terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Associe-se ao Cineclube AZouganda

São direitos dos Associados:

* Participar de todas as atividades promovidas pelo Cineclube em caráter preferencial;
* Votar e ser votado para qualquer cargo da Coordenadoria ou do Conselho Fiscal;
* Convocar a Assembléia Geral;
* Entre outros.

São deveres dos Associados:

* Pagar mensalmente as contribuições associativas;* Defender o patrimônio e os interesses do Cineclube;
* Votar por ocasião de eleições;
* Comparecer às assembléias gerais;
* Entre outros.

O que é necessário?

- Ficha de Inscrição devidamente preenchida;
- Cópia de Identidade própria ou do responsável (em caso de menores de 18 anos);
- 1 foto 3x4;
- Valor da taxa de contribuição: R$ 2,00 (dois reais).

Como fazer?

- Imprima a ficha de inscrição, anexe o que for necessário e nos entregue em mãos ou pelos Correios (entrar em contato para pegar o endereço).

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Cineclube AZouganda tem representante no Conselho Nacional de Cineclubes

Reunidos em Belo Horizonte para celebrar os 80 Anos do Cineclubismo no Brasil, representantes de 129 cineclubes em atividade em 18 estados brasileiros, participaram, entre 17 e 21 de novembro, da 27ª Jornada Nacional de Cineclubes, ao final da qual foi eleita uma nova diretoria para o CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros e reelegeram o capixaba Antonio Claudino de Jesus para comandar a entidade por mais dois anos.

Conscientes do novo cenário vivenciado pelo movimento cineclubista brasileiro, os representantes dos cineclubes presentes promoveram ainda diversas mudanças nos estatutos da entidade, entre as quais merece especial destaque a criação de nove diretorias regionais, cujos titulares e suplentes deverão, a partir de agora, representar e articular regionalmente as ações do CNC, objetivando descentralizar e fortalecer nacionalmente a entidade.

A Jornada foi prestigiada por representantes das principais entidades do audiovisual brasileiro, merecendo destaque as participações do presidente do CBC - Congresso Brasileiro de Cinema, Jorge Moreno; da presidente da ABD Nacional, Solange Lima; do coordenador do CBDC - Coalizão Brasileira Pela Diversidade Cultural, Geraldo Moraes; da APIJOR - Associação de Propriedade Intelectual dos Jornalistas, Paulo Canabrava e dos diretores do Fórum dos Festivais, Antonio Leal; da ABCA - Associação Brasileira de Cinema de Animação, Luciana Druzina; da FEPA - Fórum de Experiências Populares do Audiovisual, Márcio Blanco.

Patrocinador do evento, o Ministério da Cutura também se fez presente através da participação de Frederio Cardoso (Circuito Brasil), Caio Cesáro (Programadora Brasil) - programas vinculados a SAV - Secretaria do Audiovisual - e do representante da Coordenação de Direitos Autorais da Secretaria de Políticas Culturais, Cliffor....

Alicerçada grupos de trabalho focados na discussão dos principais temas de interesse do movimento, a programação da Jornada foi complementada pela realização de várias mesas de informação e debate que contaram com a participação de cineastas/cineclubistas e especialistas nos temas propostos, entre os quais merecem destaque os relacionados a Legislação/ Direitos do Público e ao Cineclubismo na Educação.

Dentro da programação o CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros promoveu ainda duas homenagens de caráter todo especial entregando o troféu "Paulo Emílio Salles Gomes" à duas personalidades de inegavél importância para o desenvolvimento do movimento cineclubista brasileiro: o mineiro José Tavares de Barros e o baiano Guido Araújo. O prêmio foi ainda conferido ao atual Ministro de Estado da Cultura, Juca Ferreira, que por motivos de força maior não pode comparecer ao evento.

Segundo Claudino de Jesus, presidente reeleito do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros, "Esta jornada foi sem dúvida memorável e demonstrou todo o amadurecimento e fortalecimento do cineclubismo brasileiro".

Ainda segundo Claudino, "a jornada demonstrou que o cineclunismo brasileiro avançou muito, principalmente nos últimos dois anos e que as perspectivas apontam para dias ainda melhores e para a possibilidade de implantação definitiva de políticas públicas de fomento ao cineclubismo. Finda a Jornada, sentimo-nos renovados e ainda mais entusiasmados e, sentimos este entusiasmo em todo o movimento. Agora, é trabalhar para consolidar estes avanços, que em nosso entendimento será fundamental para democratizar o acesso da população brasileira à produção audiovisual brasileira e desta forma fortalecer o cinema e a cidadania brasileiras!"

Promovido pela Associação de Cineclubes de Vila Velha e realizado pelo CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros em parceria com a Associação Curta Minas / Cineclube Curta Circuito, o evento contou também com o apoio do SESC de Minas Gerais.

Veja abaixo a composição da nova diretoria do CNC:

Diretoria do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros - Biênio 2008-2010
Chapa "Os Inconfidentes"

Presidente - Antonio Claudino de Jesus - Cineclube Guadala, Vila Velha (ES)
Vice-Presidente - Luiz Alberto Cassol - Cineclube Lanterninha Aurélio, Santa Maria (RS)Secretário Geral - João Baptista Pimentel Neto - Difusão Cineclube, Atibaia (SP)
Tesoureiro - Luciano Guimarães de Freitas - Cineclube Juparanã, Linhares (ES)
Diretor de Acrevo e Difusão - Carlos Seabra - Cineclube Vila Buarque, São Paulo (SP)
Diretora de Memória - Saskia Sá - Cineclube da ABD;ES, Vitória (ES)
Diretora de Produção - Carine Araújo Ribeiro - Cineclube Cachoeira, Cahoeira (BA)
Diretor de Formação - Felipe Macedo - CPCINE, São Paulo (SP)
Diretora de Comunicação - Daniela Fernandes - Cineclube Curta Circuito, Belo Horizonte (MG)

Suplentes:

Yuri Chamusca - Cineclube Ankito, (RJ)
Mariza Teixeira - Cineclube Participação, Vila Velha (ES)
Frank Roy Cintra Ferreira - Cineclube Darcy Ribeiro, São Paulo (SP)

Diretores e Suplentes Regionais

Região Sul

1) Rio Grande do Sul

Titular - Gilvan Dockhorn - Cineclube Vagalume, Caçcapava do Sul (RS)
Suplente - Christina Zanella (RS) - Cineclube Irmão Sol, Irmã Lua, Ijuí (RS)

2) Santa Catarina e Paraná

Titular - Thiago Skárnio (SC) - Catavídeo, Florianópolis (SC)
Suplente - Reno Luiz Caramori Filho (SC) - Cineclube Independente, Caçador (SC)

Região Sudeste

1) Espírito Santo

Titular - Antonio Lopes da Souza Neto - Cineclube Metrópolis, Vitória (ES)
Suplente - Pedro da Cunha - Cineclube Central, Vila Velha (ES)

2) Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo

Titular - Fernando Rodrigues de Oliveira - Cineclube Cinema Comentado, Montes Claros (MG)
Suplente - Cláudio Nunes de Souza (Tio Pac) - (SP)

Região Nordeste

1) Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte

Titular - Nelson Marques - Cineclube Natal, Natal (RN)
Suplente - Carolline Vieira da Silva - Cineclube da Vila, Fortaleza (CE)

2) Alagoas, Paraíba e Pernambuco

Titular - Liuba de Medeiros Santos - Tintin Cineclube, João Pessoa (PB)
Suplente - Luiz José das Chagas - Cineclube Azouganda, Nazaré da Mata (PE)

3) Bahia e Sergipe

Titular - Gleciara de Aguiar Ramos - Cineclube Roberto Pires, Salvador (BA)
Suplente - Aline Nazaré Santos - Saphusfilmes, Salvador (BA)

Região Centro Oeste

1) Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal

Titular - Pablo Feitosa Nunes Amorim - Cine Roots, Brasília (DF)
Suplente - Ana Arruda Neiva Marques - Cineclube Bancários, Brasília (DF)

Região Norte

2) Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia, Tocantins e Pará

Titular - Afonso Gallindo - Cineclube da ABD;PA, Belém (PA)
Suplente - Myrella França - Cine Oca, Porto Velho (RO)


Belo Horizonte, 21 de novembro de 2008.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Encerramento das exibições para 2008

Olá, pessoas!

devido ao encerramento do ano letivo da UPE, o Cineclube AZouganda finalizou no último dia 13 as exibições na FFPNM para o ano de 2008. Ao todo foram realizadas 12 sessões dentro do calendário anual e 5 exibições extras como expresso na relação abaixo:

1. Ópera do Malandro - 26/02

2. Maconha - 12/03 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/07/maconha.html

3. Garganta Profunda (Censurado!)/ Exibição de "Dumbo" - 11/04 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/07/maconha.html

4. O Enigma de Kaspar Hauser - 14/05 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/08/exibio-do-dia-14-de-maio-de-2008.html

5. A História Sem Fim - 28/05 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/08/histria-sem-fim.html

6. Baile Perfumado - 12/08 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/08/baile-perfumado.html

7. Taxi Driver - 27/08 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/08/crtica-taxi-driver.html

8. 11 de Setembro - 11/09 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/09/prxima-exibio-11-de-setembro-110901.html

9. Amor à Flor da Pele - 26/09 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/09/prxima-exibio-amor-flor-da-pele.html

10. O Encouraçado Potemkin - 14/10 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/09/prxima-exibio-o-encouraado-potemkin.html

11. Akira - 29/10 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/10/prxima-exibio-akira-291008.html

12. II Mostra AZ de Curta-Metragem - 13/11 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/11/ii-mostra-az-de-curta-metragem.html


EXTRAS:


- VIII Semana de História da FFPNM - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/08/cineclube-az-na-viii-semana-de-histria.html

- Turma "História Social da Literatura e da Arte - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/09/exibio-extra-250908.html


Mas quem disse que a Coordenação do AZ tira férias? Continuaremos trabalhando em nossas pesquisas fílmicas e em uma nova forma de organização que irá trazer bons e novos frutos para o Cineclube AZouganda.

Agradecemos o apoio recebido durante todo o ano das seguintes pessoas/instituições:

- Apoio Técnico da FFPNM;
- Centro Acadêmico de História - Gestão "O Engenho";
- Direção da FFPNM;
- Diretório Acadêmico Gregório Bezerra - Gestão "A Ponte";
- Rádio Comunitária Alternativa FM;
- Reitoria da UPE;
- Todos os alunos da FFPNM.

E vamo simbora rumo ao 4º aniversário!

Abraços,

Amanda Ramos
Coordenação Cineclube AZouganda
Diretora de Comunicação da FEPEC.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

II Mostra AZ de Curta-Metragem


13 de novembro, quinta-feira

Quadra da FFPNM, às 19h30


Tendo como objetivo incentivar e estimular a produção audiovisual de nossa faculdade, bem como de nosso estado, além de ampliar os espaços de exibição de curtas-metragens e incitar a formação e permanência de platéias, o Cineclube AZouganda orgulhosamente apresenta:


II Mostra AZ de Curta-Metragem


Programação:



1. Mais Um Encontro da Família (Documentário, Recife, 2006)

Um registro pessoal da noite de 15 de Janeiro de 2006 na Festa Cubana do Clube Bela Vista. A família da periferia de Olinda e Recife se encontra há mais de dez anos, nas noites de domingo, para todos juntos dançarem os ritmos de Cuba.

Duração: 13 minutos
Direção: Felipe Peres Calheiros

Roteiro: Evandro Dunoyer, Felipe Peres Calheiros, Paulo Sano, Rafael Travassos e Sérgio Santos

Edição: Evandro Dunoyer, Felipe Peres Calheiros, Paulo Sano e Sérgio Santos

Seleção Oficial da 7ª Mostra Taguatinga-DF de Cinema e Vídeo, da 5ª Mostra 14 BIS, do Festival de Vídeo de Guaíba-RS 2006, Festival Internacional de Cinema de Arouca – Portugal 2006; Festival de Cinema de Santos CINEME-SE 2007, do 12º Festival Brasileiro de Cinema Universitário, da 3ª MOSTRA MOSCA – Mostra Audiovisual de Cambuquira, 12º Festival do Filme Etnográfico-RJ, 2007, Mostra Curta Audiovisual de Campinas-SP; exibição no programa CURTA PE da TVU-PE, 2006, e no programa ZOOM da TV Cultura, 2007.

http://www.coletivoasterisco.blogspot.com/


2. Pobre Rapaz (Ficção, Recife, 2007)

Uma obra simples, mas com um profundo tema abordado: os sentimentos humanos. A anormalidade fora do seu tempo traz ao nosso Pobre Rapaz um conflito existencial em busca da felicidade.

Duração: 11 minutos
Direção: Arthur Lira
Roteiro: Arthur Lira
Co-Direção: Alfredo Cardim, Max dutra, Raphael Alex
Elenco: Alfredo Cardim, Nathalia Dielú, Alex Bob, Max Dutra, Renata Almeida, Priscila Bezerra, Ailios, Alexandre Guedes, Manney Victor, Walter Henrique, Wagner Paulino, Arthur Lira e Manuela Maimoni.
Edição: Raphael Alex
Fotografia: Raphael Alex


3. José Brasil (Ficção, São Paulo, 2008)

"José Brasil" conta a história de José Euristiano, que chega a uma cidade grande, fugindo da miséria de seu vilarejo. Ao se deparar com a nova cidade e todas suas novidades, enfrenta a violência, descobre seu verdadeiro "eu", e assim ele decide voltar para sua cidade natal.

Duração: 23 minutos
Direção e Roteiro: Daniel de AlmeidaElenco: Josias Dourado, Baby, Walter Rhis, João Batista

Realização: SETFILM


4. O Reflexo DORA (Ficção, Recife, 2008)


Dora vive refletindo sobre a natureza humana, em que não existe certo ou errado. Ela não quer que as pessoas a vejam por dentro, pois seu interior é imperfeito, mostrando para a sociedade apenas seu exterior que é perfeito.
Curta-metragem baseado no livro O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde.
Trabalho realizado na Faculdade Maurício de Nassau como conclusão da cadeira “História da Arte”, 3º Período, Publicidade e Propaganda.

Duração: 5 minutos
Direção e Roteiro: Arthur Pelópidas.
Elenco: Fernanda Mélo como Dora,
Figurantes: Alessandra Queiroz; Eliana Queiroz; Elias Ferreira; Júlio César; Mirelle Queiroz; Ricardo Queiroz; Ronaldo Queiroz.
Edição: Arthur Pelópidas; Felipe Viégas e Lucas Rangel.


5. RECICANNABIS - A Marcha da Maconha (Documentário, Recife, 2008)

Registro documental da marcha pela descriminalização do uso da maconha, que aconteceu no dia 04 de Maio de 2008, na cidade do Recife. O vídeo, assim como a marcha, não tem a intenção de fazer apologia ao uso da droga, resume-se essencialmente ao registro do momento histórico e defende única e exclusivamente a democratização da informação e a liberdade de expressão.

Duração: 17 minutos
Direção: Alexandre Guterres, Dimas Mützenberg e Leandro Navarrete
Edição: Alexandre Guterres, Leandro Navarrete, Silvinha Rangel, Bruno Tavares
Produção: Sete Filmes



6. Favor Não Dar Comida Aos Animais (Experimental, Recife, 2007)

O vídeo enfoca os hábitos alimentares dos recifences e os diversos aspectos da culinária popular. Sem diálogos ou depoimentos, a estética do curta se resume a imagens fortes, edição frenética e uma trilha sonora que foge dos padrões convencionais, dando uma aparência universal às imagens tipicamente recifences. "Favor não dar comida aos animais" é o primeiro experimento audiovisual da produtora independente SETE FILMES.

Duração: 8 minutos
Direção e Concepção: Alexandre Guterres, Dimas Mützenberg e Leandro Navarrete
Edição: Alexandre Guterres, Dimas Mützenberg e Leandro Navarrete
Produção: Sete Filmes


7. Júlio César e a Noite Passada (Ficção, Recife/Salvador, 2007)

Confuso e sem memória, Júlio César acorda na manhã seguinte. Agora em uma corrida desenfreada contra o tempo, tem que confiar em sua mente para guiá-lo pelos acontecimentos da noite passada e descobrir como seu amigo André e uma garota sem rosto se encaixam nessa trama.

Duração: 15 minutos
Direção e Edição: Tito Ferradans
Roteiro: Felipe Voodoo
Elenco: Diego Orge, Tito Ferradans, Fábio Galvão e Jullyana Bastos
Produção: Paperball Studios

http://paperballp.wordpress.com/julio-cesar-e-a-noite-passada


8. Poema Alucinógeno (Vídeo-poesia, Recife/Timbaúba/2008)

Melancolia? Desespero? Alucinação? Vídeo poesia.
Interpretação de Tione Oliveira para a poesia escrita por Júlio Melo, “Poema Alucinógeno”.

Duração: 2 minutos
Direção: Vanessa Jill
Roteiro: Vanessa Jill
Edição: Júlio Melo
Elenco: Tione Oliveira

http://juliomeloem.blogspot.com/


SERVIÇO:


Evento: II Mostra AZ de Curta-Metragem
Data: 13 de Novembro de 2008

Local: Quadra da FFPNM-UPE, Nazaré da Mata

Hora: 19h30 às 21h30

Entrada: Gratuita



Cineclube AZouganda:






Fones: (81) 9950-0166 (Amanda) ou (81) 8770-8953 (Luiz)

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Cineclube AZouganda é um dos participantes da 27° Jornada Nacional de Cineclubes

Entre 17 e 21 de novembro, cerca de 200 cineclubes estarão reunidos no SESC Venda Nova em Belo Horizonte para celebrar a 27 Jornada Nacional de Cineclubes em comemoração aos 80 anos de cineclubismo no Brasil.

Promovido pela Associação de Cineclubes de Vila Velha e realizado pelo CNC - Conselho Nacional de Cineclubes em parceria com o Curta Minas - Cineclube Curta Circuito, o evento contará ainda com a participação das principais entidades do audiovisual brasileiro e de autoridades das diversas esferas governamentais, em especial da SAV - Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, patrocinadora do evento.

Segundo Claudino de Jesus, presidente do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros, a Jornada acontece num momento em que o cineclubismo brasileiro vive um momento de fortalecimento e expansão e no qual o Conselho tem muitas vitórias a comemorar e consolidar. "É gratificante verificar que em apenas quatro anos, o movimento cineclubista brasileiro além de se rearticular nacional e internacionalmente, conseguiu o reconhecimento do estado e da sociedade brasileira, em especial do setor audiovisual, que parece cada vez mais compreender a importância da atividade e a necessidade de respeito aos direitos do público".

"Esta jornada será sem dúvida memoravél. O movimento tem muito a comemorar. Avançamos muito, principalmente nos últimos dois anos. E as perpectivas, com o Circuito Brasil, o Pontão Cineclubista, a Filmoteca Carlos Vieira, editais federais, estaduais e municipais, apontam para dias ainda melhores e para a possibilidade de implantação de políticas públicas perenes de fomento ao cineclubismo. Estamos entusiamados e sentimos este entusiasmo em todo o movimento. Vai ser uma grande jornada!" - completa.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Diário do Nordeste destaca os 80 anos do cineclubismo no Brasil

CINECLUBES

Luz no fim do túnel

O cineclubismo completa, em 2008, 80 anos no Brasil. Ao longo de sua história, o movimento cresceu, sofreu perdas, lutou contra a ditadura e a favor da democracia, perdeu a batalha para o VHS, se desarticulou e renasceu das cinzas nos anos 2000. Uma longa história e uma tremenda influência na criação de uma cultura cinematográfica nacional. Diante de um cenário pavoroso, que mostra que cerca de 92% da população brasileira não tem acesso ao cinema, o Caderno 3 deste domingo propõe uma análise sobre o movimento, debate políticas públicas e aponta algumas das opções que a população de Fortaleza tem em relação a cineclubes em atividade na cidade. As opções animam, a variedade é grande. A capital cearense não é mais aquela dos tempos áureos do Clube de Cinema de Fortaleza, as salas de cinema migraram das ruas para os grandes shoppings centers e a programação não deixa muito escolha. Mas o movimento cineclubista não dá a luta como vencida e chega aos 80 anos em plena forma, como um modelo alternativo inclusivo de exibição e que privilegia o nosso cinema nacional.

Confira a ampla matéria publicada neste domingo em: http://diariodonord este.globo. com/materia. asp?codigo= 586081

Boa leitura

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Cineclubismo é novidade no Edital da FUNDARPE

Fundarpe amplia recursos para Audiovisual em 90% em relação a 2007

A Fundarpe (Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco) ampliou os recursos para o edital do Audiovisual em 90% comparado ao ano passado. Agora, a instituição conta com R$ 4 milhões para distribuir entre os projetos aprovados --em 2007 o valor era de R$ 2,1 milhões.

Serão beneficiadas as propostas aprovadas em curta e longa-metragem, produtos para TV e iniciativas em formação/difusão e prática de cineclubismo.

Parte do Programa de Fomento à Produção Audiovisual de Pernambuco, o anúncio da abertura da segunda edição do edital foi feito na manhã da última quarta-feira (29), no Museu do Estado de Pernambuco (Mepe), pela presidente da Fundação, Luciana Azevedo.

O 2º Programa de Fomento à Produção Audiovisual de Pernambuco contemplará todas as fases de execução, pesquisa, produção e difusão e também todos os segmentos da cadeia produtiva do audiovisual.

INSCRIÇÕES

Poderão participar do edital do Audiovisual pessoas físicas jurídicas pernambucanas ou residentes ou sediadas no estado há, no mínimo, um ano. No caso dos longas-metragens, será exigida a apresentação por pessoa jurídica, com sede em Pernambuco há, pelo menos, um ano.

O regulamento e o formulário de inscrição estão disponíveis no site da Fundarpe (www.fundarpe.pe.gov.br). As inscrições poderão ser feitas na sede da instituição, localizada na Rua da Aurora, nº 463/469, Boa Vista, das 8h às 12h e das 14h às 17h, entre os dias 8 e 16 de dezembro. Também serão aceitas propostas por meio de Sedex, postadas até o último dia de inscrição.

DISTRIBUIÇÃO DE VERBAS

Ao todo, R$ 1,9 milhão será destinado à categoria Longa-Metragem; R$ 700 mil para projetos de Curta-Metragem; R$ 840 mil para projetos de Produtos para TV; R$ 530 mil para a categoria Difusão e Formação; e R$ 30 mil para Desenvolvimento do Cineclubismo.

Este ano, cada etapa dos projetos em Longa-Metragem terá um teto. Para a fase de Pesquisa, o valor máximo será de R$ 30 mil; em Produção o montante é de R$ 520 mil por projeto; já as propostas de Finalização não deverão ultrapassar os R$ 300 mil e as de Distribuição os R$ 150 mil. No caso da realização integral do filme, o teto é de R$ 1 milhão.

Os interessados em inscrever projetos em Curta-Metragem deverão apresentar propostas para produção e/ou finalização. Já na categoria Difusão e Formação – festivais e mostras de cinema ou vídeo, e de oficinas, cursos e seminários ligados à área e prensagem e distribuição de DVD de obras já produzidas – somente serão aceitos trabalhos de realização integral do projeto.

A realização de todas as fases do projeto também é aplicada à categoria Produtos para TV, que corresponde à elaboração de minisséries, microsséries, especiais para TV, séries de documentários, telefilmes, com qualquer duração destinada a exibição em canais de televisão brasileiros em ficção, documentário ou animação.

PATRIMÔNIO

Os interessados em inscrever Produtos para TV também poderão apresentar propostas para dois documentários específicos, no valor máximo de R$ 70 mil cada.

O primeiro será uma série de 12 mini-documentários sobre o patrimônio imaterial pernambucano, incluindo o Maracatu Rural, Maracatu Nação, Caboclinho e Cavalo-Marinho, manifestações candidatas ao título de Patrimônio Imaterial Nacional junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O segundo documentário (com 52 minutos de duração) deverá ser sobre Mestre Salustiano, rabequeiro pernambucano eleito Patrimônio Vivo em 2005 e que morreu em agosto deste ano.

CINECLUBISMO

O Cineclubismo ganhou destaque no edital deste ano por meio de uma nova categoria. A linguagem terá valores específicos com o objetivo de incentivar a prática em todo o Estado. Haverá três modalidades na área: Criação de Cineclubes, Manutenção de Cineclubes e Projetos de Integração de Linguagem nos Cineclubes. Cada projeto terá o teto de R$ 6 mil, totalizando R$ 30 mil.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Próxima Reunião: 02/11/08

No próximo domingo (02/11/08) haverá reunião Ordinária do Cineclube AZouganda na casa de Nando às 14h.

A casa de Nando fica no bairro do Cabanga. Maiores informações: 8705-3346 (Nando) ou 9950-0166 (Amanda).

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O Cineclube AZouganda quer exibir seu Curta-Metragem

ATENÇÃO REALIZADORES

Até o dia 7 de novembro, o Cineclube AZouganda receberá vídeos para exibição na II Mostra AZ de Curta-Metragem. O evento será realizado dia 13 de novembro, na quadra da FFPNM-UPE, a partir das 19h30.

O tema é livre, com foco na pluralidade da produção cinematográfica, abrindo espaço para diferentes trabalhos, de todos os gêneros. Os vídeos devem estar em formato DVD.

Para participar da II Mostra AZ de Curta-Metragem, os interessados devem entrar em contato com a Coordenação do Cineclube AZouganda:

E-mail: cineclubeazouganda@yahoo.com.br
Blog: http://www.cineclubeazouganda.blogspot.com
Fotolog: http://www.fotolog.com/cine_azouganda
Grupo de Discussão: http://br.groups.yahoo.com/group/cineclube_azouganda/
Fones: (81) 9950-0166 (Amanda) ou (81) 8770-8953 (Luiz)

SERVIÇO:

Evento: II Mostra AZ de Curta-Metragem
Data: 13 de Novembro de 2008
Local: Quadra da FFPNM-UPE, Nazaré da Mata
Hora: 19h30 às 21h30
Entrada: Gratuita

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Vitória do Movimento Cineclubista Pernambucano!

Pessoal, foi criada a Categoria Cineclubista no Edital de Fomento do Audiovisual de Pernambuco, resultado do Adendo Cineclubista elaborado pela FEPEC - Federação Pernambucana de Cineclubes e que recebeu o apoio da FUNDARPE.

Essa ação pública governamental é inédita dentro do Movimento Cineclubista Brasileiro que, neste ano, completa 80 anos!

A cerimônia do lançamento deste edital será na próxima quarta-feira, como segue abaixo:

O Governo de Pernambuco e a Fundarpe - Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco - convidam para a cerimônia de lançamento do 2º EDITAL DO PROGRAMA DE FOMENTO À PRODUÇÃO AUDIOVISUAL DE PERNAMBUCO. O edital terá o valor de R$ 4 milhões distribuídos para filmes de longa-metragem, curta-metragem, produtos para TV, difusão e formação.
PRÓXIMA QUARTA-FEIRA, DIA 29-10-2008
NO MUSEU DO ESTADO DE PERNAMBUCO - 10H

Confira na íntegra o texto do Edital direcionado a categoria cineclubista:

CAPÍTULO VIII
CATEGORIA DESENVOLVIMENTO DO CINECLUBISMO

Art. 14
– Poderão concorrer na categoria desenvolvimento do cineclubismo pessoas físicas ou jurídicas nas modalidades:

I. criação de cineclubes;
II. manutenção de cineclubes;
III. projetos de integração de linguagens nos cineclubes.

Parágrafo Primeiro: Cada projeto poderá ter o teto máximo de até R$ 6.000,00 (seis mil reais);

Parágrafo Segundo: Poderão inscrever-se nas modalidades manutenção de cineclubes e integração de linguagens nos cineclubes, os cineclubes em atividade e os pontos de difusão e exibição, sendo exigida a comprovação de existência da entidade há, no mínimo, um ano, através de material de divulgação ou lista de presença de público ou fotos/imagens ou programação, e o estatuto ou regimento interno com assinaturas reconhecidas em cartório dos membros da comissão de diretoria que norteará as atividades do cineclube;

Parágrafo Terceiro: No ato da inscrição, deverá ser entregue uma carta proposta, elaborada pelo cineclube – ou grupo/ coletivo - solicitante, na qual serão descritas as características das atividades que serão desenvolvidas, priorizando o fortalecimento do cineclube como um espaço de acesso à cultura e informação, e, quando couber, uma agenda de programação das atividades de integração de linguagens a serem desenvolvidas.

Art. 15 – Os recursos destinados à modalidade de criação de cineclubes somente poderão ser investidos na viabilização de ações relativas às atividades cineclubistas – aluguel de equipamentos, filmes -, bem como divulgação de sessões, impressão de críticas e artigos, entre outros ficando vedada a aquisição de bens móveis e imóveis com o recurso supracitado.

Parágrafo Primeiro: Serão exigidos no ato da inscrição para criação de cineclubes, além dos referidos nos parágrafos do Art.16, os seguintes documentos,:


I. prova da existência – carta de anuência do proprietário ou locatário do imóvel - de um local apto à instalação do cineclube, adequado para realização das sessões e demais ações;

II. estatuto social ou regimento interno com assinaturas reconhecidas em cartório dos membros da comissão de diretoria que norteará as atividades do cineclube;

Parágrafo Segundo: Nesta modalidade, o proponente deverá constituir diretoria para o Cineclube, composta por, no mínimo, três pessoas, sendo exigido que ao menos duas delas sejam maiores de dezoito anos ou emancipadas, devendo, ainda, anexar a comprovação da constituição da diretoria, devidamente registrada em cartório;

Art. 16 - O patrocínio para a modalidade de manutenção de cineclubes será destinado a pessoas físicas ou jurídicas que já desenvolvam algum tipo de atividades de difusão audiovisual. E devem ser investidos na viabilização de ações relativas à atividade cineclubistas, bem como divulgação de sessões, impressão de críticas e artigos etc.

Art. 17 - A modalidade de projetos de integração de linguagens nos cineclubes destina-se a extensão da atividade cineclubista no que tange a integração com outras linguagens como eventos musicais, dança, seminários, esquetes teatrais, exposições e manifestações artísticas em geral.

Parágrafo Único: Serão exigidos nesta modalidade anexos referentes às atividades de integração de linguagens, bem como currículo do artista/banda, carta de adesão, programação das atividades etc.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Próxima Exibição: AKIRA (29/10/08)



29 de outubro, quarta-feira


Quadra da FFPNM, às 19h30
ENTRADA GRATUITA






Comemorando a seu modo o Dia Internacional da Animação - D.I.A., o Cineclube AZouganda orgulhosamente apresenta: Akira





Futuro do Pretérito
Por Aluísio Gomes Jr.*


Vocês se lembram dos Jetsons? Aquele desenho com carros voadores, cão-robô, empregada-robô, família americana perfeita. Pararam para pensar que esse futuro idealizado por William Hanna e Joseph Barbera era para estar acontecendo agora? Bom, não sei vocês, mas não tenho visto nenhum carro voando por aí. O futuro visto numa obra de arte tem mais haver com o tempo em que foi concebido do que com uma idéia mediúnica do artista. Quando Os Jetsons foram ao ar pela primeira vez nos EUA, os americanos ainda viviam em uma época anterior a morte dos Kennedys, Vietnã e Revoluções (Social, Cultural e Sexual). Já quando Katsuhiro Otomo dirigiu Akira em 1988, o buraco era bem mais embaixo.

Nos anos 8o o mundo estava de ressaca. Depois de tomar todas nas duas décadas posteriores, ele resolveu dá uma guinada conservadora. O futuro era negro como se podiam ver em Blade Runner de Ridley Scott ou no livro Neuromancer de William Gibson. Ou dark, palavra mais em moda na época. Mas nenhuma outra obra descrevia melhor esse sentimento de final dos tempos da “década perdida” quanto o Akira de Otomo. Akira é puramente oitentista no que isso possa ter de melhor. O filme mistura todos os elementos primordiais da literatura cyberpunk e animação japonesa dos anos 80: mundo pós-guerra, sociedade em crise, corrupção, drogas, sistema militarizado e alienação da juventude.

O enredo se passa em 2031 em Neo-Tóquio, uma Tóquio reconstruída após a original ter sido destruída na III Guerra Mundial. Otomo desenha/fotografa essa Neo-Tóquio em fortes tons de roxo, marrom e verde tal qual Alan Moore e Dave Gibbons fizeram com Watchmen. Os protagonistas da história são dois jovens de uma gangue de motoqueiros, Kaneda e Tetsuo. Após um acidente com uma misteriosa criança, Tetsuo é levado para instalações militares onde irá desenvolver poderes inatos. Não vou contar mais para não entregar a sobremesa antes do almoço, mas o interessante a partir desse ponto é como Otomo desenvolve uma mistura de discussão holístico-religiosa, comentários sociais com cenas de ação de tirar o fôlego. Quem pensou que isso pode ter servido de inspiração para Matrix, acertou em cheio. Os Irmãos Wachowsky, diretores de Matrix, são fãs confessos de Akira. Assim como o filme hollywoodiano, os pensamentos filosóficos da animação não resistem a um debate mais profundo. Mas qual moleque, seja de 10 ou 50 anos, se importa com isso quando vê Kaneda correndo na clássica moto vermelha.

Não apenas em Matrix nós vemos sinais de Akira na filmografia mundial. A influência mais óbvia é em animes japoneses de ficção científica como NeoGenenis Evangelion e Ghost in Shell, mas quando você vir Uma Thurman pilotando uma moto pelas ruas de Tóquio em Kill Bill, pode ter certeza que a inspiração do diretor Quentin Tarantino veio desse clássico da animação nipônica. Talvez, porque o futuro que nós enxergamos hoje esteja muito mais para o apocalipse de Akira do que para a vida suburbana dos Jetsons.


*Jornalista Pernambucano e Coordenador do Cineclube AZouganda

Direção: Katsuhiro Otomo


Ano/Origem: 1988/Japão


Gênero: Animação


Duração: 124 min





Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=qT_SLtKoeVY








O D.I.A (28 de outubro) comemora o aniversário de 116 anos da primeira projeção pública mundial de imagens animadas, em 1892. O pioneiro realizador Emile Reynaud promoveu com seu teatro óptico, no Museu Grevin, em Paris, a proeza de exibir desenhos animados três anos antes do cinematógrafo – o pai do cinema moderno - ser apresentado pelos irmãos Lumiere.








Cineclube AZouganda:





Orkut: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=70383397


E-mail: cineclubeazouganda@yahoo.com.br


Blog: http://www.cineclubeazouganda.blogspot.com


Fotolog: http://www.fotolog.com/cine_azouganda


Grupo de Discussão: http://br.groups.yahoo.com/group/cineclube_azouganda/

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Próxima Reunião: 18/10/08

No próximo sábado (18/10/08) haverá reunião ordinária do Cineclube AZouganda na casa de Nando às 14h.

A casa de Nando fica no bairro do Cabanga. Maiores informações: 8705-3346 (Nando) ou 9950-0166 (Amanda).

Cinefilia: Cineclubes Ressurgem

A matéria abaixo foi ao ar no dia 14 de outubro, no site www.revistaogrito.com e contou com a participação de Amanda Ramos/Alves (Cineclube AZouganda e Diretora de Comunicação da FEPEC); Otávio Portugal (Cineclube Revezes e Membro do Conselho Fiscal da FEPEC), Gê Carvalho (Cineclube Amoeda Digital e Presidente da FEPEC), entra outros.

Vale a pena ler até o final!


Cinefilia: Cineclubes ressurgem

14 de October de 2008















PARA DISCUTIR CINEMA


Cineclubes resistem ao tempo e falta de público


Por Lidianne Andrade


Depois da chegada dos complexos UCI de cinema aos shoppings da capital pernambucana, não havia mais desculpas para não assistir filmes: mais de 10 salas de exibição com uma variada programação de películas recém saídas do forno. Muitos dos cinemas com grandes prédios e estruturas belíssimas, com direito a pipoqueiro na porta e cambista, foram extintos e vendidos por falta de público, a exemplo dos clássicos do centro do Recife Cine Veneza e Moderno. Poucos resistiram como o São Luiz da Rua da Aurora, que fechou suas portas no ano passado (sem previsão de ser reaberto, apesar de novos projetos em andamento). Porém, um espaço para exibição e discussão da sétima arte nunca deixou de existir: os cineclubes, locais alternativos para exibição de filmes e, logo em seguida, um gostoso bate papo.


Desde a criação do primeiro cineclube no Brasil, o carioca Chaplin Clube, com sua fundação datada de 13 de junho de 1928, o movimento só tendeu a crescer. Atualmente as salas alternativas de exibição alcançaram a marca de 169 em todo o Brasil, pelo menos os registrados no Conselho Nacional de Cineclubes. O conselho não age como entidade reguladora que cria critérios para aprovação, já que a atividade é livre e pode acontecer em qualquer lugar, desde que tenha público e um filme com debates posteriores ou antecedentes. O CNC promove encontros entre os organizadores e ajuda em caso de problemas, como os envolvendo direitos autorais para exibição. “É um órgão apenas para ajudar em eventualidades. Não age como repressor ou ditador de padrões, porque não há padrão e na prática qualquer um pode montar seu cineclube, é uma atividade livre e o mais legal é isso”, explica Amanda Alves, uma das coordenadoras do cineclube Azouganda (Nazaré da Mata) e diretora de comunicação da Federação Pernambucana de Cineclubes, órgão recém criado no 1º Encontro Pernambucano de Cineclubes, que aconteceu em julho deste ano, no Festival de Cinema de Triunfo.


A entidade pernambucana, assim como a força dos cineclubes, ainda é pequena, mas constante. “Já contamos com nove cineclubes inscritos dos cerca das 15 existentes no Estado, um número significativo para instituições sem fins lucrativos”, conta Amanda. Vale ressaltar que existem muitos clubes ainda não cadastrados ou mesmo divulgados, mas firmes e fortes. Alguns nem tão desconhecidos assim, como o Revezes, que funciona na Universidade Católica de Pernambuco e completa 10 anos em março de 2009. Fundado pelos jornalistas Silvana Marpoara, Luiz Joaquim e o colunista de O Grito! Alexandre Figueirôa, já passou por diversas mãos até chegar na coordenação atual do estudante do 5º período de jornalismo da instituição Otávio Portugal. Assim como a maioria dos cineclubes, surgiu no meio universitário, ambiente mais propício para discussão pelo própria suscetibilidade para debates do local, além de espaço disponível para projeção. Com sessões quinzenais e sempre seguindo a linha de filmes alternativos, exibe desde películas brasileiras como Ônibus 174 a europeus inéditos, como o francês Le Chanson D´amor.


Infelizmente, o Revezes resiste ao tempo e à força de vontade dos seus coordenadores. A frente do projeto desde o começo desse semestre, Otávio é sincero sobre o número de pessoas nas sessões: “Exibimos filmes para em média 10 pessoas. Às vezes desanima sim, mas são sessões em horário de aula e de filmes que já passaram no cinema. Os presentes são apenas aqueles que querem discutir cinema e partilhar conhecimento. Um dia fiquei surpreso quando apareceram 20 pessoas na exibição do making off de Linha de Passe, um material exclusivo”, conta Otávio. “Mas nada que desanime, cineclube é para quem gosta mesmo e cumpre sempre seu papel principal: discutir cinema”, completa.


Ambiente de discussões - Nada de salas lotadas como em pré-estréias famosas nas portas dos cinemas, onde os ingressos são vendidos muitas vezes com antecedência. Nos cineclubes, com entrada gratuita em sua maioria, os grupos são reduzidos, só freqüenta mesmo quem curte falar sobre a sétima arte. “São ambientes para conversar, tirar dúvidas e trocar conhecimento. O cineclube deve ajudar a formar uma consciência crítica e dar bagagem às pessoas. Isso só se consegue vendo filmes e discutindo”, comenta o crítico de cinema e editor do portal PE360graus Rodrigo Carreiro. “A idéia básica é expandir a cabeça dos cinéfilos para melhor usufruir dos filmes, além de apresentar novidades sob uma ótica curatorial. De cineclubes saíram bons cineastas”, comenta o critico Luiz Joaquim, que, diga-se de passagem, remete ao cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho, freqüentador de um dos cineclubes mais famosos daqui na década de 80, o Jurando Vingar. A mesma roda de conversa gerou outros nomes da cena áudio visual pernambucana como Paulo Caldas, Lírio Ferreira e Cláudio Assis.


Mas nem todos agem como palco de discussão. O Azouganda, de Nazaré da Mata vem preencher uma lacuna de moradores e estudantes que não dispõem de dinheiro para locomoção até Recife para assistir filmes. Fundado há três anos, funciona dentro das dependências da Universidade de Pernambuco (UPE), com exibições quinzenais. “Nosso maior freqüentador é um cabloco de lança de Nazaré que tem muita dificuldade de leitura, mas assiste a todos os filmes (até mesmo os legendados) e sempre comenta depois com agente”, conta Amanda Alves, uma das coordenadoras. Ao contrário dos clubes de discussão da capital, o Azouganda leva em público números de sucesso entre os cineclubistas, com sessões variando entre 50 e 60 pessoas. “Nosso público é alto, mas sabemos que não é apenas amor à sétima arte: muitos deles são de cidades vizinhas que não tem cinema e outros são alunos que simplesmente não querem assistir aula”, conta a coordenadora.Sabendo da necessidade do contato com o cinema do público local ser maior que as discussões teóricas, já que muitos tem apenas o ensino fundamental, o Azouganda exibe de tudo, não apenas filmes fora do grande circuito. “Nossa sessão mais cheia foi com a exibição de A Hora do Pesadelo, com 120 pessoas assistindo”, comenta.

Salas vazias – Infelizmente salas lotadas não são a realidade dos cineclubes locais. A média nacional é 30 pessoas por sessão, segundo dados da Federação Pernambucana de Cineclubes. Muitos deixaram de existir, como o Barravento, da Universidade Federal de Pernambuco, e o sem nome definido da Aeso, em Olinda, por falta de público. “Salas lotadas não é o nosso alvo, queremos que as pessoas, mesmo que não assistam ao filme todo, fique para o debate pós-exibição”, declara Otávio, do Revezes.
Mas pouco importa um grande público desde que a função principal de um cineclube seja cumprida: trocar conhecimento. “Há pessoas que pensam que colocar um projetor na rua e exibir filme é um cineclube. O que importa é o debate, a discussão, esta é a principal característica de um cineclube”, explica Ge Carvalho, presidente da Federação Pernambucana de Cineclubes e um dos organizadores do Amoeda Digital (no momento com suas atividades paralisadas para mudança de sede), que alcançava a média de 40 pessoas por sessão. “O primeiro 1° Encontro de Cineclubes de Pernambuco foi criado para tentar unir as entidades em atividade e também deixar claro valores quanto a sua função. Um cineclube é um espaço de áudio visual para debater informações, propagar idéias e, de certa forma, modificar o ambiente em que está inserido. Não é só para exibir filmes. Claro que não é uma proposta de mudar o mundo, mas de certa forma mudar a arte”, diz Ge em entrevista por telefone.
Atualmente, acredita-se que Pernambuco alcance a marca de 16 cineclubes, um numero que deve crescer nos próximos anos. “A proposta da federação é criar um cineclube pelo menos em cada cidade. Acreditamos que o Estado está com uma atividade forte na cena audiovisual e a atividade cineclubista tende apenas a crescer. Vamos em cada cidade, do litoral ao sertão, para conscientizar da importância do papel da sétima arte além do quanto importante pode ser a presença de um cineclube em sua cidade, o quanto é possível aprender com a atividade”, explica Gel. Por hora, a federação espera que as pessoas procurem o órgão para um cadastro ou mesmo informações de como criar um.
Para os que sentem dificuldade em manter seus cineclubes, Ge deixa um conselho: “O que falta sempre é organização. Com o sem federação, é preciso saber articular e fazer bons contatos. Organizar datas e cumprir, divulgar e contar com um bom grupo na coordenação. Um cineclube é igual a qualquer empresa administrativa, precisa de trabalho para acontecer”, explica.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Edital Aberto: Mande seu vídeo!

Fundarpe abre edital para 10º Festival de Vídeo de Pernambuco

Iniciativa em parceria com a Prefeitura do Recife vai distribuir R$ 37,5 mil entre os melhores curtas pernambucanos. Inscrições começam no dia 10 de novembro

Assessoria de Imprensa

A Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), em parceria com a Prefeitura do Recife, lança nesta terça-feira (dia 30 de setembro), o edital do X Festival de Vídeo de Pernambuco. O evento, considerado uma importante vitrine para novos talentos do audiovisual no Estado, vai distribuir R$ 37,5 mil para os melhores trabalhos de curta-metragem, nas categorias Documentário, Videoclipe, Ficção, Experimental e Animação.
Os interessados em participar, deverão realizar a inscrição entre os dias 10 e 14 de novembro, no Teatro do Parque, na Gerência de Multimeios, que fica na Rua do Hospício, 81, Boa Vista. Também serão aceitas propostas enviadas pelos correios, via Sedex, com data de postagem até o último dia de inscrição, endereçadas à sede da Fundarpe, lolcalizada na Rua da Aurora, nº 463/469, Boa Vista, CEP: 50.050-000.
Poderão concorrer os vídeos produzidos em Pernambuco, a partir do ano de 2006, e com duração máxima de 20 minutos. Os concorrentes poderão inscrever até dois vídeos. O primeiro colocado de cada categoria receberá um prêmio no valor de R$ 3,5 mil; e o segundo e o terceiro lugares receberão R$ 2,5 mil e R$ 1,5 mil, respectivamente.
As propostas, inicialmente, vão ser apreciadas por uma Comissão de Seleção, que escolherá os trabalhos aptos a serem exibidos na Mostra Competitiva, a ser realizada entre os dias 1º e 3 de dezembro, no Teatro do Parque. Em seguida, uma comissão julgadora, formada por cinco membros com experiência no setor Audiovisual, julgará os melhores de cada categoria. O resultado final será anunciado até o dia 6 de dezembro.

Baixe o regulamento e a ficha de inscrição no site da Fundarpe ( http://www.fundarpe.pe.gov.br/ ) ou na página da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br). Outras informações, através dos telefones (81) 3184.3074 e 3232.1556.


SERVIÇO

X Festival de Vídeo de Pernambuco
Inscrições: Teatro do Parque
Gerencia de Multimeios - Rua do Hospício, 81Boa Vista - Recife/PE
CEP: 50060-080 - Fone: 3232.1556

Via Sedex
Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado de Pernambuco
Coordenadoria do Audiovisual de Fotografia
Ref.: Festival de Vídeo de Pernambuco
Rua da Aurora, nº 463/469 - Boa Vista - Recife/ PE
CEP: 50.050-000


Fonte: http://www.fundarpe.pe.gov.br/fundarpe-abre-edital-para-10-festival-de-video-de-pernambuco

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Próxima Exibição: O Encouraçado Potemkin (14/10/08)

14 de outubro, terça-feira
Quadra da FFPNM, às 19h30


O Encouraçado Potemkin (Texto Completo)

Por Hugo Viana

Assistir a cena da escadaria de Odessa, do filme Encouraçado Potemkin (Bronomzidi Potiomkini, URSS, 1925), com o olhar do século 21, talvez não seja suficiente para filtrar todo o peso que esses seis minutos têm na história da imagem em movimento. “Os seis minutos mais influentes do cinema”, como sintetizou o historiador Eric Hobsbawn. Trata-se de um momento que encapsula com precisão o maior legado do cineasta russo Sergei Eisenstein para a posteridade fílmica – a importância da montagem para a narrativa cinematográfica.
Para alguns cineastas, liderados por outro gênio da área, Stanley Kubrick, a montagem seria a mais cinematográfica das ferramentas do cinema. A interpretação vem do teatro, o roteiro da literatura, a iluminação e captação de fotos da fotografia – meios de comunicação nascidos antes da sétima arte. Então, o fato de juntar imagens em seqüência, selecionar algumas, em detrimento a outras, e criar sentido a partir da união de todos esses segmentos, seria o que diferenciava o cinema das outras artes.
Esse pensamento surge com mais força no cinema de Eisenstein. O cerne da teoria eisensteiniana – que ele explorou ativamente em textos acadêmicos até sua morte, em 1948 –, dizia que o choque de duas imagens diferentes gerava, no imaginário do espectador, outro significado, que não seria inteligível se a primeira ou a segunda imagem fosse exibida sem acompanhamento.
Serguei Eisenstein apoiou essa idéia em dois conceitos. Quando ele passou a estudar a composição dos ideogramas japoneses, ficou fascinado com o fato da palavra “lágrima” ser formada pela junção dos símbolos “olho” e “água”. Eisenstein pegou essa lógica e alinhou com o pensamento de Lev Kulechov, cineasta experimental russo que, ao filmar a cara inexpressiva de um ator, juntou com outros planos, de forma alternada, mostrando uma tigela de sopa, um caixão e assim por diante. Em nosso inconsciente, essas uniões ganhavam significados específicos: fome, tristeza, e por aí vai.
É assim que o cineasta russo explora o poder da união das imagens em movimento. O conceito já pode ser observado em seu primeiro filme, A Greve (1924). Sua estréia, com investimento do governo comunista – como acontecia em várias obras de Eisenstein, inclusive em Encouraçado Potemkin –, pregava a um público devastado por duas guerras seguidas (a Primeira Guerra e a Revolução Russa) como reagir às injustiças que aconteciam nas grandes fábricas.
Eisenstein fez isso através da justaposição de imagens. Ao colocar um plano de um agente da indústria ao lado de outro, com algum animal, o cineasta queria dar uma leitura específica ao seu trabalho. O subtexto era uma comparação que surgia a partir de duas vertentes intelectuais diferentes e desembocavam numa interpretação única. Esse experimento ganhou contornos ainda mais pungentes quando, no finzinho do filme, Eisenstein compara a morte dos grevistas ao abate de bois e vacas num matadouro. É uma cena chocante, que inflama o discurso comunista que permeia a obra.
Algo similar aparece também em Encouraçado Potemkin. No início do longa-metragem, quando Eisenstein quer desenhar os motivos que levaram os marinheiros a se rebelarem contra a cúpula que manda no encouraçado, o cineasta liga dois planos aparentemente sem relação – uma panela de água fervendo e as feições nervosas da tripulação descontente com os maus tratos, que incluíam chicotadas e alimentos podres.
Ao fazer essa aproximação imagética, o diretor comunica de forma criativa o estado de espírito daquele grupo de gente. Isso vai ser necessário para a fruição do filme, já que é a rebelião deles que Eisenstein narra. A tensão na embarcação aumenta a cada cena, com os embates entre os marinheiros e os oficiais se tornando cada vez mais intensos.
A faísca que toca fogo no espírito revolucionário dos marinheiros é a sentença de morte dada a um grupo deles, por desobedecerem às ordens vindas da classe dominante. O personagem principal dessa primeira metade do filme do cineasta russo – idéia que não existia em A Greve, onde o protagonista era uma massa aguerrida –, o marinheiro Vakulinchuk, que morre nas mãos de um “carniceiro”, nas palavras de Eisenstein, conclama seus camaradas e a luta entre marinheiros e oficiais finalmente toma conta do barco.
Nesse momento, através da alternância entre closes, planos médios e gerais, sempre com cortes rápidos e secos, e num bem ensaiado jogo de cena, Eisenstein consegue dar gás ao seu filme e estabelecer elos com os espectadores, que assistem a esse fluxo de imagens como convidados ilustres. Ao longo da luta, o cineasta ainda cutuca a religião. Um velho, com o cabelo todo despenteado e cara de louco, aparece empunhando uma cruz. Sua queda, em meio à briga entre Vakulinchuk e um oficial, pode ser lida como o destino das instituições religiosas daquele país.
Mas voltando à Odessa. Ao contrário da montagem por associação, que em A Greve foi feita num paralelismo que não existe de verdade, dentro do filme – os bois e vacas não fazem parte da narrativa, estão ali para ilustrar uma idéia –, em Encouraçado Potemkin, o diretor tomou um punhado de escolhas estéticas que mexem com os brios do espectador num tom mais íntimo. Diferente da “massa”, do longa inicial de Eisenstein, na cena de Odessa, há um outro ponto de referência, que direciona a atenção do público. É a utilização de arquétipos que ativam a emoção no espectador. Durante o massacre, uma mãe, que tem seu filho morto, vai tirar satisfações com a tropa que está atirando sem piedade. Ao chegar perto, leva uma saraivada de balas e cai sem vida. A força desse momento reside nos ecos que ele causa em nossa imaginação. A cena, num todo, é de uma perfeição métrica e estética pouco vista no cinema. Os soldados, dominantes na cena, partem de cima, tomando conta dos planos. A população escapa por baixo, morrendo pelos batentes. A agonia ainda é aumentada por um carrinho de bebê que sai desgovernado por esse ambiente hostil – homenagem a essa cena pode ser encontrada em Os Intocáveis, de Brian De Palma.
O fato do filme de Eisenstein ter sido feito por encomenda, a partir de um pedido do governo comunista para comemorar os vinte anos da batalha de Odessa, não tira o brilho do estudo do cineasta. É uma daquelas películas que todo mundo já destrinchou, debateu e refletiu. O que resta é apreciar as imagens, já que estas, mesmo depois de mais de oitenta anos, ainda carregam a energia revolucionária de seu ideal.
Saiba mais:


Título Original: Bronenosets Potyomkin

Direção: Sergei Eisenstein

Ano/Origem: 1925/Rússia

Gênero: Drama, Guerra

Duração: 75 min


Cineclube AZouganda:





quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Próxima Reunião: 27/09/08

No próximo sábado (27/09/08) haverá reunião ordinária do Cineclube AZouganda na casa de Nando às 14h.

A casa de Nando fica no bairro do Cabanga. Maiores informações: 8705-3346 (Nando) ou 9950-0166 (Amanda).

* cineclubeazouganda@yahoo.com.br
* http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=70383397
* http://www.fotolog.com/cine_azouganda
* http://br.groups.yahoo.com/group/cineclube_azouganda/

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Entrega de documento a Fundarpe

Representantes do audiovisual pernambucano se reúnem com a Fundarpe

Setor debateu melhorias para o plano de ações da política cultural para o audiovisual no Estado

Joana Pires

Representantes do audiovisual pernambucano estiveram na tarde desta terça-feira (16) na Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) para se reunir com a presidente Luciana Azevedo. O encontro tinha como objetivo principal a entrega de um documento com contribuições para a política pública de cultura que vem sendo construída pelo Governo de Pernambuco, através da Fundarpe

Intitulado Carta dos Trabalhadores do Audiovisual Pernambucano ao Governo do Estado, o documento foi construído coletivamente através de listas de discussões e reuniões com representantes do setor. Também contribuiu para a elaboração da carta o Fórum Permanente do Audiovisual.

Estiveram presentes no encontro a presidente da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas de Pernambuco e Associação Pernambucana de Cineastas (ABD/APECI), Cynthia Falcão, e o presidente da Federação Pernambucana de Cineclubes (FEPEC), Gê Carvalho.

Para Cynthia Falcão, o encontro foi muito positivo. "A categoria tinha alguns questionamentos em relação ao edital do audiovisual. É bom saber que existe esse diálogo e que nossos pontos de vista convergem para o desenvolvimento do setor", afirmou ela. No encontro, ficou acertada ainda a elaboração de uma proposta de ações estratégicas para compor o 2º plano para área do audiovisual.

A presidente da Fundarpe aproveitou a ocasião para entregar o Plano de Gestão, que estrutura a política cultural nas áreas de formação, fomento, difusão, preservação e economia da cultura. "Eu comemorei o encontro com o audiovisual porque mostrou a maturidade com que o setor está interagindo com a política pública de cultura. É importante esse modelo de construção coletiva, não só um modelo de reivindicação", declarou Luciana.

Fonte: http://www.fundarpe.pe.gov.br/representantes-do-audiovisual-pernambucano-se-reunem-com-a-fundarpe

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Próxima Exibição: Amor à Flor da Pele (26/09/08)

Wong Kar-wai emociona e disseca paixão em “Amor à Flor da Pele”

Por Redação Terra

Edição: Amanda Ramos


Há histórias de amores modernos mal resolvidos como Romeo e Julieta e de mulheres adúlteras como a personagem Anna Karenina ou Madame Bovary que causam comoção no público e povoam o imaginário de várias feministas.
Pois In The Mood of Love (Amor À Flor da Pele), de Wong Kar-wai, não é da mesma linha, mas também disseca belos elementos da famosa história de um amor impossível ao abordar os desencontros de um casal à luz da repressão feminina e das convenções sociais. Neste caso, o cenário é Hong Kong e o ano, 1962.
Este filme traz uma bela fotografia sem precisar apelar para os "efeitos especiais" contemporâneos dos filmes que tratam de amor e relacionamentos, como as picantes cenas de beijo, sexo ou de nudez feminina.
Não se trata de milagre. Com uma câmara que carrega na poesia através do uso de técnicas como o "slow-motion" e a música - quase um bolero - como pano de fundo, Wong Kar-wai prefere sugerir do que mostrar, optando por criar uma atmosfera de expectativa, repressão e solidão. São esses recursos que tornam o filme tão interessante.
Outro grande mérito do filme é que nunca chegamos, ainda, a ver a mulher de Chow ou o marido de Li-chun, embora os diálogos dos personagens centrais sejam marcados de referências aos seus respectivos cônjuges do início ao fim.
Chegamos quase a imaginar como seria este outro casal, e não há como fugir de traçar um paralelo entre os dois e perceber a diferença entre um amor profundo e sufocado e um relacionamento ocasional, possivelmente passageiro, mas certamente mais libertário.
Pode-se estranhar que um diretor que se destacou primeiramente fazendo comédia tenha se dado tão bem em retratar desencontros amorosos modernos sem cair na tentação fácil da apelação.
Mas é sem dúvida na criação desta nova linguagem que a obra de Wong Kar-wai se torna tão obrigatória para o cinema contemporâneo, com Amor À Flor da Pele entrando necessariamente na fila dos belos contos românticos cinematográficos de todos os tempos.


Endereço deste artigo: http://www.terra.com.br/cinema/drama/flordapele.htm

Saiba mais:

Entrevista com Wong Kar-wai: http://www.zetafilmes.com.br/interview/wongkarwai.asp?pag=wongkarwai
Cinema Chinês: http://pequim.abril.com.br/china/cinema-chines/

Título Original: In The Mood For Love
Direção: Wong Kar-Wai
Ano/Origem: 2000/China
Gênero: Drama
Duração: 98 min

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=HYApIbybCWY&

Cineclube AZouganda: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=8660941
Fotolog: http://www.fotolog.com/cine_azouganda

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Exibição Extra: 25/09/08


Exibição Extra - Cineclube AZouganda

Cadeira: História Social da Literatura e da Arte

Curso: História


Professor: George Cabral


25 de setembro, quinta-feira

Quadra da FFPNM, às 19h30

O Segredo de Beethoven
- Copying Beethoven

O filme narra os acontecimentos do último ano de vida do compositor erudito Ludwig Van Beethoven, que mantinha um tórrido romance com sua assistente enquanto compunha sua famosa Nona Sinfonia.

Título Original: Copying Beethoven
Tempo de Duração: 104 minutos
Direção: Agnieszka Holland

Gênero: Drama

Ano/Origem: 2006/ EUA-Alemanha



Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=vxhLOcQGKHE


No dia 26 de setembro, sexta-feira, haverá exibição normal do Cineclube AZouganda. AZ em dose dupla!



ATENÇÃO PROFESSORES: O CINELUBE AZOUGANDA TAMBÉM REALIZA SESSÕES PRÉ-AGENDADAS

Tendo como objetivo abrir espaço para a seleção de filmes mais específicos para cada curso, o Cineclube AZouganda abre espaço para exibições extras, ou seja, que não estão dentro do nosso calendário pré-definido.

Você pode agendar e trazer seus alunos.
Toda a programação é gratuita.

Aguardamos o seu contato.


E-mail: cineclubeazouganda@yahoo.com.br
Blog: www.cineclubeazouganda.blogspot.com
Fotolog: www.fotolog.com/cine_azouganda
Orkut: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=8660941
Grupo de Discussão: http://br.groups.yahoo.com/group/cineclube_azouganda/
Fones: 9950-0166 (Amanda) ou 8770-8953 (Luiz)

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Próxima Reunião: 13 de setembro de 2008

No próximo sábado (13/09/08) haverá reunião ordinária do Cineclube AZouganda na casa de Artur às 14h.

Como chegar na casa de Artur:

Você pega o ônibus BRASILIT. Ele passa pela Av. Guararapes, Conde da Boa Vista, Derby, Graças, toda a Caxangá. Essa é a sequência no sentido cidade-subúrbio (a que interessa). Então ele passa por toda a Caxangá até fazer o retorno no Terminal de Integração da Caxangá e volta (agora no sentido subúrbio-cidade) à Av. Caxangá. Ele volta um trecho e "dobra" entrando na Av. Barão de Bonito que é a avenida de BRASILIT (você já está em Brasilit!). Aí você desce na terceira parada desta avenida, ou "parada da padaria", ou "parada da padaria Sempre Viva". Meu prédio fica no outro lado da rua, quase em frente a essa parada. É um prédio verde de três andares, de esquina, grades brancas. O nome do prédio é "Cidade de Detroit". Existem quatro acessos no prédio, o meu é o Acesso 4. O número do apartamento é 307. Aí é só interfonar.

Av. Barão de Bonito, 671, apt° 307, BRASILIT.

Mais uma informação: BRASILIT fica entre CDU e Várzea. É uma avenida paralela à avenida da Várzea (que não sei o nome) e à Avenida General Polidoro que é a de CDU onde tem a "Delicatessen Cidade Universitária" e o antigo "Bar Fon Fon". OK?

Gravação de matéria para o programa Plano Aberto

Em 09 de setembro de 2008.

Pessoal, o programa Plano Aberto, um programa sobre o audiovisual pernambucano que vai ao ar a partir de outubro pela TV Universitária, irá a FFPNM no próximo dia 11 gravar uma matéria com o Cineclube AZouganda. Tudo isso será antes/durante da exibição do filme 11 de Setembro - 11'09''01, na próxima quinta-feira, a partir das 19h20, quadra da FFPNM.

Esperamos todos lá!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Próxima Exibição: 11 de Setembro - 11'09''01


11 de Setembro

Por Amanda Ramos*

Onze cineastas, cada um com 400.000 dólares na mão, com a missão de usar o tema do 11 de setembro em um curta que durasse exatamente 11 minutos, 9 segundos e 1 frame (um quadro). Eles são amarrados por uma animação do globo terrestre indicando sempre Nova York e o país onde cada historieta se passará (ou de onde surgiu o diretor que fez o curta). O resultado é uma mistura de perspectivas.
A produção franco/britânica causou polêmica em sua estréia no Festival de Veneza quando alguns espectadores americanos manifestaram revolta com a “falta de solidariedade” dos cineastas para com os EUA. Artigos inflamados em jornais americanos acusaram o filme de “profundamente antiamericano”.
O francês Alain Brigand, que não integrou o filme, mas foi seu idealizador, explicou o que o motivou: “Eu também fiquei preso à televisão naquele dia, vendo com horror as imagens que não paravam de chegar de Nova Iorque. Foi nesse momento que pensei que a essas imagens era preciso responder com outras imagens, de outros países, de outras pessoas que contassem como aquela tragédia se relacionava com elas e como as afetou. Por que a dor não é exclusivamente americana.
Como em toda coletânea, nem todos os curtas têm a mesma qualidade, mas o resultado geral compensa. Para o britânico Ken Loach, autor da seqüência mais aplaudida e emocionante do filme - o curta que evoca o 11 de setembro de 1973, quando aconteceu o golpe de Estado no Chile, patrocinado pelos EUA, que derrubou Salvador Allende e colocou no poder um regime militar que faria mais de 30 mil mortos -, “o governo americano não pode agir do mesmo jeito por muitos anos sem colecionar inimigos de todo o mundo”. Para mim, diz o cineasta, “o 11 de setembro é um evento a mais numa luta permanente que todos conhecemos. Foi um ataque simbólico ao poder que representam o World Trade Centre e o Pentágono”. Em seu curta, onde um refugiado chileno lê uma carta dirigida à América, que foi ovacionado e arrancou lágrimas da platéia, a resposta também é direta: “Nós não vamos esquecer dos vossos mortos”, diz o personagem chileno, “Mas espero que vocês também não esqueçam dos nossos”.
Para todos nós, que vimos pela TV este incidente, ter a oportunidade de vislumbrar o atentado com a perspectiva de outras culturas é esclarecedor. É a constatação pura de que a verdade não pertence a nenhum dos lados; temos somente interpretações.

*Coordenadora do Cineclube AZouganda e Diretora de Comunicação da FEPEC.

Saiba mais:

Sobre o 11 de setembro: http://www.unificado.com.br/calendario/09/especial.htm
Ken Loach: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ken_Loach


Título Original: 11'09''01
Direção: Youssef Chahine (segmento Egito), Amos Gitai (segmento Israel), Alejandro González-Iñárritu (segmento México), Shohei Imamura (segmento Japão), Claude Lelouch (segmento França), Ken Loach (segmento Reino Unido), Samira Makhmalbaf (segmento Irã), Mira Nair (segmento Índia), Idrissa Ouedraogo (segmento Burkina-Faso), Sean Penn (segmento Estados Unidos) e Danis Tanovic (segmento Bósnia-Herzegovina)
Ano/Origem: 2002/França
Gênero: Drama
Duração: 135 min

Uma das visões: http://www.youtube.com/watch?v=7vrSq4cievs

Cineclube AZouganda:
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=8660941

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Próxima Reunião: 31/08/08

No próximo domingo (31/08/08) haverá reunião ordinária do Cineclube AZouganda na casa de Artur às 14h.

Como chegar na casa de Artur:

Você pega o ônibus BRASILIT. Ele passa pela Av. Guararapes, Conde da Boa Vista, Derby, Graças, toda a Caxangá. Essa é a sequência no sentido cidade-subúrbio (a que interessa). Então ele passa por toda a Caxangá até fazer o retorno no Terminal de Integração da Caxangá e volta (agora no sentido subúrbio-cidade) à Av. Caxangá. Ele volta um trecho e "dobra" entrando na Av. Barão de Bonito que é a avenida de BRASILIT (você já está em Brasilit!). Aí você desce na terceira parada desta avenida, ou "parada da padaria", ou "parada da padaria Sempre Viva". Meu prédio fica no outro lado da rua, quase em frente a essa parada. É um prédio verde de três andares, de esquina, grades brancas. O nome do prédio é "Cidade de Detroit". Existem quatro acessos no prédio, o meu é o Acesso 4. O número do apartamento é 307. Aí é só interfonar.

Av. Barão de Bonito, 671, apt° 307, BRASILIT.

Mais uma informação: BRASILIT fica entre CDU e Várzea. É uma avenida paralela à avenida da Várzea (que não sei o nome) e à Avenida General Polidoro que é a de CDU onde tem a "Delicatessen Cidade Universitária" e o antigo "Bar Fon Fon". OK?

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Crítica - Taxi Driver

Taxi Driver

Por Ricardo Marques

Edição: Amanda Ramos


Taxi Driver é uma daquelas obras essenciais. É já hoje um daqueles filmes seminais, repleto de imagens que se celebrizaram, fazendo já parte da cultura popular ocidental. Travis Bickle (Robert De Niro num dos seus melhores desempenhos) é um indivíduo perdido num mundo só seu, caminhando de obsessão em obsessão, em tentativas constantes para ter algum reconhecimento numa sociedade que o aliena. Uma espiral que se arrasta, adivinhando a ruptura que resulta num banho de violência e, na ironia suprema, de uma redenção final e sua heroificação.
Claramente inspirado na tradição do film noir, Taxi Driver é um filme dos anos 70 que, dificilmente, poderia ter sido feito noutra altura. Visualmente é perturbador, surrealista, intenso e tremendamente desafiante para o espectador. De certa forma, tudo no filme é noite, como que não havendo distinção entre noite e dia ou mesmo passagem do tempo. Para Travis tudo é noite e degradação, mesmo os momentos que ocorrem durante o dia acabam por ser episódicos.
Considerando o contexto em que foi produzido, é, antes de mais, um filme que se assume como de rompimento com a estética da clássica Hollywood. A geração de Scorsese apostava sobretudo em destacar-se da corrente, em deixar a sua assinatura na tela. A juntar a isso, viviam-se tempos de grande conflituosidade social. Conflitos sociais, crime e mesmo o assassinato de figuras políticas eram marcas desse clima de contestação.
Datado que esteja Taxi Driver visualmente, a verdade é que continua a ser um filme actual, mantendo um intenso diálogo com a actualidade. Mostrando talvez uma New York que já não existe, continua a mostrar uma América bem viva e actual. A violência genética que marca a vida americana está lá. O fetichismo surrealista e doentio em relação às armas também, reforçado pelo cameo (também casual) de Scorsese no táxi. Mostra-nos também uma violência urbana, psicológica, que nos toca pela imensa solidão que a reforça. Travis é tão ambivalente, misturando aspectos tão familiares e estranhos, que somos tentados pelo que representa. De certa forma, todos somos, por vezes, um Travis Bickle. Taxi dá-nos uma imagem de quotidiano que perturba, acabando por transmitir um forte sentimento de "rua", algo que poucos filmes conseguem transmitir, marca indelével do cinema de Scorsese. A rua é de facto assim: dura e ambígua. Ao misturar esse realismo puro com uma certa natureza fantástica acaba por ser um comentário sobre nós, sobre o sentimento humano e a forma como é moldado pela sociedade. Ao fim e ao cabo, a mesma sociedade que afasta pessoas como Travis, é aquela que, no final, o absolve e o eleva ao estatuto de herói redentor. A degradação moral da cidade americana será talvez a degradação moral do ocidente. Concorde-se ou não com o que Taxi nos apresenta, facto é que tudo no filme respira arte.
É um filme a ver ou a recordar, não só pelo que simboliza visualmente, mas também pela influência enorme que deixou em vários segmentos da cultura popular ou mesmo no trabalho de vários realizadores que se seguiram.

Retirado de: http://portalcinema.blogspot.com/2008/01/apresentao-critica-taxi-driver-1976-de.html
Saiba Mais:
Filme Noir: http://www.scoretrack.net/filmnoir.html

domingo, 17 de agosto de 2008

Próxima Exibição:

27 de agosto, quarta-feira
Quadra da FFPNM, às 19h30

Taxi Driver

O filme de Scorcese expõe uma Nova York podre, onde um motorista de táxi veterano do Vietnã entra cada vez mais fundo no poço de sua depressão. Por não conseguir dormir, ele resolve salvar o mundo nas horas vagas. Escolhe uma prostituta-mirim que não deseja ser libertada e assassina seu gigolô (o da menina, bem entendido) à sangue frio. Vira herói imediatamente. Onde mais um sujeito pode sair atirando por aí e tornar-se um modelo de moral? Na América, lógico, a terra das oportunidades.
Com Robert De Niro, Jodie Foster e Harvey Keitel no elenco.


Título Original: Taxi Driver
Direção: Martin Scorsese
Ano/Origem: 1976/EUA
Gênero: Drama
Duração: 114 min

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=bqLyTdcMLhc

Cineclube AZouganda: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=8660941

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Próxima Reunião: 16/08/08

Amanhã (16/08/08) haverá reunião ordinária do Cineclube AZouganda na casa de Nando a partir das 14h.

Maiores informações: 9950-0166 (Amanda) ou 8705-3346 (Nando)

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Baile Perfumado

Primeira exibição do semestre!



Cinema Pernambucano: a gente se vê por aqui

Por Aluísio Gomes Jr.*


Peço licença à maior emissora do país para usar o slogan dela como título dessa resenha. Porque em 1996, quando o filme Baile Perfumado de Lírio Ferreira e Paulo Caldas foi lançado, a gente não se via nem por lá e nem por aqui entre nós.
Nessa época, Recife fervia ao som do movimento manguebeat. Mundo Livre e Chico Science & Nação Zumbi eram sucesso de crítica, aqui na terrinha e fora do país, o que inflava o orgulho do pernambucano. Baile Perfumado acompanhava esse movimento em (bela) imagem e som. A panorâmica do interior do estado tendo Sangue de Bairro da Nação Zumbi como trilha sonora é antológica. Combinação perfeita de música, ritmo de edição e fotografia. Na inocência dos meus 14 anos, me perguntava como poderia haver tanta água em uma terra dita tão seca.
Lírio Ferreira e Paulo Caldas mostraram com maestria essa terra seca. Partiram da tradição brasileira de filmes de temática do cangaço, O Cangaceiro de Lima Barreto sendo o principal exemplo, para uma modernização do estilo. Apesar de ser uma temática bastante abordada na cinematografia nacional, o sertão em Baile Perfumado possue uma nova visão, um olhar de um estrangeiro. Isso foi possível, pois os diretores retratam a história a partir da perspectiva do mascate libanês Benjamin Abrahão, o único a conseguir captar imagens de Virgulino Ferreira, o Lampião. O filme ainda conta com o uso inteligente dessas imagens durante a projeção. Se não fossem as filmagens de Abrahão é provável que Lampião figurasse na mente do público apenas como um mito, um Robin Hood do sertão.
A jornada de Benjamin Abrahão em busca do bando de cangaceiros mais famoso da nossa história pode ser vista como uma metáfora para a procura de uma identidade pernambucana na última década do século passado. Como o libanês, o filme Baile Perfumado comete alguns exageros, uma ânsia desmedida em passar aquilo que quer. Algo natural em um movimento que buscava uma transformação. Em nome disso havia uma condescendência e um apelo para uma "pernambucanidade", conceito um tanto incompreensível até hoje.
Graças à procura desta identidade, no entanto, abriu-se espaço para as artes em Pernambuco serem vistas cada vez mais pelos pernambucanos. A cada ano mais filmes são produzidos no estado e há mais festivais e cineclubes para exibi-los. Cineclubes que acabam de se reunir em torno de uma federação estadual. Até a maior emissora do país, abriu um espaço para os curtas-metragens estaduais (a meia-noite do domingo) para a gente se ver por lá. Ou nos vemos por Nazaré da Mata, Triunfo ou Coque.

* Jornalista pernambucano e colaborador do Cineclube AZouganda
Saiba mais:
Análise Fílmica de Baile Perfumado: http://www.mnemocine.com.br/cinema/crit/sarahbaile.htm
Lampião, uma viagem pelo cangaço: http://www2.uol.com.br/lampiao/
Entrevista: http://www.di.ufpe.br/~mundi/numero1/artes/entrevista.html
Direção: Paulo Caldas e Lírio Ferreira
Ano/Origem: 1996/Brasil
Gênero: Drama
Duração: 93 min

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Rádio Comunitária Alternativa FM

A partir de amanhã teremos as nossas exibições sendo divulgadas para toda a população de Nazaré da Mata através da Rádio Comunitária Alternativa FM, que é ligada a Associação das Mulheres de Nazaré da Mata.

Sobre a rádio: http://www.amunam.org.br/alternativa.htm
E vamo que vamo!

domingo, 3 de agosto de 2008

CARTA DE TRIUNFO DOS CINECLUBES PERNAMBUCANOS

CARTA DE TRIUNFO DOS CINECLUBES PERNAMBUCANOS
TRIUNFO, PE – 16 DE JULHO DE 2008

No período de 14 a 16 de julho de 2008, durante a realização do IENCONTRO DE CINECLUBES DE PERNAMBUCO, em Triunfo - promovido pelaFundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco/FUNDARPE,dentro da programação do Primeiro Festival de Cinema de Triunfo e nomarco das comemorações dos 80 anos do movimento cineclubistabrasileiro, com a presença de representantes de doze cineclubespernambucanos em atividade em 8 (oito) municípios do Estado,representantes do Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros/CNC, daAssociação Brasileira de Documentarista/ABDN, ABD PE – AssociaçãoPernambucana de Cineastas/ABD – APECI, Programadora Brasil e MinCRegional Nordeste para debaterem propostas relacionadas ao movimentocineclubista, abaixo citadas:

1. Implementação de políticas públicas de fomento e fortalecimento daatividade cineclubista no estado de Pernambuco;

2. Criação de publicações referentes ao movimento cineclubista, comoartigos, críticas e material impresso de divulgação coletiva dasprogramações;

3. Estruturação de uma rede solidária entre os cineclubespernambucanos;

4. Fundação da Federação Pernambucana de Cineclubes/FPC.

Ao final dos 3 (três) dias de trabalhos e trocas de experiências emplenária especificamente convocada para este fim, foi elaborada eaprovada por unanimidade esta CARTA DE TRIUNFO DOS CINECLUBESPERNAMBUCANOS, que legitima e consolida a criação da FEDERAÇÂOPERNAMBUCANA DE CINECLUBES e a divulga a eleição de sua primeiradiretoria, composta por:

Presidente: Gê Carvalho – Cineclube Amoeda Digital

Vice-presidente: Cátia Oliveira – Cineclube ABD/APECI

Secretária geral: Ana Cláudia Vasconcelos – Cineclube Macaíba

Tesoureira: Taís Negromonte – Cineclube do Instituto Lula CardosoAyres

Diretora de Comunicação: Amanda Ramos - Cineclube AZouganda (Nazaré daMata)

Diretor de Regionalização: Charlon Cabral – Cineclube Galpão das Artes (Limoeiro)

Conselho Fiscal: José Lourenço – Cineclube Estrela de Ouro (Aliança), Otávio Portugal – Cineclube Reveses e Alex dos Santos – Cineclube Estação Cultural (Arcoverde)

Representante junto ao CNC – Zonda Bez

Além disso, aprovaram-se ainda as seguintes propostas:

1. Continuidade, manutenção, ampliação e fortalecimento das políticasde interiorização e de difusão cultural que vêm sendo desenvolvidaspela Fundarpe;

2. Criação e acompanhamento de novos cineclubes distribuídos nas 12regiões político-administrativas do Estado;

3. Inclusão de ações de fomento à atividade cineclubista no Edital doAudiovisual de Pernambuco;

4. Criação do Circuito Pernambucano de Cinema Nacional;

5. Criação de Acervo de produções do audiovisual pernambucano enacional;

6. Apoio integral e solidário à Campanha Pelos Direitos do Público ea outras iniciativas que vem sendo encabeçadas pelo CNC – ConselhoNacional de Cineclubes Brasileiros.

Finalmente, aprovaram as seguintes moções:

- Moções de agradecimento:

* ao Governo do Estado de Pernambuco, Governador Eduardo Campos;

* à FUNDARPE, Presidente Luciana Azevedo e a Coordenadora de Cinema,Vídeo e Fotografia, Carla Francine;

* Conselho Nacional de Cineclubes- CNC, secretário geral JoãoBaptista Pimentel Neto;

* MinC RRNE, Tarciana Portella;

* Programadora Brasil, Coordenador Frederico Cardoso;

* ABDN, presidente Solange Lima;

* ABD/APECI, presidente Cynthia Falcão;

* Fundação Joaquim Nabuco, Diretora de Cultura Isabela Cribari;

* ao jornalista, crítico de cinema e cineclubista AlexandreFigueirôa ;

* e à Prefeitura de Triunfo.Triunfo, PE, 16 de julho de 2008.


Triunfo, PE, 16 de julho de 2008.