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domingo, 23 de maio de 2010

Cineclube AZouganda é um dos contemplados no edital 2009/2010 do FUNCULTURA‏

Funcultura/Audiovisual seleciona 61 projetos

Concurso promovido pela Fundarpe garantirá R$ 6 milhões para realização de todas as etapas da cadeia produtiva do audiovisual em Pernambuco

http://www.fundarpe.pe.gov.br/exibir_imagem.php?img=imgnoticiahome_3329.jpg&tipo=5&s=3

Os pernambucanos conhecem, a partir de agora, os contemplados na segunda etapa do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura/

Audiovisual), o maior incentivador da produção de cinema e vídeo no estado. Ao todo, 61 projetos foram selecionados nas categorias Longa-Metragem (R$ 3 milhões); Curta-Metragem (R$ 1 milhão); Formação e Difusão (R$ 960 mil); Produtos para TV (R$ 1 milhão); e Cineclubismo (R$ 40 mil).

O Funcultura 2009/2010 é o maior de toda a história do Estado, com R$ 24 milhões em fomento. Em sua primeira etapa, foram selecionados 232 projetos em todas as linguagens culturais (com exceção do audiovisual), totalizando R$ 15 milhões. A segunda fase, correspondente ao audiovisual, prevê R$ 6 milhões. E a última será lançada no mês de julho e diz respeito ao calendário consolidado no estado, com um montante de R$ 3 milhões.

Para Luciana Azevedo, presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), instituição realizadora do edital, “este é um momento celebrar a consolidação de uma política pública voltada para o desenvolvimento do setor que – além de receber, ano após ano, recursos crescentes – vem gerando emprego, renda e dando ânimo à sétima arte pernambucana”.

Ao todo, o Funcultura/Audiovisual recebeu 227 projetos cujos valores somados resultam num total de R$ 26,3 milhões pleiteados. Cento e oitenta e sete trabalhos seguiram para a fase seguinte, de análise técnica e artística, na qual eram submetidos ao crivo das comissões técnicas, temáticas e da Comissão Deliberativa do Funcultura/Audiovisual. Por fim, 72 propostas foram selecionadas para a última etapa, de defesa oral, antes do resultado final.

LONGAS – Os R$ 3 milhões, previstos em edital para a categoria Longa-Metragem, serão divididos em 16 trabalhos – um no Sertão e os demais na Região Metropolitana do Recife. (Conferir abaixo informações detalhadas). Cinco projetos receberão recursos para a fase de produção dos filmes, como é o caso da ficção Sangue Azul, de Lírio Ferreira, e do documentário Recordações Nordestinas, da estreante Débora Mendes. Outras cinco produções estão inseridas na etapa de desenvolvimento. É o caso de O Homem Submerso, de Eric Laurence. Quatro aprovados se encaixam em finalização e dois em distribuição.

CURTAS – A Comissão Deliberativa selecionou 15 trabalhos de curta-metragem entraram no edital deste ano, totalizando R$ 1.002.507,06. Entre os filmes escolhidos, o gênero que mais se destaca é ficção, com oito projetos, seguido de documentário (cinco filmes) e duas animações.

PRODUTOS PARA TV – O montante destinado para a categoria Produtos para TV foi de R$ 997.492,94. Os selecionados foram Náufragos e Naufrágios: A história submersa de Pernambuco (Documentário), de Henrique Paiva; Mingote – 2ª Temporada (Interprogramas – Animação), André Rodrigues; Plano Aberto – 3ª Temporada (Programa de TV), de Cezar Maia; Coque: Histórias da Terra (Documentário), de João Neto; Malunguinho (Documentário), de Felipe Peres Calheiros; Olhar (Programa de TV), de Camilo Cavalcanti; Pé na Rua – 2ª Temporada (Programa de TV), de Andréa Ferraz; e Parábolas (Documentário), de Marcelo Luna.

CINECLUBISMO – Oito novos cineclubes passam a ser apoiados, com o suporte de R$ 5 mil ao longo de um ano. Seis grupos receberão ajuda para manutenção das atividades, um para criação do cineclube e outro para interação de linguagens. São eles: Cineclube Dissenso (Recife), Iapôi Cineclube (Goiana, Mata Norte), Cineclube Azouganda (Nazaré da Mata, Mata Norte), Cineclube Macaíba (Olinda), Cocada Cineclube (Cabo de Santo Agostinho, RMR), CineClube Florestano (Floresta, Sertão de Itaparica), Cineclube Locomotivo (Arcoverde, Sertão do Moxotó) e Cine Califórnia Itinerante (Recife).

DIFUSÃO – Seis dos 14 projetos da categoria Difusão, Formação e Pesquisa terão circulação por cidades do interior e em Fernando de Noronha. São eles: Curso Itinerante de História do Cinema no Brasil para Professores de Rede Pública, Curta em curso Recife, Petrolina e Fernando de Noronha, Cinema Volante Luar do Sertão, Cinema Volante Luar do Sertão, 1° Festival de Cinema Figurativo de Caruaru, III Curta Taquary - Festival Nacional de Curta Metragem. Além dessas iniciativas, outros sete projetos acontecem exclusivamente na RMR, (3ª Janela Internacional de Cinema do Recife, Cine Chinelo no PE - Edições X e XI, entre outros) e pesquisa Memória do Cineclubismo Pernambucano.

ARY SERVERO – Os diretores Bruno Bezerra e Nara Normande, contemplados na categoria Curta-Metragem, com a ficção Sem-Coração, receberão, via Funcultura/Audiovisual, a quantia de R$ 94.102,45, uma vez que abriram mão do prêmio Ary Severo /Firmo Neto em haviam sido aprovados no mês passado. Por causa da desistência, quem receberá a premiação de R$ 80 mil do concurso de roteiros (parceria da Fundarpe com a Prefeitura do Recife) será o diretor estreante Marcelo Monteiro Costa, com o curta Periscópio.




CONFIRA OS APROVADOS NO FUNCULTURA/AUDIOVISUAL




INCENTIVO AO CINECLUBISMO
(8 projetos aprovados. Valor Total: R$ 40.000,00)

Cineclube Dissenso
Luis Fernando Lira Barros Correia de Moura
Fase de Manutenção
R$ 5.000,00
Cineclube na cidade do Recife – RMR

Iapôi Cineclube
José Alexsandro Gonzaga
Fase de Interação de Linguagens
R$ 5.000,00
Cineclube no município de Goiâna - Mata Norte

Cineclube AZouganda
Amanda Giselly Argemiro Alves
Fase de Manutenção
R$ 5.000,00
Cineclube no município de Nazaré da Mata - Mata Norte


Cineclube Macaíba

Daniela Bastos dos Santos
Fase de Manutenção
R$ 5.000,00
Cineclube da cidade de Olinda – RMR

Cocada Cineclube
Thalyane Ferreira de Moraes
Fase de Manutenção
R$ 5.000,00
Cineclube no município do Cabo – RMR

CineClube Florestano
Associação Sambada Comunicação e Cultura
Fase de Criação
R$ 5.000,00
Cineclube no município de Floresta - Sertão de Itaparica

Cineclube Locomotivo
Raphaella Estéffanne da Silva Araújo
Fase de Manutenção
R$ 5.000,00
Cineclube no município de Arcoverde - Sertão do Moxotó

Cine Califórnia Itinerante
Ruth Maria Coelho de Pinho
Fase de Manutenção
R$ 5.000,00
Cineclube na cidade do Recife - RMR




LONGA-METRAGEM
(16 projetos aprovados. Valor total destinado: R$ 3 milhões)

Sangue Azul (Ficção)
Beluga Produções LTDA
Fase de Produção
Patrocínio de R$ 415.507,20
Direção de Lírio Ferreira - 5° filme - finalizado em 35mm

Mestres do Frevo - O Filme (Documentário)
Ateliê Produções LTDA
Fase de Produção
Patrocínio de R$ 240.000,00
Diretor estreante - Marcelo Barreto - finalizado em Digital

Tatuagem (Ficção)
REC Produtores Associados LTDA
Fase de Produção
R$ 410.040,00
Direção de Hilton Lacerda - 2° filme - finalizado em 35mm

Boa sorte, meu amor (Ficção)
Orquestra Cinema Estúdios LTDA
Fase de Produção
R$ 400.000,00
Diretor estreante - Daniel Aragão - finalizado em 35mm

Recordações Nordestinas (Documentário)
Mariola Filmes e Produções LTDA
Fase de Produção
R$ 210.000,00
Diretor estreante - Débora Mendes - finalizado em 35mm

Febre do Rato (Ficção)
O Grupo Parabólica Brasil de Comunicação Audiovisual
Fase de Finalização
R$ 180.376,00
Direção de Cláudio Assis - 3°filme - finalizado em 35mm

Amor Sujo (Ficção)
99 Produções Artísticas LTDA
Fase de Finalização
R$ 240.000,00
Direção de Paulo Caldas - 3°filme - finalizado em 35mm

Pernamcubanos (Documentário)
Centro de Cultura Luiz Freire
Fase de Finalização
R$ 238.843,20
Diretor Estreante - Nilton Pereira - finalizado em 35mm

Na Quadrada das Águas Perdidas (Ficção)
Antônio M G de Carvalho P. A. e Cinematográficas
Fase de Finalização
R$ 271.414,18
Diretores Estreantes - Marcos Carvalho e Wagner Miranda - finalizado em 35mm

Viajo porque preciso, volto porque te amo (Ficção)
REC Produtores Associados LTDA
Fase de Distribuição
R$ 110.205,06
Diretor Marcelo Gomes - 2° filme - finalizado em 35mm

Avenida Brasília Formosa (Documentário)
Plano 9 Produções Audiovisuais LTDA
Fase de Distribuição
R$ 117.949,83
Diretor Gabriel Mascaro e Marcelo Pedroso - 2° e 1° filme, respectivamente - finalizado em 35mm

Fluxos - Da Praieira ao Mar Sem Fim (Documentário)
D7 Filmes LTDA – ME
Fase de Desenvolvimento
R$ 20.000,00
Roteirsta Marcelo Luna - 2° filme

O Homem Submerso
Imagem Nordeste Produção Audiovisual LTDA
Fase de Desenvolvimento
R$ 39.993,01
Roteirista- Eric Laurence - estreante

Valeu Boi (Ficção)
Cabra Quente Filmes Ltda
Fase de Desenvolvimento
R$ 39.271,84
Roteirista: Gabriel Mascaro - 3°filme

Bacurau (Ficção)
Cinemascópio Produções Cinematográficas e Artísticas
Fase de Desenvolvimento
R$ 38.808,00
Roteiristas: Kleber Mendonça Filho e Juliano Dorneles 2° filme e estreante, respectivamente

Equatorial (Ficção)
AC Cavalcante Serviços Ltda
Fase de Desenvolvimento
R$ 27.591,68
Roteirista - Camilo Cavalcante - estreante

CURTA-METRAGEM
(15 projetos aprovados. Valor total destinado: R$ 1.002.507,06)

Salu e o Cavalo Marinho (Animação)
Cecília da Fonte Alves
Todas as fases
R$ 37.769,76
Direção de Cecília da Fonte - finalizado em digital

Sagatio - Histórias de Cinema (Documentário)
José Amaro de Souza Filho
Todas as fases
R$ 65.934,34
Direção de José Amaro de Souza Filho - finalizado em digital

O Palhaço do Coqueiro (Animação)
Rafael Valle Barradas
Todas as fases
R$ 37.304,40
Direção de Rafael Valle Barradas - finalizado em digital

Deserto (Ficção)
Manuela Pimentel de Albuquerque Melo
Todas as fases
R$ 68.297,50
Direção Manuela Piame - finalizado em digital

3X4 (Ficção)
Chá Cinematográfico Ltda
Todas as fases
R$ 80.855,42
Direção Adelina Pontual - finalizado em 35mm

Sob a Pele (Ficção)
Clarissa Emília de Vasconcelos Dutra
Todas as fases
R$ 99.017,61
Direção de Daniel Bandeira e Pedro Sotero - finalizado em digital

Acercadacana (Documentário)
Diego Ramos Medeiros
Fase de Finalização
40.000,00
Direção de Felipe Peres - finalizado em 35mm

Fashion Girls: Glamour na Zona da Mata (Documentário)
Luciana de Andrade Siqueira
Todas as fases
R$ 45.992,00
Direção de Tuca Siqueira - finalizado em digital

Sem-Coração (Ficção)
Bruno Ferreira Bezerra
Todas as fases
R$ 94.102,45
Direção de Nara Normande e Bruno Ferreira - finalizado em 35mm

Um dia de Veraneio (Ficção)
Henrique Guilherme Paiva Melo
Todas as fases
R$ 75.117,95
Direção de Henrique Paiva - finalizado em digital

Carne (Ficção)
Carlos Jorge Sarmento Junior
Todas as fases
R$ 46.225,92
Direção de Carlos Sarmento - finalizado em digital

A Casa (Ficção)
Simone Almeida Jubert
Todas as fases
R$ 114.606,04
Direção de Simone Jubert - finalizado em 35 mm

O campeão que você ama odiar (Ficção)
Orquestra Cinema Estúdios LTDA
Todas as fases
R$ 63.309,14
Direção de Pedro Severien - finalizado em digital

Di Melo - O Imorrível (Documentário)
Alan Felipe de Oliveira e Silva
Todas as fases
R$ 85.321,09
Direção de Alan Oliveira e Rubens Pássaro - finalizado em 35mm

Zé Monteiro, O Homem que Venceu as 5 Mortes (Documentário)
Associação Urucungo
Todas as fases
R$ 48.653,44
Direção de Wilson Freire - finalizado em digital

PRODUTO PARA TV
(8 projetos aprovados. Valor Total: R$ R$ 997.492,94)

Náufragos e Naufrágios: A história submersa de Pernambuco (Documentário)
Gabriel Çarungaua Simão Parente
Todas as fases
R$ 80.000,00
Série de 3 documentários de 24 minutos. Direção de Henrique Paiva

Mingote – 2ª Temporada (Interprogramas – Animação)
André Rodrigues de Souza Araujo
Todas as fases
R$ 78.000,00
13 interprogramas de 1 minuto cada. Direção de André Rodrigues

Plano Aberto – 3ª Temporada (Programa de TV)
Neusa Neta Pinto de Holanda Rodrigues
Todas as fases
R$ 152.992,94
24 programas de TV de 24 minutos de duração. Direção de César Maia

Coque: Histórias da Terra (Documentário)
João Lucas de Melo Medeiros
Todas as fases
R$ 87.500,00
Série de 3 documentários de 24 minutos. Direção de João Neto

Malunguinho (Documentário)
Felipe Peres Calheiros
Todas as fases
R$ 68.000,00
Série de 4 documentários de 24 minutos. Direção de Felipe Peres Calheiros

Olhar (Programa de TV)
AC Cavalcante Serviços Ltda
Todas as fases
R$ 194.000,00
10 programas de 24 minutos. Direção de Camilo Cavalcante

Pé na Rua – 2ª Temporada (Programa de TV)
Ateliê Produções LTDA
Todas as fases
R$ 195.000,00
24 programas TV de 24 minutos de duração. Direção de Andréa Ferraz

Parábolas (Documentário)
Bistrô Comunicação e Cultura LTDA
Todas as fases
R$ 142.000,00
Série de 3 documentários de 24 minutos. Direção de Marcelo Luna

DIFUSÃO, FORMAÇÃO E PESQUISA
(14 projetos aprovados. Valor Total: R$ 960.000,00 )

Curso Itinerante de História do Cinema no Brasil para Professores de Rede Pública (Formação)
Carolina Ferreira Gomes Melo e Silva
Todas as fases
R$ 64.300,00
Cursos com abrangência na RMR, Sertão e Agreste, voltado para 300 professores

Curta em curso Recife, Petrolina e Fernando de Noronha (Formação)
Maria José Pereira Pessoa
Todas as fases
R$ 73.400,00
Oficinas com abrangência na RMR, Sertão e Arquipélago de Fernando de Noronha - 03 cidades - 60 alunos.

Oficina: "Ambientes sonoros imersivos, gravação de campo e design de som; Uma perspectiva de uso e criação sonora para projetos audiovisuais" (Formação)
Thelmo Cristovam Lino e Silva
Todas as fases
R$ 52.000,00
Oficina com abrangência na RMR - 60 alunos (30 iniciantes e 30 especialização).

Técnicas da Produção Audiovisual Independente (Formação)
Sandra da Cruz Ribeiro
Todas as fases
R$ 84.800,00
Curso com abrangência na RMR - 100 alunos - foco em alunos da rede pública de ensino médio – iniciantes.

Escola Engenho (Formação)
Mariana Porto de Queiroz
Todas as fases
R$ 70.700,00
Curso com abrangência na RMR - 20 alunos - foco em alunos da rede pública de ensino fundamental – iniciantes.

AnimaLibras (Formação)
Tatiana Martins da Silva
Todas as fases
R$ 71.241,36
Curso com abrangência na RMR - 15 alunos surdos - foco em alunos da rede pública de ensino fundamental – iniciantes.

3ª Janela Internacional de Cinema do Recife (Difusão)
Cinemascópio Produções Cinematográficas e Artísticas
Todas as fases
R$ 111.500,00
Festival de cinema e vídeo realizado na cidade do Recife.

Cinema Volante Luar do Sertão (Difusão)
AC Cavalcante Serviços Ltda
Todas as fases
R$ 36.797,04
Mostra de cinema e vídeo realizado nas cidades do Sertão: Trindade, Exu, Cedro, Serrita, Araripina, entre outras.

Cine Exu - I Festival de Cinema e Vídeo do Sertão do Araripe (Difusão)
Roberto Wanderley Gomes de Carvalho
Todas as fases
R$ 79.500,00
Festival de cinema e/ou vídeo realizado nas cidades do Sertão do Araripe: Exu, Bodocó, Granito, Ipubi, Moreilânida, Ouricouri, entre outras.

1° Festival de Cinema Figurativo de Caruaru (Difusão)
Tiago Melo de Macedo
Todas as fases
R$ 100.100,00
Festival de Cinema e/ou vídeo realizado na Cidade de Caruaru – Agreste.

III Curta Taquary - Festival Nacional de Curta Metragem (Difusão)
Alexandre Antônio da Silva
Todas as fases
R$ 37.161,60
Festival de Cinema e/ou vídeo realizado na Cidade de Taquaritinga do Norte – Agreste.

Mostras no Cine Royal – Ano II (Difusão)
Angela Maria Loureiro Martins
Todas as fases
R$ 81.500,00
Mostra de Cinema realizado na cidade de São Lourenço, abrangendo 10 municípios da Zona da Mata Norte e Região Metropolitana do Recife.

Cine Chinelo no PE - Edições X e XI (Difusão)
Nano Produções LTDA
Todas as fases
R$ 72.000,00
Mostra de cinema e vídeo realizada na cidade do Recife.

Memória do Cineclubismo Pernambucano (Pesquisa)
Nano Produções LTDA
Todas as fases
R$ 25.000,00
Pesquisa /Criação de site. Site no ar por pelo menos 01 ano.



LEIA MAIS:

>> Funcultura Audiovisual em Números

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Cineclube AZouganda no 5º EPEH

Nos dias 02, 03 e 04 de abril aconteceu em Petrolina a quinta edição do Encontro Pernambucano de Estudantes de História - EPEH onde 03 coordenadores do AZouganda estiveram presentes realizando a oficina/mini-curso de cineclubismo e divulgando as atividades do cineclube.

Em média 15 pessoas de diversos municípios participaram da atividade, que resultou na criação do Cineclube Mistureba já exibindo curtas-metragens e com mediadores conduzindo um debate abrangente, desde abordagens técnicas até ideologias que os vídeos carregavam.

Esta foi a segunda oficina ministrada pelo AZouganda que, através de seus apoiadores, segue difundindo cada vez mais o cineclubismo nos meios acadêmicos.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Festa "Cinema, Cachaça e Pólvora" - 05 Anos do Cineclube AZouganda‏

No dia 11 de abril de 2006 acontecia a estréia do Cineclube AZouganda na FFPNM com a exibição do filme “Má Educação”, do diretor espanhol Almodóvar. Para comemorar os 05 anos de existência, logo mais acontecerá a segunda edição da festa "Cinema, Cachaça e Pólvora", que terá em sua programação a apresentação do violinista baiano Jorge e exibição de vídeo produzido por Roberto Jaffier, com imagens aleatórias captadas em Super 8. A festa é aberta a todos e começa às 19h30 no Bar e Lanchonete Casquito, em Nazaré da Mata.

O Cineclube AZouganda nasceu da vontade de um grupo de estudantes da FFPNM em movimentar culturalmente a faculdade e apresentar ao público diversas atividades ligadas a discussão sobre arte, especialmente o cinema. O nome AZouganda surgiu como uma homenagem ao maracatu rural, manifestação cultural tão característica do município de Nazaré, pois é um neologismo criado a partir da palavra "azougue", que é o nome de uma bebida que faz parte do "ritual preparatório" para o cortejo do maracatu.

O "AZ", como é carinhosamente chamado pelos seus frequentadores, conta com o apoio do Centro Acadêmico de História - CAHis FFPNM, do Coletivo NegoBom, do Diretório Acadêmico Gregório Bezerra - DAGB FFPNM, da Faculdade de Formação de Professores de Nazaré da Mata - FFPNM e da Universidade de Pernambuco - UPE. É filiado a Federação Pernambucana de Cineclubes - FEPEC e ao Conselho Nacional de Cineclubes - CNC.



SERVIÇO:

É O QUÊ?
Segunda edição da FESTA CINEMA, CACHAÇA E PÓLVORA
E VAI TER O QUÊ? EXIBIÇÃO DE FILME + APRESENTAÇAO MUSICAL
ONDE? BAR E LANCHONETE CASQUITO – NAZARÉ DA MATA
QUANDO? 17/04/10 – SEXTA-FEIRA!
HORÁRIO? A PARTIR DAS 19H30
E PAGA? PAGA TUA BEBIDA, TUA COMIDA E TRAZ UM PRESENTE PRA GENTE!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Retrospectiva AZ - 2009‏‏

2010 já chegou trazendo grandes notícias! Que nesse ano sigamos construindo bases sólidas para a democratização do cinema em todos os cantos desse país. A coordenação do Cineclube AZouganda deseja a todo o nosso público, companheiros e apoiadores que os próximos dias sejam repletos de realizações culturais, muita paz e saúde para seguir em frente. E para planejar novas atividades, nada melhor do que relembrar as realizadas no ano que se passou. Abaixo, relacionamos algumas delas. Um grande abraço a tod@s!


Retrospectiva AZ - Algumas realizações de 2009:


* De fevereiro a novembro - 12 Sessões ORDINÁRIAS:

- Laranja Mecânica - 17/02
- Encantadora de Baleias - 04/03
- Mostra AZ de Escritores Pernambucanos - 19/03
- Em Paris -03 /04
- Zelig - 23/04
- Wood & Stock - Sexo, Orégano e Rock`n`Roll - 07/05
- Tiros em Columbine - 22/05

(Férias na Faculdade)

- À Meia-Noite Levarei sua Alma - 17/08
- A Chinesa - 31/08
- Maria Cheia de Graça - 16/09
- Pink Floyd - The Wall - 30/09
- Morango e Chocolate - 14/10
- Dia Internacional da Animação - 28/10
- III Mostra AZ de Curtas-Metragens - 12/11


* 13/03 - Participação na Calourada 2009.1 da FFPNM exibindo vídeo-clipes;

* 01/04 - Participação no II Fórum de Cultura da Mata Norte representando o Audiovisual de Nazaré da Mata;
Amanda Ramos, coordenadora do AZ, é escolhida como Suplente na Comissão de Audiovisual da Mata Norte;


* 11/04 - Aniversário de 04 anos do Cineclube AZouganda;
Vai ao Ar, pela TV Clube, uma matéria com o AZ no Programa Plano Aberto;


* 17/04 - Festa "Cinema, Cachaça e Pólvora", em comemoração aos 04 anos do AZ;

* 08 e 09/05 - Participação no Seminário Circuito em Construção e no II Encontro de Cineclubes Pernambucanos;

* 11 a 14/05 - Participação na IX Semana de História e II Semana de Letras da FFPNM;

* 12/06 - Gravação do Programa Conexão Cultura;

* 03 e 04/07 - Vai ao Ar, pela TV Universitária, uma matéria com o AZ no Programa Cinema 11;

* 24/09 - Participação no I CULTURART da FFPNM;

* 29/09 - Contribuição com a luta Contra a Criminalização do Povo Xukuru;

* 23/10 - CINENAZA - Mais Cultura em Nazaré da Mata (1ª ETAPA DE EXECUÇÃO);

* Novembro - Participação no XI CONEUPE exibindo curtas-metragens, ministrando Oficina de Cineclubismo; Realização do I Festival de Curtas-Metragens da UPE;

* Novembro - CINENAZA - Mais Cultura em Nazaré da Mata (2ª ETAPA DE EXECUÇÃO - DEBATES NAS ESCOLAS):
- Dia 25, Escola Dom Carlos Coelho
- Dia 27, Colégio Municipal Dom Mota;


* 30/11 -
Representação em 02 cadeiras na Federação Pernambucana de Cineclubes - FEPEC - para o biênio 2010/2011 através das coordenadoras Amanda Ramos e Katarine Guerra.


As fotos dos eventos acima citados podem ser visualizadas no nosso perfil do Orkut [ http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=6247849042377615834 ]

Nos meses de dezembro e janeiro continuamos trabalhando em nossas pesquisas fílmicas e em projetos que irão trazer bons e novos frutos para o Cineclube AZouganda.

Agradecemos a todos e vamos continuando rumo ao 5º aniversário do AZ!

Atenciosamente,


Coordenação do Cineclube AZouganda.


Contatos:

Comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=70383397
E-mail: cineclubeazouganda@yahoo.com.br
Blog: http://www.cineclubeazouganda.blogspot.com
Fotolog: http://www.fotolog.com/cine_azouganda
Grupo de Discussão: http://br.groups.yahoo.com/group/cineclube_azouganda/
Fones: (81) 9950-0166 ou (81) 9952-7283

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Bem-vindo a Nollywood

Como a Nigéria criou a maior indústria de cinema do mundo em produção de filmes para retratar a vida na África

Por Marcos Todeschini

Ludovic Careme
CELEBRIDADE_A atriz nigeriana Genevieve Nnaji já fez mais de 100 filmes e é o sucesso do momento no país

É provável que você nunca tenha ouvido falar na atriz que ilustra esta página. Mas ela é uma estrela, acredite. Com mais de 100 filmes no currículo, Genevieve Nnaji, 30 anos, faz parte do grupo das atrizes mais aclamadas de Nollywood, a indústria de filmes da Nigéria. De seus estúdios saem 45 filmes por semana – três vezes a produção de Hollywood, a indústria de cinema americana que originou o trocadilho do nome. Isso faz da Nigéria a maior produtora de filmes do mundo, à frente também de Bollywood, a indústria indiana.

>>> Veja a lista dos trailers dos filmes mais vistos em Nollywood

O sucesso de Nollywood chama a atenção antes de tudo pelo contraste. A região africana é cenário de pobreza extrema. Uma criança nigeriana nasce com poucas chances de viver além dos 46 anos, e metade da população ganha menos de US$ 1 por dia. Mesmo assim, cerca de 90% das pessoas dizem assistir a pelo menos um filme por semana. Isso é possível por causa do formato peculiar com que as obras são distribuídas. Esqueça poltronas e ar-condicionado. As salas de cinema na Nigéria são um espaço com 20 cadeiras, um grande aparelho de TV e um DVD. Os filmes são exibidos em troca de alguns centavos ou vendidos em camelôs. Resultado: um negócio de US$ 540 milhões. Na Nigéria existe uma sala simples de cinema para cada grupo de 750 habitantes. No Brasil, há uma para cada 90 mil habitantes.

>>> Leia Também: As atrizes de Hollywood que garantem o melhor retorno de bilheteria

Além da distribuição, há diferenças também na produção dos filmes. Eles costumam ser feitos com orçamento que não ultrapassa os U$ 40 mil, e a toque de caixa. Com dinheiro contado, é preciso usar pelo menor tempo possível equipamentos alugados e locações. Os roteiros são filmados com câmeras digitais e as histórias invariavelmente retratam tradições, feitiçaria e corrupção. “Eles fazem sucesso porque tratam de temas que têm a ver com a realidade da população”, disse a Época NEGÓCIOS o italiano Franco Sacchi, diretor de um documentário sobre a indústria cinematográfica nigeriana. O resultado não é uma obra-prima da sétima arte. Mas o suficiente para alçar Genevieve e outras atrizes à categoria de superstars – e Angelina Jolie, à de solene desconhecida.

 Reprodução

Veja o trailer de Bleending Love, um dos filmes mais vistos de Nollywood:




Fonte: http://epocanegocios.globo.com

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Anselmo Duarte, uma última homenagem

Anselmo DuartePor Amanda Aouad, em 09 de novembro.


Como todos já devem saber, faleceu, nesse fim de semana, Anselmo Duarte. Nascido na cidade de Salto, interior de São Paulo, em 21 de abril de 1920, começou ainda criança molhando telas de cinema mudo. Foi galã de diversos filmes da Vera Cruz e da Atlântida, como Tico-Tico no Fubá, onde fez par romântico com Tônia Carrero, e Aviso aos Navegantes. Trabalhou como roteirista em diversos longas e digiriu alguns de certo destaque como "Vereda de Salvação" (1964) que concorreu ao Urso de Ouro em Berlim, além de longas como "Absolutamente Certo" (1957), "Um Certo Capitão Rodrigo" (1971) e "O Crime do Zé Bigorna" (1977).

Seu maior feito, no entanto, foi mesmo a conquista da Palma de Ouro em Cannes (1962) com O Pagador de Promessas. O filme concorria com ícones do cinema, como O Anjo Exterminador de Luis Buñuel, O Eclipse de Michelangelo Antonioni, Le Proces de Jeanne DArc, além de Electra de Michael Cacoyannis, seu mais forte concorrente segundo anúncios da época.

O Pagador de PromessasAo contrário do que deveria, no entanto, a conquista parece ter mexido com os brios dos cineastas brasileiros que preferiram desdenhar a comemorar o feito. O estilo clássico do paulista, com sua forma narrativa direta, era criticada pelos jovens em busca de inovações. Sua situação piorou quando não quis aderir ao movimento do Cinema Novo. A inveja e a cobiça quase acabaram com a carreira desse grande homem, mas ele continou firme naquilo que acreditava, fazendo os filmes que ele queria fazer.

O Pagador de Promessas, baseado na peça de Dias Gomes, conta a história de Zé do Burro e sua saga para pagar a promessa que fez a Santa Bárbara pela vida de seu burro de estimação. Com cunho altamente político, em prol dos menos favorecidos, mostrando a intolerância da igreja e a esperteza da imprensa que se aproveita do fato, o filme fez sucesso e continua atual. Não tem uma linguagem inovadora, nem as alegorias tão comuns em filmes de Gláuber Rocha, por exemplo, mas nem por isso é um filme menor. No elenco nomes como Leonardo Villar, Glória Menezes, Othon Bastos e Geraldo Del Rey ajudam a contar a comovente história. Talvez a honestidade com que o cineasta fez o filme, querendo passar a sua mensagem o tenha tornado universal. Zé do Burro é uma espécie de novo Cristo e Anselmo Duarte parece ter sido crucificado junto com ele. Uma pena, porque talento ele mostrou ter de sobra. O Pagador de Promessas é um clássico, um marco que merece ser lembrado e relembrado sempre. Esta é a melhor homenagem que podemos fazer a esse grande cineasta.


Fonte: http://www.cinepipocacult.com.br/

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

11º Festival de Vídeo de Pernambuco abre inscrição para oficinas

11º Festival de Vídeo de Pernambuco abre inscrição para oficinas

A partir da próxima segunda-feira (9), a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e a Prefeitura do Recife abrem inscrições para duas oficinas gratuitas na área de audiovisual, como parte das atividades do 11º Festival de Vídeo de Pernambuco. Os interessados em participar dos minicursos Realizando com 1 Minuto, sob a a coordenação da jornalista Alice Gouveia, e Roteiro Cinematográfico, com o cineasta Leo Falcão devem se inscrever até 16 deste mês. As aulas serão relizadas entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro, na Torre Malakoff e no Espaço Pasárgada.

Para se candidatar a uma das 40 vagas disponíveis (20 para cada oficina), é necessário escrever um e-mail para c.cine.video.foto@gmail.com, contendo uma carta de intenção com no máximo 10 linhas, com o título da mensagem OFICINA DE ROTEIRO, referente à oficina de Leo Falcão, ou OFICINA DE VÍDEO para a de Alice Gouveia. No e-mail deverão constar ainda o nome completo, o e-mail e o telefone de contato do interessado. O resultado da seleção será divulgado no dia 20 de novembro.

SERVIÇO
Inscrições para Oficinas de Audiovisual do 11º Festival de Vídeo de Pernambuco
Período: de 9 a 16 de novembro
Como se inscrever: enviar e-mail para c.cine.video.foto@gmail.com, contendo uma carta de intenção com no máximo 10 linhas, com o título da mensagem OFICINA DE ROTEIRO ou OFICINA DE VÍDEO.

REALIZANDO COM 1 MINUTO (OFICINA DE VÍDEO)
Local: Torre Malakoff
Período: 30 de novembro a 4 de dezembro de 2009
Horário: 9h a 17h
Carga horária: 30h
Quantidade: 20 pessoas
Público-alvo: a partir dos 16 anos

SINOPSE:
A oficina Realizando com 1 minuto pretende estimular a produção audiovisual, difundindo as técnicas, teoria e prática, para a produção de vídeos de 1 minuto.
O cinema é uma arte coletiva que surge a partir da inquietação em relação ao cotidiano e pela motivação em contar histórias e vivências. Nesta oficina, os alunos praticarão a produção audiovisual e o exercício da síntese, realizando vídeos de 1 minuto.

O principal objetivo da oficina é oportunizar o contato direto com o fazer cinematográfico como um exercício artístico. Dessa forma, os alunos terão a possibilidade de realizar vídeos de curta duração, exercitando a capacidade de síntese na produção audiovisual, sob a orientação de profissional atuante e experiente, junto a uma equipe de monitores.

O programa prevê – além da introdução à linguagem audiovisual – demonstrações de técnicas básicas de realização, exercícios de síntese na produção de vídeos e estímulo à criatividade individual e coletiva. Ao final da oficina, teremos de três a cinco curtas-metragens, de um minuto, produzidos com os alunos.

METODOLOGIA
A oficina Realizando com 1 Minuto será ministrada a partir de aulas expositivas, utilizando projeções em datashow e exibição de vídeos, distribuição de apostila com informações sobre produção audiovisual, além de exercícios práticos de realização, da produção de roteiro até a montagem.

PROGRAMAÇÃO
Primeiro Dia/ Manhã:
• Porque fazemos filmes?
• Gêneros e possibilidades audiovisuais.
• Como transformar sua idéia em imagens? O argumento.
• Como pensar por imagens? O roteiro.

Primeiro Dia/ Tarde:
• O olhar cinematográfico. Decupando um roteiro.
• Exercício: Criando argumentos e iniciando a produção de roteiros de 1min.

Segundo Dia/ Manhã:
• Como fazer uma produção?
• Quem faz o que? (A função de cada membro de uma equipe de produção)
• Conceitos básicos de direção.
• Regras de continuidade.
• Eixo.
• Como gravar um diálogo, uma perseguição e um encontro.
• Como trabalhar o som direto e a voz em off.
• A trilha sonora e os elementos externos à encenação.
• Como trabalhar com atores.
• Princípios básicos da montagem audiovisual.

Segundo Dia/ Tarde:
• O que é um storyboard e plano de filmagem?
• Exercício: Elaborando o storyboard e o plano de filmagem.

Terceiro Dia/ Manhã e Tarde:
• Produção das gravações em equipes

Quarto Dia/ Manhã e Tarde:
• Montagem de vídeos

Quinto Dia/ manhã:
• Finalização de vídeos (créditos e pós-produção)

Quinto Dia/ Tarde e Noite:
• Exibição dos vídeos realizados no 11º Festival de Vídeo de Pernambuco.

MINISTRANTE
Alice Gouveia
Alice Gouveia é jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco em 1995 e técnica em direção cinematográfica, tendo concluído o curso na New York Film Academy em Nova York, no ano de 1998. Também pela Universidade Católica, concluiu em 2007, o curso de especialização em Estudos Cinematográficos. Mestra em comunicação na UFPE com pesquisa na área de gênero e cinema pernambucano.

Foi finalista do concurso promovido pelo sistema de edição Media 100, ficando entre os 10 melhores projetos da América Latina no ano de 1997. Trabalha com animação desde 1993, tendo habilidades avançadas nos programas da Adobe (Photoshop, Ilustrator e After Effects), assim como em diversas plataformas de edição não-linear. Também trabalha com animação em Stop Motion e coordena e dirige projetos de animação em 3D.

Em seu currículo, constam inúmeros comerciais para clientes como o Grupo Bompreço, Grupo Pão de Açúcar, GM Regional, Governo do Estado de Pernambuco, Asa Indústria e Comércio, Chesf, Prefeitura do Recife, entre outros. No ano de 2005 foi jurada do Prêmio Profissionais do Ano, promovido pela TV Globo. Em 2007 integrou o júri da seleção de curtas do Cine PE.

Na área cultural, destacam-se diversos trabalhos de direção e finalização conforme descrito abaixo. Em 2005 dirigiu seu primeiro filme de ficção, A Menina e o Rio, com 58 minutos. Em 2008 finalizou o curta-metragem Cinco e Meia. No mesmo ano exibiu a série que realizou em 2007, Vamos Comer Pernambuco, uma série documental composta por seis programas de 30 minutos, exibida na TV Brasil.

Atualmente trabalha como diretora de filmes, produtora e finalizadora na produtora Oficina de Imagens e como professora efetiva do curso de cinema da Universidade Federal de Pernambuco.

ROTEIRO CINEMATOGRÁFICO (OFICINA DE ROTEIRO)
Local: Espaço Pasárgada
Período: 30 de novembro a 2 de dezembro de 2009
Horário: 13h às 17h
Carga horária: 12h
Quantidade: 20 pessoas
Público-alvo: a partir dos 16 anos

A oficina Roteiro Cinematográfico tem como objetivo preparar profissionais para as técnicas do relato e da linguagem cinematográfica. Como parte de um conjunto maior, este curso é o ponto inicial para o estudo das formas do roteiro contemporâneo, enfocando principalmente o roteiro cinematográfico.

PROGRAMA:
- histórico e características da narrativa visual;
- estruturas narrativas (mitologia e arquétipos);
- escrita cinematográfica e linguagem;
- estratégias criativas e retóricas;
- formatação.

INSTRUTOR:
Leo Falcão
Cineasta, Mestre em Design pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), especialista em Estudos Cinematográficos pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) professor da Unicap, pesquisador e colaborador do Game Design Research Lab da UFPE.

Leo Falcão é pernambucano e já atua há mais de treze anos na área de cinema e TV, somando uma intensa experiência em roteiro cinematográfico e direção de curtas metragens, e comerciais.

Foi redator publicitário na Ampla Comunicação e colaborou com o Núcleo Guel Arraes, da Rede Globo, trabalhando como roteirista. Atualmente é professor da Universidade Católica de Pernambuco, mantém a coluna ""Leitor Ótico"", no webzine Vitrolaz.com (na qual escreve sobre arte, estética e linguagem cinematográfica) e está desenvolvendo dois projetos de longa-metragem: A saga de Juca Tito e As criaturas da noite.
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terça-feira, 3 de novembro de 2009

I Festival de Curtas-Metragens da UPE / Resultados

Domingo passado (01/10/09) realizamos o I Festival de Curtas-Metragens da UPE dentro da programação do XI CONEUPE, em Santo Amaro/Recife. Os participantes do Congresso assistiram os 5 (cinco) filmes selecionados na categoria Temática Livre e logo após a exibição votaram em apenas um para ser o vencedor. O estudante da UPE responsável pelo curta mais votado recebeu como prêmio uma Câmera Mini DV para continuar realizando vídeos.

Abaixo, os resultados:

A Máscara de Carne Morta: A Matança Alucinante
Direção: Geneilson Maraba
Unidade da UPE: Garanhuns
89 votos

Pobre Rapaz
Direção: Arthur Lira
Unidade da UPE: Nazaré da Mata
32 votos

Miró 19 03 2009
Direção: Júlio Melo
Unidade da UPE: Nazaré da Mata
14 votos

Carnaval Multicultural de Timbaúba
Direção: Júlio Melo
Unidade da UPE: Nazaré da Mata
9 votos

Herança H20
Responsável: Júlio Melo
Unidade da UPE: Nazaré da Mata
6 votos



Relação de votos por Campus:

Convidados: 00
ESEF: 01
FCM: 00
FENSG: 01
FOP: 00
Garanhuns: 77
ICB: 00
Nazaré da Mata: 11
Petrolina: 60
Poli: 00
Salgueiro: 01


O I Festival de Curtas-Metragens da UPE foi realizado pelo Cineclube AZouganda, de Nazaré da Mata, em parceria com o Diretório Central dos Estudantes.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

CINENAZA - A praça vira Cinema em Nazaré da Mata

Por Aluísio Gomes


Sair dos muros da universidade e abrir um diálogo com a população local é um dos objetivos do CINENAZA, projeto do Cineclube AZouganda que vai exibir na Praça Papa João XXIII, em Nazaré da Mata, o filme pernambucano Baile Perfumado seguido da apresentação da banda Ticuqueiros na próxima sexta-feira, 23 de outubro às 19 horas.

O Cineclube AZouganda está em atividade há 4 anos, dentro da FFPNM/UPE (Faculdade de Formação de Professores de Nazaré da Mata), e nesse período já exibiu filmes diversos, de Truffaut a Zé do Caixão. Apesar de ter, desde o princípio, o objetivo de integrar a comunidade e a universidade, o cineclube notou que a presença dos moradores da cidade nas exibições era diminuta, “talvez por timidez os nazarenos não tem o hábito de vir a Universidade”, opina a coordenadora do cineclube, Marília Meireles.

Para solucionar esse problema o cineclube resolveu ir até o público local, exibindo na principal praça da cidade. “Esse é um sonho antigo que temos desde o início, mas só agora podemos realizar”, conta Artur Rogério, idealizador do cineclube. A partir do CINENAZA, o AZouganda pretende intensificar a participação dos moradores de Nazaré da Mata nas exibições ordinárias do cineclube que ocorrem na quadra da FFPNM a cada quinze dias, durante o período letivo desta instituição de ensino. “Um dos nossos objetivos com esse projeto é o de aumentar o diálogo com a população nazarena, permitindo assim a formação de uma platéia crítica e conhecedora de culturas diversificadas, com ênfase na cultura nacional”, relata a coordenadora Amanda Ramos.

O projeto não se restringe a exibição. Durante o filme e o show será filmado um documentário, a ser lançado no mês de novembro, quando também se realizará debates em três escolas públicas de Nazaré da Mata. Os organizadores pretendem realizar essa extensão do Cineclube todo semestre, trabalhando sempre com a integração de linguagens.

O CINENAZA é mais um exemplo do crescimento do cineclubismo em Pernambuco nos últimos anos. Os cineclubes vêm se fortalecendo e ocupando um espaço que estava vazio no estado, desde o fechamento dos cinemas de bairro e do interior. Por meio dos cineclubes, diferentes visões cinematográficas têm sido apresentadas a platéias acostumadas a uma dieta de filmes de ação de Hollywood e comédias globais. Na próxima sexta-feira, Nazaré da Mata vai dar mais um passo na luta pela democratização do acesso ao cinema de qualidade, garantindo assim os direitos culturais de todos os cidadãos.

Este projeto tem o apoio da Associação de Docentes da UPE, Coletivo Negobom, Diretório Acadêmico Gregório Bezerra, Faculdade de Formação de Professores de Nazaré da Mata, O 4º Ciclo Produtora, Prefeitura de Nazaré da Mata e Universidade de Pernambuco.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

INSCRIÇÕES PRORROGADAS para o I Festival de Curtas-Metragens da UPE


As inscrições poderão ser feitas até o dia 25 de setembro


Por Amanda Ramos


Devido a greve deflagrada pelos funcionários dos Correios nos últimos dias, a Comissão de Organização e Seleção do I Festival de Curtas-Metragens da UPE resolveu prorrogar a data de envio de material para a sede do Diretório Central dos Estudantes. O período para entrega dos vídeos segue até o dia 25 de setembro.

O regulamento e a ficha de inscrição do I Festival de Curtas-Metragens da UPE continua disponível para download na internet através do blog do Cineclube AZouganda e do site do DCE-UPE. O evento será realizado no dia 11 de Outubro de 2009, no XI Congresso dos Estudantes da UPE, na cidade de Recife. Os vencedores das mostras competitivas serão premiados com uma câmera Mini DV.

Para participar da mostra competitiva, os proponentes deverão enviar trabalhos nas categorias Temática Livre (tema livre e foco na pluralidade da produção cinematográfica) e Temática Específica (tema POR OUTRA SOCIEDADE).

Os vídeos, de ficção ou documentário, poderão ter sido finalizados em qualquer período e realizados em qualquer formato desde que possuam cópia de exibição em DVD.

Os curtas serão julgados pelo público presente através de uma urna de votação que será disponibilizada logo após a exibição de todos os vídeos selecionados.

O I Festival de Curtas-Metragens da UPE é realizado pelo Diretório Central dos Estudantes – DCE em parceria com o Cineclube AZouganda, de Nazaré da Mata.


INSCRIÇÃO

O material necessário para a inscrição são três cópias do filme em DVD, uma cópia da ficha de inscrição impressa e um CD contendo três fotos de divulgação do filme, sinopse, filmografia do realizador e do diretor e premiações já recebidas caso tenha.

A proposta deverá ser entregue ao Diretório Central dos Estudantes / Universidade de Pernambuco - DCE/UPE em envelope lacrado e com a indicação ‘I Festival de Curtas-Metragens da UPE. A entrega pode ser feita por correio (com data de postagem até o último dia de inscrição) ou diretamente na sede (veja o endereço abaixo).

A lista dos filmes selecionados para as mostras competitivas será divulgada no dia 30 de setembro.


SERVIÇO:

Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Pernambuco
Endereço: Rua Arnóbio Marques , nº 310 – Santo Amaro – Recife – PE / CEP: 50100 - 130


Calendário - I Festival de Curtas-Metragens da UPE

- 02 a 25 de setembro: Inscrição dos filmes
- 30 de setembro: Divulgação dos filmes selecionados para participar das mostras competitivas
- 11 de outubro: Realização do I Festival de Curtas-Metragens da UPE (exibição dos filmes selecionados + premiação)


Maiores informações:

Amanda Ramos - amandaramosss@
hotmail.com - (81) 9950-0166
Marília Meireles - lilla_xatapak@hotmail.com - (81) 8720-6340
Tiago Paraíba - tiagoparaiba_@hotmail.com - (81) 8875-7583

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

I Festival de Curtas-Metragens da UPE - Inscrições a partir do dia 02 de setembro‏

O regulamento da seleção dos vídeos já está disponível para download


Por Amanda Ramos


Curta-metragistas estudantes da Universidade de Pernambuco - UPE - já podem ter acesso ao regulamento do I Festival de Curtas-Metragens da UPE, que será realizado no dia 11 de Outubro de 2009, no XI Congresso dos Estudantes da UPE, na cidade de Recife. Os vencedores das mostras competitivas serão premiados com uma câmera Mini DV.

O regulamento do Festival, com os detalhes das competições e ficha de inscrição, está disponível para download e as inscrições poderão ser feitas de 02 a 18 de setembro.

Para participar da mostra competitiva, os proponentes deverão enviar trabalhos nas categorias Temática Livre (tema livre e foco na pluralidade da produção cinematográfica) e Temática Específica (tema POR OUTRA SOCIEDADE).

Os vídeos, de ficção ou documentário, poderão ter sido finalizados em qualquer período e realizados em qualquer formato desde que possuam cópia de exibição em DVD.

Os curtas serão julgados pelo público presente através de uma urna de votação que será disponibilizada logo após a exibição de todos os vídeos selecionados.

O I Festival de Curtas-Metragens da UPE é realizado pelo Diretório Central dos Estudantes – DCE em parceria com o Cineclube AZouganda, de Nazaré da Mata.


INSCRIÇÃO

O material necessário para a inscrição são três cópias do filme em DVD, uma cópia da ficha de inscrição impressa e um CD contendo três fotos de divulgação do filme, sinopse, filmografia do realizador e do diretor e premiações já recebidas caso tenha.

A proposta deverá ser entregue ao Diretório Central dos Estudantes / Universidade de Pernambuco - DCE/UPE em envelope lacrado e com a indicação ‘I Festival de Curtas-Metragens da UPE. A entrega pode ser feita por correio (com data de postagem até o último dia de inscrição) ou diretamente na sede (veja o endereço abaixo).

A lista dos filmes selecionados para as mostras competitivas será divulgada no dia 30 de setembro.


SERVIÇO:

Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Pernambuco
Endereço: Rua Arnóbio Marques , nº 310 – Santo Amaro – Recife – PE / CEP: 50100 - 130


Calendário - I Festival de Curtas-Metragens da UPE

- 02 a 18 de setembro: Inscrição dos filmes
- 30 de setembro: Divulgação dos filmes selecionados para participar das mostras competitivas
- 11 de outubro: Realização do I Festival de Curtas-Metragens da UPE (exibição dos filmes selecionados + premiação)


Maiores informações:

Amanda Ramos - amandaramosss@
hotmail.com - (81) 9950-0166
Tiago Paraíba - tiagoparaiba_@hotmail.com


O regulamento e a ficha de inscrição também ficarão disponíveis no sites:

www.cineclubeazouganda.blogspot.com
www.dceupe.org

sábado, 4 de abril de 2009

A gente não quer só comida?

A gente não quer só comida?

O Vale-cultura, uma das propostas que compõem a reformulação da Lei Rouanet, em consulta pública, fará com que pelo menos 12 milhões de trabalhadores disponham de R$ 50 mensais para consumir cultura. Quanto isso pode ajudar na valorização da cultura?

Por Anna Carolina Raposo

Entre as propostas apresentadas pelo Ministério da Cultura na reformulação da Lei Rouanet, em consulta pública na internet até meados de maio, uma iniciativa anima o mercado cultural: o Vale-Cultura. O novo subsídio integrará a cesta de benefícios da qual usufruem trabalhadores registrados, funcionários das empresas de lucro real, ou tributável. Eles receberão, além dos vales refeição e transporte, o montante extra de R$50 para ser gasto exclusivamente com alimento para a mente. Se sair do papel, o Vale-Cultura poderá gerar um aumento estimado em 12 milhões de pessoas entre consumidores de livros, teatro, cinema, exposições.

O ministro Juca Ferreira, quando apresentou o projeto, comparou seu funcionamento ao do "tíquete-refeiçã o". No salário do trabalhador, a dedução será de R$10, ou 20% do valor estabelecido para o benefício. O governo arcaria com 30%, e os outros 50% seriam assumidos pelas empresas. A expectativa do MinC é que de o mercado cultural seja impactado de forma similar ao setor alimentar depois de instituído o vale-alimentaçã o. Se for aprovado pelo Congresso, o vale-cultura representará uma preocupação, até então inédita, com o investimento no consumo, e não apenas na produção cultural, dizem os especialistas consultados.

Mais que comida

"Existe um aspecto muito positivo, que é ajudar na formação de um público para cultura. Não é só o aumento do público que consome cultura, mas o incentivo a uma mentalidade de procura pela cultura, proporcionar o acesso a pessoas que antes não tinham", afirma Fábio Fabio Maciel, presidente do Instituto Pensarte, organização cultural de interesse público que promove debates e ações sobre os avanços das políticas culturais no Brasil.

Para Maciel, o benefício auxilia na conscientizaçã o sobre a relevância da cultura para a formação individual, intelectual. "É um primeiro passo para uma revisão de valores. Mas será necessária a divulgação da importância em participar da cultura. O trabalhador tem que ver que aquilo vale a pena, afinal, ele também está pagando por isso". Segundo o MinC, apenas 14% da população brasileira vai ao cinema ao menos uma vez por mês, 92% não frequenta museus, 93% nunca vai à exposições de arte, e 78% nunca assiste a espetáculos de dança.

João Leiva, presidente da J. Leiva Cultura e Esporte, consultoria especializada no desenvolvimento de políticas culturais e esportivas para empresas, acredita que, independentemente da aprovação, uma proposta como a do Vale-Cultura gera uma discussão positiva sobre a importância dada à cultura. "É uma boa iniciativa e pode ter sucesso. Existe o benefício econômico direto de aumentar bilheteria, mas há um benefício maior, o de aumentar o acesso do trabalhador à cultura e a educação. As grandes dificuldades, no entanto, são um reconhecimento interno na empresa sobre o valor disso, e o sentimento do trabalhador de que o benefício realmente agrega".

Fábio Maciel crê que não haverá resistência por parte dos empregadores em aderir ao Vale-Cultura. "No que diz respeito à imagem, pode 'pegar muito bem'. Por conta disso, várias empresas vão aderir", acredita.

Democratização

O presidente do Pensarte prevê ainda mudanças na abordagem dos produtores de cultura com relação à divulgação de seus eventos e conteúdos. "Deve haver uma propaganda mais dirigida, em contato com as empregadoras. Vão ser criadas parcerias com essas empresas para fazer a divulgação de uma maneira direta para os próprios funcionários", considera.

Para Maciel, o Vale-Cultura é a parte inicial de um longo processo de democratização da cultura. "No princípio, os R$50 não vão garantir acesso às produções culturais mais caras, mas vai possibilitar uma difusão maior da produção artística. A possibilidade de escolha aumenta. E, se pensarmos em ações conjuntas atreladas ao fomento à produção, espetáculos caros podem se tornar bastante acessíveis ao público. As pessoas às quais o vale beneficia já têm suas necessidades básicas atendidas. Depois que garante-se a sobrevivência, valoriza-se o humano. E investir em cultura é valorizar o Humano".--

segunda-feira, 23 de março de 2009

AZ Mostra Tudo


Texto para o jornal "O Cabloco", do Diretório Acadêmico Gregório Bezerra


AZ MOSTRA TUDO

Ã? Esse troço de cineclube é o quê mesmo? Passar filme pra quê? Numa faculdade que a gente desce do ônibus e corre pra dentro da sala de aula, sai da sala de aula e corre pra dentro do ônibus? E eu sou vagabunda? Ã? Teve o quê? Mostra AZ? Mostra AZ o quê? Filmes sobre escritores contemporâneos pernambucanos? Esse povo não tem o que fazer não? Já viu a quantidade de livro pra ler? Viu? Foi? Foi quando? Dia dezenove de março de dois mil e nove? E quico? Quer que eu perca a minha aula? É? Quer que eu compre um saco de pipoca? Quer? Quer mesmo que eu saia da minha aula pra ver filminho? Pra participar dum evento desses maconheiros? Sabia que eles passaram um filme que o nome era Maconha? Hum? E Garganta Profunda? Tá sabendo que esse povo desse Cineclube AZouganda quis passar Garganta Profunda? Hum? Aquele filme de safadeza? E agora quer fazer Mostra AZ de Escritores Pernambucanos Contemporâneos? Isso é cineclube que preste? Isso é evento que preste? Quantos? Quatro anos? Este é o quarto ano de exibições do AZouganda? E o quinto? E o sexto ano? E o décimo? Esse povo não vai acabar a faculdade não, é? É? Ã? Vai morar aqui? Hein? Quantas? Mais de cento e cinqüenta pessoas na quadra? Nessa Mostra da semana passada? Virou palhaçada? E ninguém tem aula não? Fazia o quê? Fazia tempo que não havia um evento desses aqui na FFPNM? E um debate tão instigante? E a Semana de *****, hein? Lembra não? Tá doida? Oi? Quem? Miró, poeta marginal recifense? Biagio Pecoreli, escritor pernambucano da nova geração? Marcelino Freire, contista que ganhou em 2006 o prêmio Jabuti pelo livro Contos Negreiros? Cida Pedrosa, poeta recifense que fez parte do movimento dos escritores independentes? E quico? Tá entendendo o que eu digo? E o que minha vida vai mudar com isso? Eu vou passar na prova se eu for pra esse AZ? Eu vou comer? Vão me dar um pão com ovo e café? E esse AZ é AZ de quê? Esse AZ, o que é? Quer dizer o quê essas letras: AZ? A Zona? Amantes da Zona? É isso? É? Exibiram o quê? Miró: Preto, Pobre, Poeta e Periférico, curta-metragem que fala sobre o poeta Miró? O Caso da Menina, curta baseado num conto de Marcelino Freire? Vertical, curta baseado num poema de Biagio? A Rainha dos Degredados, curta baseado num poema de Cida Pedrosa? E eu preciso saber de tudo isso? Pra quê? Pra ficar falando difícil? Pra ficar falando igual àqueles maloqueiros do AZouganda? Quem? Ã? Quem veio pra faculdade no dia da Mostra? O poeta Miró, veio? Eva Elis, diretora do Vertical, veio? Jones Melo, ator d’O Caso da Menina, veio? Participaram do debate? Tu acha que eu tou preocupada? Eles vão me ensinar alguma coisa? Vão me dar dinheiro? Vão me dar comida? Vão me dar uma geladeira? Vão me dar um celular? Hein? Vão me dar um marido? Tá escutando? Tá acordado? Já visse aquele filme? Aquele filme com aquela atriz? Aquela atriz loira que já fez aquele outro filme? Aquele outro filme com aquele ator? Aquele ator que fez aquele filme com aquele negão que só faz papel de policial? Aquele gostosão? Já visse Dança com Lobos? Ghost? Visse? Aquilo é que é filme, né não? E aquele ator principal? Dá um tesão, num dá não? O quê? Tu num sabe o que é tesão não? Tu não sente coçando aqui embaixo no meio das pernas não? Tu não sente nada? Safada, eu? Agora eu é que sou safada? Tu nunca fez aquilo não? Tu nunca viu um homem nu não? Onde é que tu mora? No Japão? Nunca visse um bilau? Tu é sapatão? Hein? Tu é o quê? Tu foi pra Mostra AZ pra quê? Tu não tinha o que fazer não? Sabe aquele professor? O professor que fala assim, assim, assim? Sabia que, no mesmo dia dessa Mostra AZ, dessa porcaria de Cineclube AZouganda, esse professor deu uma aula sobre a evolução do homem e levou uma xerox que tinha uma foto de um homem nu? Todo nu? Nuzinho? Nuzinho, nuzinho? Com um bilauzão? Sabia não? Lembra de Geraldo? Sabia que atacou a tendinite da minha mão?


Artur Rogério, aluno de História na FFPNM e Coordenador do AZ.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Cine Mais Cultura quer levar o cinema às populações da periferia

O Brasil tem 2.190 salas de cinema, quantidade muito inferior ao número de municípios existentes (5.564) e só uma parcela da população, aquela que vive nos grandes centros urbanos das Regiões Sul e Sudeste é que tem acesso aos circuitos comerciais ou alternativos. Setenta por cento (1.542) ficam em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul e Paraná.

Se há concentração de salas no nível nacional (só em 8% de todo o território) também existe uma distribuição desigual internamente, nos estados, e dentro das cidades, entre bairros. No Distrito Federal, por exemplo, a cidade-satélite mais populosa, Ceilândia (a 26 quilômetros de Brasília, com 350 mil habitantes), não dispõe de sala de cinema. O DF tem quase 90 salas no total.

Para levar o cinema a localidades onde não há projeções de filmes, o Ministério da Cultura abriu o edital do programa Cine Mais Cultura que pretende distribuir este ano kits para instalação de cineclubes em 100 localidades.

O Ministério não definiu metas de instalação por região, mas quer beneficiar os “lugares que não têm salas de exibição comercial e mesmo algum tipo de exibição gratuita”, disse Frederico Cardoso, coordenador executivo do programa. Podem concorrer aos kits entidades de direito privado sem fins lucrativos, localizados em cidades do interior ou na periferia de grandes centros urbanos.

Os kits contém tela para projeção de 4x3 metros, um projetor de vídeo, um aparelho leitor de DVD, uma mesa de som, quatro caixas de som, entre outros equipamentos. Além desses aparelhos, os cineclubes receberão um pacote de 103 DVDs com 330 filmes brasileiros em curta, média e longa-metragem, produzidos desde 1920 até o ano passado. A expectativa de Frederico Cardoso é que os cineclubes tenham, com os filmes distribuídos, uma programação de exibições semanais inéditas ao longo de dois anos.

Além dos 100 cineclubes previstos no edital, o Ministério da Cultura pretende abrir novos editais este ano e fazer parcerias com os estados e municípios. A meta é ter até 2010, 1.200 cineclubes. O prazo de inscrição vai até o dia 20 de abril.

Da Agência Brasil

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Texto para a Cartilha do Fera / 2009


Cineclube AZouganda: 4 anos de cinema e suor

Por Amanda Ramos

Em 2009, o Cineclube AZouganda comemora seu 4º ano de atividades ligadas à sétima arte na FFPNM, tendo sempre como objetivo incitar a formação e permanência de platéias fazendo com que jovens e adultos tenham a oportunidade de conhecer verdadeiros tesouros informativos.

Esta atividade cultural que funciona como elemento de desenvolvimento, educação e reflexão é mantida por uma Coordenação autônoma composta por estudantes/ex-estudantes onde qualquer pessoa pode participar das reuniões e indicar filmes.

As nossas exibições são quinzenais, em dias alternados e passamos filmes de diversos gêneros, diretores, nacionalidades, temáticas etc.

Como homenagem póstuma ao diretor americano Stanley Kubrick (10 anos de sua morte em março), a nossa primeira exibição deste ano será o clássico Laranja Mecânica, no dia 17 de fevereiro, às 19h30, na quadra da FFPNM.

Sendo assim, que esse informativo também sirva como convite para aqueles que são apaixonados pela sétima arte possam conhecer mais sobre o assunto, bem como participar de sua difusão como projeto sócio-cultural. Fique atento as nossas divulgações nos endereços eletrônicos que seguem abaixo, participe das nossas reuniões e traga suas ideias.


Filmes são feitos para serem vistos.

Nós somos o público.


Nosso Blog: http://www.cineclubeazouganda.blogspot.com

Orkut: Cineclube AZouganda

Telefone: 9950-0166 (Amanda Ramos) ou 9287-2733 (Amanda Giselly)




sábado, 3 de janeiro de 2009

COLEÇÃO CINEMA MARGINAL BRASILEIRO - NO MEIO DA TEMPESTADE

COLEÇÃO CINEMA MARGINAL BRASILEIRO - NO MEIO DA TEMPESTADE

por Inácio Araújo


Os filmes desta coleção não caracterizam um estilo, nem uma corrente. Eles são, no entanto, um documento amplo sobre uma época e um estado de espírito. Estávamos no coração da ditadura – o AI-5, Médici e a tortura. Isso é oque ficou. Para quem estava lá no momento, era um pouco mais. Até 1968 ninguém (salvo quem mexia de fato com política) levara muito a sério o regime militar – no sentido de que se imaginava tudo aquilo transitório. O AI-5 e o que veio depois mostraram que estávamos entrando em uma noite tenebrosa, da qual não se vislumbrava saída.

Era uma situação bastante contraditória para quem crescera nos tempos de JK, aprendera a acreditar no cinema brasileiro a partir do Cinema Novo e havia feito na cabeça uma mistura de Freud com Marx, Nietzsche e Antonin Artaud, irmãos Campos e Oswald de Andrade.

Havia toda uma moral se transformando, e a gente ia se transformando com ela, por paus e por pedras, mas ia. Havia lá longe o Vietnã, e logo ali Cuba, a nos lembrar que era possível combater o colonialismo e construir, enfim, uma nação livre. Tudo nos parecia uma revelação: os passeios no centro da cidade, os primeiros livros de Borges que descobríamos, a Nouvelle Vague, as montagens do Oficina, a maconha.

Eu, que era um alienado da Maria Antonia, da Faculdade de Filosofia, às vezes era convidado à festa de despedida de um semiamigo.Ficava sabendo que ele ia mudar. Mas, se perguntava para onde, a resposta era vaga. Só depois fi cava sabendo que ele sumira para embarcar na luta armada, que só o veria quando tomasse o poder.

É claro que as coisas não podiam mudar inteiramente por causa do AI-5. Nossas leituras e crenças, a vontade de experimentar, continuaram.

O clima que se instaurou era bem outro e bem nauseante. Mas o mundo não parava por causa disso. Havíamos crescido alimentando crenças e esperanças demais, renegando o passado nacional, abraçando com força as incertezas do presente.

Será desse choque que nasceu esse cinema que se chamou underground, ou “marginal”, ou “de invenção” – ou que nome se queira dar? Pode ser. Nem Ezra Pound nem Wilhelm Reich, Godard, Norman Brown, Marcuse ou Jacobson deixariam de existir por causa de um golpe de Estado. Mas criara-se um abismo entre o real e o desejado.

Ninguém deixou de sair à rua, mas agora saía-se com pavor. Ninguém deixou de querer compreender o mundo, mas tinha-se a sensação de que essa compreensão era perfeitamente inútil.

De uma hora para outra, o Cinema Novo começou a parecer obsoleto.

A idéia de “nacional”, tal como era concebida por ele, de repente parecia uma coisa caquética. Em primeiro lugar, embora a chamada Revolução nos parecesse entreguista, ela teve o efeito primeiro de nos levar a desconfi ar de tudo o que parecesse nacional. Nesses idos, circulava um autocolante pregado nos carros, pelos partidários do Regime, que dizia “Brasil, ame-o ou deixe-o”. Era o sinal evidente de uma fratura muito forte. Não queriam o tipo de amor que tínhamos pelo país. E nós não amávamos quem nos rejeitava.

O desejo construtivo de instaurar um cinema nacional, de institucionalizá-lo, enquanto o Estado se mostrava uma coisa brutalmente repressora, parecia uma insânia. Mário de Andrade tornou-se quase uma besta.

Oswald, sim, era a chave: o iconoclasta, o safado, o antropófago.

Se algo nos podia salvar, era um mergulho na cultura, mas não em uma cultura “de dentro”. Nada de Mário ou de Cinema Novo. Era preciso sair do Brasil, nem que fosse imaginariamente. E como não era possível sair de uma vez, que voltássemos como antropófagos, recosturando as coisas, digerindo influências, restabelecendo nexos. Então, a chanchada passou a interessar bem mais que o Cinema Novo, Mojica bem mais que Nelson Pereira, o Oficina bem mais que o Teatro de Arena.

Mas, no meio de toda essa confusão, que cinema fazer? Não, com certeza, um que falasse da beleza. Tudo apontava para a impossibilidade de ser. Só a TFP parecia gozar de plena liberdade, com seus carolas soltos na rua a reclamar do divórcio. A TFP e uma classe média beneficiária do “milagre econômico”.

A sujeira tornou-se um apanágio. O mundo não era belo. Era injusto, sujo, agressivo. Não será por acaso que, aqui em São Paulo, esse cinema logo se tornou conhecido como Boca do Lixo. Era o lugar onde se faziam filmes, onde as pessoas se reuniam, a rua do Triumpho e imediações.

A zona de prostituição, em suma. Melhor simbolismo, impossível.

O cinema era, como as putas, um renegado do Brasil Grande. Seu mundo não era o da beleza, mas o da agonia, da dor e também da petulância.

Já não se desprezava apenas o passado, mas também o presente.

O bem-fazer, a gramática ajeitada, a luz bem composta não queriam dizer muita coisa. O cinema não era uma arte e sim uma guerrilha contra o bom gosto, o mundo estabelecido, as pessoas bem em sua pele.

Não se compreendia o que queriam dizer esses filmes? Mas se vivíamos em um mundo opaco, por que haveriam os filmes de dizer ascoisas claramente? Havia ali o sentimento de uma tragédia que se vivia todos os dias. Naquela altura, nada parecia mais desprezível que o cinema esteta. Nada mais inútil que as teorias bem-pensantes, queas velhas tentativas de explicar o país. De um modo ou de outro, todo mundo estava perdido e levando pancadas na cabeça (uns mais, outros menos), mas também estava descobrindo o mundo desse modo.

Algum tempo antes, premonitoriamente, Rogério Sganzerla lembrava com seu Luz Vermelha que quem não pode fazer nada, avacalha. Era uma senha para o cinema nacional, para a impotência que se sentia frente aos estrangeiros, aos exibidores, ao mundo em geral.

Mas avacalha com jeito, diga-se. Ninguém queria mais ouvir falar de ligas camponesas, do CPC, do Brasil profundo e rural. Nada disso.

O cerne do país era mesmo urbano. E nesse urbano a figura privilegiada era o banditismo, a contravenção. Se havia uma arte (e em geral não havia, a arte era outra futilidade), então ela seria dessa gente.

Não mais a manifestação coletiva (revolução), mas a revolta individual, frágil, inútil, mas que signifi cava um desejo de viver contra todas as condições objetivas que o mundo propunha, contra o aprisionamento dos desejos, contra a destruição de nossas utopias.

Esse cinema era um uivo cujo tom podia variar. A ideia geral, bem menos: ninguém devia ser pego na armadilha dos códigos, da linguagem estabelecida. Creio que de algum modo todos partilhavam a ideia de Artaud, segundo a qual “sentido dado é sentido morto”. O cinema não era mais representação de um mundo pré-existente, de uma organização das coisas e da linguagem sobretudo, que parecia insuportável.

Daí o gosto pelo fantástico, pelos OVNIs, pela ficção científica, pelos beatniks, pelo Chacrinha com sua tirada definitiva: “Eu não vim para explicar, mas para confundir”.

Esse cinema não veio para explicar. Talvez tenha vindo para confundir, mas com certeza veio como um turbilhão, que não se explicava nem queria se explicar. Deleitava-se em constituir um país secreto, às vezes abjeto, não raro cheio de humor, que parecia nascer daquelas imagens e estabelecer elos que permitiam às pessoas manter-se à tona no meio da borrasca.

Fonte: http://www.lumefilmes.com.br/index.php?pg=show_criticas&id=60

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

ANCINE lança o OCA - Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual‏

O QUE É O OCA?

Subsídio ao planejamento e às decisões

Ao criar o Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual – O.C.A., a ANCINE disponibiliza à sociedade brasileira, aos pesquisadores, ao governo, aos parlamentares e aos empresários dados coletados no mercado desde a criação da agência, dados reunidos de períodos anteriores, análises produzidas pelos nossos técnicos e estudos/pesquisas produzidas no meio acadêmico e por pesquisadores em geral.

Nosso objetivo com o O.C.A. é atender à crescente e diversificada demanda por maiores informações acerca da produção e do mercado audiovisual brasileiros. Com o O.C.A. esperamos contribuir para que a reflexão sobre o desenvolvimento desse mercado se dê no patamar que julgamos compatível com uma atividade de tanto valor simbólico e estratégico para o Brasil. Acreditamos que o contato com as informações e estudos que aqui serão reunidos ao longo do tempo reforçará a capacidade de planejamento do Estado e dos agentes econômicos privados, enriquecerá as práticas empresariais e inspirará aperfeiçoamentos na legislação e na política pública setorial.

O O.C.A. é um espaço em permanente construção. Este processo avançará com as contribuições das diversas áreas da agência na sistematização de dados e na reflexão sobre suas atividades, com a implantação dos sistemas de informação e com a participação crescente de pesquisadores voltados aos estudos da área. O observatório representa ainda um espaço catalisador para a troca de informações com outros orgãos especializados em reunir e sistematizar estatísticas. Os desafios são muitos, na medida em que o mercado audiovisual brasileiro se organizou sem preocupações específicas com a padronização de critérios que facilitem a coleta e a reunião dos dados aí produzidos.

Nosso esforço será para que o O.C.A. se aperfeiçoe juntamente com o desenvolvimento do mercado e da indústria audiovisual brasileira, de modo a permitir maior capacidade de planejamento das ações públicas e privadas. Nossa meta é fazer do observatório um centro de referência de informações para as atividades ligadas ao cinema e ao audiovisual no Brasil.


Manoel Rangel

Diretor-Presidente da ANCINE


Acessem o OCA: http://www.ancine.gov.br/oca/index.html

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Cineclube AZouganda tem representante no Conselho Nacional de Cineclubes

Reunidos em Belo Horizonte para celebrar os 80 Anos do Cineclubismo no Brasil, representantes de 129 cineclubes em atividade em 18 estados brasileiros, participaram, entre 17 e 21 de novembro, da 27ª Jornada Nacional de Cineclubes, ao final da qual foi eleita uma nova diretoria para o CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros e reelegeram o capixaba Antonio Claudino de Jesus para comandar a entidade por mais dois anos.

Conscientes do novo cenário vivenciado pelo movimento cineclubista brasileiro, os representantes dos cineclubes presentes promoveram ainda diversas mudanças nos estatutos da entidade, entre as quais merece especial destaque a criação de nove diretorias regionais, cujos titulares e suplentes deverão, a partir de agora, representar e articular regionalmente as ações do CNC, objetivando descentralizar e fortalecer nacionalmente a entidade.

A Jornada foi prestigiada por representantes das principais entidades do audiovisual brasileiro, merecendo destaque as participações do presidente do CBC - Congresso Brasileiro de Cinema, Jorge Moreno; da presidente da ABD Nacional, Solange Lima; do coordenador do CBDC - Coalizão Brasileira Pela Diversidade Cultural, Geraldo Moraes; da APIJOR - Associação de Propriedade Intelectual dos Jornalistas, Paulo Canabrava e dos diretores do Fórum dos Festivais, Antonio Leal; da ABCA - Associação Brasileira de Cinema de Animação, Luciana Druzina; da FEPA - Fórum de Experiências Populares do Audiovisual, Márcio Blanco.

Patrocinador do evento, o Ministério da Cutura também se fez presente através da participação de Frederio Cardoso (Circuito Brasil), Caio Cesáro (Programadora Brasil) - programas vinculados a SAV - Secretaria do Audiovisual - e do representante da Coordenação de Direitos Autorais da Secretaria de Políticas Culturais, Cliffor....

Alicerçada grupos de trabalho focados na discussão dos principais temas de interesse do movimento, a programação da Jornada foi complementada pela realização de várias mesas de informação e debate que contaram com a participação de cineastas/cineclubistas e especialistas nos temas propostos, entre os quais merecem destaque os relacionados a Legislação/ Direitos do Público e ao Cineclubismo na Educação.

Dentro da programação o CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros promoveu ainda duas homenagens de caráter todo especial entregando o troféu "Paulo Emílio Salles Gomes" à duas personalidades de inegavél importância para o desenvolvimento do movimento cineclubista brasileiro: o mineiro José Tavares de Barros e o baiano Guido Araújo. O prêmio foi ainda conferido ao atual Ministro de Estado da Cultura, Juca Ferreira, que por motivos de força maior não pode comparecer ao evento.

Segundo Claudino de Jesus, presidente reeleito do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros, "Esta jornada foi sem dúvida memorável e demonstrou todo o amadurecimento e fortalecimento do cineclubismo brasileiro".

Ainda segundo Claudino, "a jornada demonstrou que o cineclunismo brasileiro avançou muito, principalmente nos últimos dois anos e que as perspectivas apontam para dias ainda melhores e para a possibilidade de implantação definitiva de políticas públicas de fomento ao cineclubismo. Finda a Jornada, sentimo-nos renovados e ainda mais entusiasmados e, sentimos este entusiasmo em todo o movimento. Agora, é trabalhar para consolidar estes avanços, que em nosso entendimento será fundamental para democratizar o acesso da população brasileira à produção audiovisual brasileira e desta forma fortalecer o cinema e a cidadania brasileiras!"

Promovido pela Associação de Cineclubes de Vila Velha e realizado pelo CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros em parceria com a Associação Curta Minas / Cineclube Curta Circuito, o evento contou também com o apoio do SESC de Minas Gerais.

Veja abaixo a composição da nova diretoria do CNC:

Diretoria do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros - Biênio 2008-2010
Chapa "Os Inconfidentes"

Presidente - Antonio Claudino de Jesus - Cineclube Guadala, Vila Velha (ES)
Vice-Presidente - Luiz Alberto Cassol - Cineclube Lanterninha Aurélio, Santa Maria (RS)Secretário Geral - João Baptista Pimentel Neto - Difusão Cineclube, Atibaia (SP)
Tesoureiro - Luciano Guimarães de Freitas - Cineclube Juparanã, Linhares (ES)
Diretor de Acrevo e Difusão - Carlos Seabra - Cineclube Vila Buarque, São Paulo (SP)
Diretora de Memória - Saskia Sá - Cineclube da ABD;ES, Vitória (ES)
Diretora de Produção - Carine Araújo Ribeiro - Cineclube Cachoeira, Cahoeira (BA)
Diretor de Formação - Felipe Macedo - CPCINE, São Paulo (SP)
Diretora de Comunicação - Daniela Fernandes - Cineclube Curta Circuito, Belo Horizonte (MG)

Suplentes:

Yuri Chamusca - Cineclube Ankito, (RJ)
Mariza Teixeira - Cineclube Participação, Vila Velha (ES)
Frank Roy Cintra Ferreira - Cineclube Darcy Ribeiro, São Paulo (SP)

Diretores e Suplentes Regionais

Região Sul

1) Rio Grande do Sul

Titular - Gilvan Dockhorn - Cineclube Vagalume, Caçcapava do Sul (RS)
Suplente - Christina Zanella (RS) - Cineclube Irmão Sol, Irmã Lua, Ijuí (RS)

2) Santa Catarina e Paraná

Titular - Thiago Skárnio (SC) - Catavídeo, Florianópolis (SC)
Suplente - Reno Luiz Caramori Filho (SC) - Cineclube Independente, Caçador (SC)

Região Sudeste

1) Espírito Santo

Titular - Antonio Lopes da Souza Neto - Cineclube Metrópolis, Vitória (ES)
Suplente - Pedro da Cunha - Cineclube Central, Vila Velha (ES)

2) Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo

Titular - Fernando Rodrigues de Oliveira - Cineclube Cinema Comentado, Montes Claros (MG)
Suplente - Cláudio Nunes de Souza (Tio Pac) - (SP)

Região Nordeste

1) Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte

Titular - Nelson Marques - Cineclube Natal, Natal (RN)
Suplente - Carolline Vieira da Silva - Cineclube da Vila, Fortaleza (CE)

2) Alagoas, Paraíba e Pernambuco

Titular - Liuba de Medeiros Santos - Tintin Cineclube, João Pessoa (PB)
Suplente - Luiz José das Chagas - Cineclube Azouganda, Nazaré da Mata (PE)

3) Bahia e Sergipe

Titular - Gleciara de Aguiar Ramos - Cineclube Roberto Pires, Salvador (BA)
Suplente - Aline Nazaré Santos - Saphusfilmes, Salvador (BA)

Região Centro Oeste

1) Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal

Titular - Pablo Feitosa Nunes Amorim - Cine Roots, Brasília (DF)
Suplente - Ana Arruda Neiva Marques - Cineclube Bancários, Brasília (DF)

Região Norte

2) Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia, Tocantins e Pará

Titular - Afonso Gallindo - Cineclube da ABD;PA, Belém (PA)
Suplente - Myrella França - Cine Oca, Porto Velho (RO)


Belo Horizonte, 21 de novembro de 2008.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Encerramento das exibições para 2008

Olá, pessoas!

devido ao encerramento do ano letivo da UPE, o Cineclube AZouganda finalizou no último dia 13 as exibições na FFPNM para o ano de 2008. Ao todo foram realizadas 12 sessões dentro do calendário anual e 5 exibições extras como expresso na relação abaixo:

1. Ópera do Malandro - 26/02

2. Maconha - 12/03 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/07/maconha.html

3. Garganta Profunda (Censurado!)/ Exibição de "Dumbo" - 11/04 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/07/maconha.html

4. O Enigma de Kaspar Hauser - 14/05 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/08/exibio-do-dia-14-de-maio-de-2008.html

5. A História Sem Fim - 28/05 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/08/histria-sem-fim.html

6. Baile Perfumado - 12/08 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/08/baile-perfumado.html

7. Taxi Driver - 27/08 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/08/crtica-taxi-driver.html

8. 11 de Setembro - 11/09 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/09/prxima-exibio-11-de-setembro-110901.html

9. Amor à Flor da Pele - 26/09 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/09/prxima-exibio-amor-flor-da-pele.html

10. O Encouraçado Potemkin - 14/10 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/09/prxima-exibio-o-encouraado-potemkin.html

11. Akira - 29/10 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/10/prxima-exibio-akira-291008.html

12. II Mostra AZ de Curta-Metragem - 13/11 - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/11/ii-mostra-az-de-curta-metragem.html


EXTRAS:


- VIII Semana de História da FFPNM - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/08/cineclube-az-na-viii-semana-de-histria.html

- Turma "História Social da Literatura e da Arte - http://cineclubeazouganda.blogspot.com/2008/09/exibio-extra-250908.html


Mas quem disse que a Coordenação do AZ tira férias? Continuaremos trabalhando em nossas pesquisas fílmicas e em uma nova forma de organização que irá trazer bons e novos frutos para o Cineclube AZouganda.

Agradecemos o apoio recebido durante todo o ano das seguintes pessoas/instituições:

- Apoio Técnico da FFPNM;
- Centro Acadêmico de História - Gestão "O Engenho";
- Direção da FFPNM;
- Diretório Acadêmico Gregório Bezerra - Gestão "A Ponte";
- Rádio Comunitária Alternativa FM;
- Reitoria da UPE;
- Todos os alunos da FFPNM.

E vamo simbora rumo ao 4º aniversário!

Abraços,

Amanda Ramos
Coordenação Cineclube AZouganda
Diretora de Comunicação da FEPEC.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Cineclube AZouganda é um dos participantes da 27° Jornada Nacional de Cineclubes

Entre 17 e 21 de novembro, cerca de 200 cineclubes estarão reunidos no SESC Venda Nova em Belo Horizonte para celebrar a 27 Jornada Nacional de Cineclubes em comemoração aos 80 anos de cineclubismo no Brasil.

Promovido pela Associação de Cineclubes de Vila Velha e realizado pelo CNC - Conselho Nacional de Cineclubes em parceria com o Curta Minas - Cineclube Curta Circuito, o evento contará ainda com a participação das principais entidades do audiovisual brasileiro e de autoridades das diversas esferas governamentais, em especial da SAV - Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, patrocinadora do evento.

Segundo Claudino de Jesus, presidente do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros, a Jornada acontece num momento em que o cineclubismo brasileiro vive um momento de fortalecimento e expansão e no qual o Conselho tem muitas vitórias a comemorar e consolidar. "É gratificante verificar que em apenas quatro anos, o movimento cineclubista brasileiro além de se rearticular nacional e internacionalmente, conseguiu o reconhecimento do estado e da sociedade brasileira, em especial do setor audiovisual, que parece cada vez mais compreender a importância da atividade e a necessidade de respeito aos direitos do público".

"Esta jornada será sem dúvida memoravél. O movimento tem muito a comemorar. Avançamos muito, principalmente nos últimos dois anos. E as perpectivas, com o Circuito Brasil, o Pontão Cineclubista, a Filmoteca Carlos Vieira, editais federais, estaduais e municipais, apontam para dias ainda melhores e para a possibilidade de implantação de políticas públicas perenes de fomento ao cineclubismo. Estamos entusiamados e sentimos este entusiasmo em todo o movimento. Vai ser uma grande jornada!" - completa.