sábado, 23 de maio de 2009

Reunião Cineclube AZouganda: 24/05/09

Amanhã, domingo (24/05/09) haverá reunião Ordinária do Cineclube AZouganda na casa de Nando às 14h.

P.S.: A reunião é aberta a todos. Traga sua ideia!

A casa de Nando fica no bairro do Cabanga. Maiores informações: 8705-3346 (Nando) ou 9950-0166 (Amanda)



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domingo, 17 de maio de 2009

Exibição Cineclube AZouganda - 22 de maio: Tiros em Columbine

Última Exibição do Semestre:


22 de maio, sexta-feira
Quadra da FFPNM, às 19h30
ENTRADA GRATUITA



Homenageando o professor Almir Olímpio, o Cineclube AZouganda orgulhosamente apresenta:


Tiros em Columbine - Bowling for Columbine

Tomando como ponto de partida o assassinato em massa cometido por dois adolescentes em uma escola de Columbine, o filme é uma análise sobre a obsessão americana às armas de fogo, sob a ótica do diretor Michael Moore. Ele busca, com seu estilo pessoal, saber por que aconteceu o massacre de Columbine, e por que os Estados Unidos tem uma taxa de crimes violentos muito mais alta (em que só estão implicadas as armas de fogo) que outros países democráticos como Alemanha, França, Japão, Reino Unido e especialmente o Canadá.


Gênero: Documentário
Duração: 120 min.
Direção: Michael Moore
Origem/Ano: EUA / 2002

Trailer: http://www.youtube.
com/watch?v=kSn5UEiovxo



Professor doutor Almir Olímpio:

O professor da UPE Almir Olímpio tinha 43 anos e desde setembro de 2008 fazia pós-doutorado em matemática nos Estados Unidos. No dia 3 de abril deste ano, ele estava neste centro de assistência a estrangeiros, na cidade de Binghamton, no sul do estado de Nova York e foi uma das 13 pessoas assassinadas pelo vietnamita Jiverly Wong, que entrou atirando e depois se matou.

De origem humilde - seus pais eram agricultores - Almir, natural de Carpina, na Zona da Mata de Pernambuco, havia concluído seu mestrado e seu doutorado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e realizava o grande sonho de complementar sua formação fora do país.



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Sobre o filme "Árido Movie"

Exibição do Cineclube AZouganda na IX Semana de História da FFPNM - 13 de maio de 2009.

Árido Movie: Sertão e Lisergia

Amin Stepple Hiluey


Edição: Amanda Ramos


Crepúsculo em Salvador, final dos anos 70, o cineasta Glauber Rocha, com os sete buracos da cabeça a mil por hora, pergunta ao também cineasta Jomard Muniz de Britto: “os intelectuais da Fundação Joaquim Nabuco ainda estão no Cuba Libre?”

Árido é uma road-expedição, sociológica e antropológica, ao Brasil profundo. Maconha, crime, vendeta familiar, banditismo rural. Prostituição, clientelismo político, misticismo secular. Escassez de água, disputa de terra, choque cultural, sermões desconexos. Ronco de motos, idiotia rural, rodovias duplicadas, paisagem esturricada. Índios aculturados, machismo estereotipado, matriarcado virago. E a oralidade surreal da última Flor do Lácio: o dialeto arcaico sertanejo redivivo, saldo colonial, em diapasão dissonante com o maconhês metropolitano, herança lingüística da contracultura. Está tudo lá nos grotões de Árido Movie.

Como, aliás, sempre esteve. Parafraseando Nelson Rodrigues, o sertão não se improvisa, é obra de séculos. Mas Árido é uma obra de aggionarmento do Cinema Novo dos anos 60. Ou até mesmo do cinema brasileiro dos 90, do próprio Baile Perfumado, com sua seca verde e o uísque importado de Lampião. Ou, ainda, se quiserem, da melhor tradição da literatura regional (dos 20 aos 40). Ao mesmo tempo, reforça a tese de que o cinema brasileiro está condenado a filmar e refilmar o “sol de dois canos” do sertão. Pena mais branda do que a do cinema americano, condenado a ficcionar as guerras em que o Império se mete a cada década.

Nas várias fases do cinema brasileiro, o sertão sempre foi uma location revisitada. A emprestar a sua geografia física e humana para que, através do cinema, o País se conheça e se reconheça em sua própria História, com suas questões sociais e econômicas praticamente inatacadas, imunes à evolução dos tempos, apesar das sucessivas retóricas oficiais de transformação e redenção.

Vez por outra, num criativo fatalismo cíclico, surge um novo olhar sobre a velha paisagem e suas almas secas. É o caso de Árido Movie, com sua originalidade lisérgica a se contrapor ao acumulativo histórico realista, teatralizado. Mais liberto e distanciado do realismo, este filme desbrava o sertão deste início de século com os olhos livres, e é também dessa maneira que o filme pede para ser visto. Malgrado a percepção do ineditismo das factualidades ser absolutamente ilusória, embaralhada pelo “barato” da miragem lisérgica.

A rigor, Árido é um filme muito além da nossa época. Longe de atrasar, “os ponteiros infectados de tempo” (poeta Ângelo Monteiro), e não são poucos, adiantam em alguns anos o relógio de Árido Movie, dando a necessária continuidade ao continuado nos sertões imemoriais do cinema brasileiro.

Assim, Árido Movie reescreve a profecia alada do Conselheiro: o sertão vai virar Io. Enquanto colabora para editar a novíssima história do cinema brasileiro. A exemplo de Amarelo Manga, de Cláudio de Assis, e de Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes. Com Árido, o cinema pernambucano comprova mais uma vez: é amarelo mas tem saúde.

Em tempo: os intelectuais do Joaquim Nabuco continuam no Cuba Libre?

Quanto ao cineasta Jomard Muniz de Britto, a única experiência dele com droga se limitou a um comprimido de aspirina com leite quente e canela, receita do médico João Guimarães Rosa para a cura da gripe.

Leia este artigo completo: http://www.geneton.com.br/archives/000167.html


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sexta-feira, 15 de maio de 2009

Sobre o filme "Baixio das Bestas"

Exibição do Cineclube AZouganda na IX Semana de História da FFPNM - 12 de maio de 2009.


Panorâmica do Específico

Por DANIEL SCHENKER WAJNBERG


"Acabou-se o respeito", constata Heitor, personagem de Baixio das Bestas que, porém, está entre os mais envolvidos com uma absoluta deformação de valores, bastando dizer que explora sua neta, a adolescente Auxiliadora, ao tirar regularmente sua roupa diante de caminhoneiros em passagem pela região, na Zona da Mata de Pernambuco. A "podridão do mundo" desponta como o "tema" deste novo filme de Cláudio Assis, que não traz propriamente uma história e se expressa, sobretudo, através da câmera de Walter Carvalho.

Não é por acaso que Heitor aparece de costas ao fazer seu comentário e que sua imagem frontal só seja registrada na mesma cena quando ele muda de assunto. Na primeira passagem em que o avô despe a neta diante dos caminhoneiros, a câmera começa fechada nos dois personagens e depois vai abrindo de modo a mostrar o grupo de homens que a espiona; na segunda, o movimento é inverso, com a câmera movendo-se dos caminhoneiros em direção à Auxiliadora e a Heitor, que, demonstrando controle (ainda que este pareça prestes a escapar de suas mãos), determina o fim da apresentação e o corte da cena ao decidir, subitamente, que "acabou, Auxiliadora, vamos para casa".

Este poder de decisão talvez possa ser conectado à outra fala – "Sabe o que é melhor no cinema? É que no cinema você pode fazer o que quiser" –, dita pelo agroboy Everardo, de frente para a câmera e, conseqüentemente, para a platéia. Cláudio Assis faz o que quer, mas com fundamento. Mas a força principal do filme reside no trabalho do elenco. Caio Blat apresenta um misto de ódio e infantilidade (na projeção no Everardo de Matheus Nachtergaele), Mariah Teixeira transmite expressividade no silêncio concentrado de Auxiliadora, Marcelia Cartaxo e Hermila Guedes marcam com força a primeira cena no bordel, Dira Paes procura tirar partido de uma personagem assumidamente despudorada e Conceição Camarotti potencializa a imagem da cafetina decadente. No entanto, Irandhir Santos e Fernando Teixeira estão especialmente bem na apresentação de interpretações orgânicas devido à habilidade com que ocultam seus trabalhos de construção de personagem.

Filme polêmico, como seria de se esperar do realizador de Amarelo Manga , Baixio das Bestas dividiu opiniões na última edição do Festival de Brasília, de onde saiu vencedor com os Candangos de melhor filme, atriz (Mariah Teixeira), atriz coadjuvante (Dira Paes), ator coadjuvante (Irandhir Santos), trilha sonora e prêmio da crítica.


Crítica adaptada do site Críticos.com: http://www.criticos.com.br/new/artigos/critica_interna.asp?secoes=&artigo=1245

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Sobre o filme "Diários de Motocicleta"

Exibição do Cineclube AZouganda na II Semana de Letras da FFPNM - 11 de maio de 2009.


Renúncia da Autoria

Por DANIEL SCHENKER WAJNBERG


Já no título, Diários De Motocicleta surge inserido no universo de Walter Salles, um diretor que valoriza elementos afetivos – cartas, diários, motocicletas antigas. Mas, apesar disto, o filme resulta impessoal. Nada que deverá prejudicar sua repercussão dentro ou fora do Brasil. É aí que está o problema. Ao que parece, Walter Salles não quis correr riscos. Assina um trabalho que prima pela correção, sustentado por duas boas atuações (de Gael García Bernal e Rodrigo de la Serna) e por um timing ajustado.

Diante de tantos acertos – e de outros, como a fotografia menos estilizada do que o habitual e a busca por um desenho emocional menos derramado, que representam ganhos em relação aos trabalhos anteriores do diretor –, Diários De Motocicleta bate na tela como um filme perfeitamente gostável. Destituído, porém, do frescor da experimentação, essencial em se tratando de um projeto sobre amigos que saíram palmilhando um vasto território sem terem a exata noção do que iriam encontrar pela frente. É como se o formato convencional confinasse um filme que aborda justamente o passar por experiências.

Em Abril Despedaçado , apesar de todas as restrições externadas após seu lançamento, Walter Salles apresentava uma operação com um interessante nível de ousadia. Em Diários De Moticicleta , sobressai o esforço para não errar, a modéstia criativa. Há diversas cenas que poderiam ser perfeitamente encontradas em muitos outros filmes (em especial, no que diz respeito à saída de Buenos Aires). Preocupado em frisar excessivamente que não quis abordar o mito Che e sim “duas pessoas que se encontraram num determinado momento e percorreram um trecho juntas” (como se não tivesse este direito...), o cineasta não alça vôo. E, em que pese todo o esforço em desglamourizar, o apego às convenções acaba levando a uma típica seqüência de louvação: a que mostra Ernesto Guevara atravessando um perigoso rio a nado, de noite, com torcidas, suspiros e aplausos nas margens.

Convenções que também aparecem nas construções esquemáticas de Ernesto e Granado, apresentados em sistema de oposição entre a “maldita honestidade” do primeiro e a constante negociação com o mundo do segundo. Em outros momentos, os diálogos soam dispensáveis e/ou a câmera apenas reitera o que já foi dito. Restam raros instantes de silêncio na contramão da necessidade de evidenciar tudo e pelo menos um diálogo no qual fica patente a importância de lutar mesmo diante da constatação (ou talvez por causa dela) de que “a vida é um calvário”.

Crítica adaptada do site Críticos.com: http://criticos.com.br/new/artigos/critica_interna.asp?secoes=&artigo=646

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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Seminário Circuito em Construção / PE

Aconteceu e o Cineclube AZouganda participou...

Seminário Circuito em Construção debate cineclubismo neste fim de semana


Nesta sexta (8) e sábado (9), no Museu do Estado, acontece debate sobre a auto-sustentabilidade dos cineclubes e formas de estímulo à criação de novos grupos

Débora Duque


Cineclubistas, representantes de pontos de cultura e do meio audiovisual pernambucano estarão reunidos nesta sexta-feira (8) e sábado (9), no Museu do Estado de Pernambuco, para a realização do seminário Circuito em Construção, seminário promovido pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), em parceira com o cineclube carioca Terra Brasilis. O evento, também aberto ao público em geral, discutirá formas de sustentabilidade de cineclubes e possíveis caminhos para criação de novos grupos, que se constituem em importante instrumento de democratização e difusão de produtos audiovisuais.

A programação, que terá tem início às 9h da sexta-feira (8) com discurso da presidente da Fundarpe, Luciana Azevedo, incluirá a realização de diversos debates, com a participação de personalidades envolvidas em atividades cineclubistas, como Gê Carvalho (presidente da Federação Pernambucana de Cineclubes - Fepec), Antônio Claudino de Jesus (presidente do Conselho Nacional de Cineclubes), Frederico Cardoso (coordenador do cine Mais Cultura, do MinC), entre outros realizadores, intelectuais e representantes de cineclubes.

Entre os temas a serem discutidos estão a auto-sustentabilida
de dos cineclubes e os processos de construção desses grupos, além de formatação de suas grades de programação, distribuição de conteúdo e direitos autorais. Sobre este último tópico, além do debate, haverá uma palestra ministrada pela professora da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e especialista em propriedade intelectual, Clarice Castro. A exposição abrirá a programação do sábado, a partir das 9h.

Também inserido na programação do segundo dia do Circuito está a realização do 2° Encontro de Cineclubes de Pernambuco, que deverá discutir a importância das práticas cineclubistas para formação de público e profissionais no Brasil, além de planos de estímulo ao surgimento de novos grupos. O debate contará com a participação de Gê Carvalho, Antônio Claudino, Eduardo Ades (Coordenador do Circuito em Construção e da Associação Cultural Terra Brasilis), Hermano Figuerêdo (coordenador da Rede Olha Brasil do MinC) e Carla Francine (coordenadora de Cinema, Vídeo e Fotografia da Fundarpe).

De acordo com Carla, o objetivo principal do seminário é apresentar mecanismos de sustentabilidade que confiram independência financeira os cineclubes, a fim de que não dependam unicamente de investimentos de instituições públicas ou privadas. “Entendemos que o cineclubismo se apresenta como ponto estratégico para o desenvolvimento do audiovisual do estado já que possibilita a formação de público e a transmissão de bens simbólicos em escala universal. O seminário é um dos caminhos para fortalecer as atividades dos cineclubes e a sociedade, através da Fepec, está com a gente nisso”, afirmou Francine.

As inscrições para o seminário são gratuitas poderão ser feitas na sexta-feira (8), uma hora antes do início dos debates, a partir das 8h, no próprio Museu do Estado.

SERVIÇO

Seminário Circuito em Construção

Data: 08 e 09/05 (sexta e sábado)
Horário: 9h às 20h30
Local: Museu do Estado de Pernambuco (Av. Rui Barbosa, 960, Graças – Recife – PE)
Informações: 3184.3074
Aberto ao Público


PROGRAMAÇÃO

08/05 (sexta-feira)

08h às 09h – Credenciamento dos representantes dos cineclubes, pontos de cultura e inscrição dos demais interessados

9h – ABERTURA DO SEMINÁRIO
Luciana Azevedo – Presidente da FUNDARPE

09h30min às 12h30min – DEBATE:Autosustentabilidade dos cineclubes: experiências bem sucedidas e novas idéias, parcerias institucionais, leis de incentivo, formação e fortalecimento das redes locais

DEBATEDORES: Antonio Claudino de Jesus (Presidente do Conselho Nacional do Cineclubes); Frederico Cardoso (Coordenador Executivo Cine Mais Cultura / MinC);

Eduardo Ades (Coordenador do Circuito em Construção e da Associação Cultural Tela Brasilis); Hermano Figueiredo (Coordenador da Rede Olhar Brasil / MinC e idealizador do projeto Acenda uma Vela) e representante dos cineclubes pernambucanos – AZouganda, Jurema, Coliseu e Califórnia.

MEDIAÇÃO:Gê Carvalho - Presidente da Federação Pernambucana de Cineclubes

12h30min às 14h – ALMOÇO

14h às 17:30h – DEBATE: A construção do movimento cineclubista em Pernambuco, sua auto-articulação e sustentabilidade

DEBATEDORES: Frederico Cardoso (Coordenador Executivo Cine Mais Cultura do MinC); Gê Carvalho (Presidente da Federação de Cineclubes de Pernambuco, Cineclube Amoeda Digital); Hermano Figueirêdo (Coordenador da Rede Olhar Brasil do MinC e idealizador do projeto Acenda uma Vela); Eduardo Ades (Coordenador do Circuito em Construção e da Associação Cultural Tela Brasilis); Alexandre Figueirôa (Prof.º Dr. em Estudos Cinematográficos e Coordenador do Cineclube Revezes); Antonio Claudino de Jesus (Presidente do Conselho Nacional de Cineclubes)

MEDIAÇÃO: Milena Evangelista - AssessoraTécnica da Coordenadoria de Audiovisual da Fundarpe

17h30min – INTERVALO

18h às 20h30min – Prática cineclubista orientada: como animar um cineclube com sessão cineclubista

CONVIDADOS: Gê Carvalho (Presidente da FEPEC) e Ernesto Barros (Gerente de Multimeios da Prefeitura do Recife)

09/05(sábado)

09h às 11h – PALESTRA: Direitos Autorais
Convidada: Clarice Castro - Professora da UNICAP, especialista em Propriedade Intelectual

11h às 12h30 – DEBATE: Programação, distribuidores de conteúdo e direitos autorais

DEBATEDORES: Clarice Castro (Professora da UNICAP, especialista em Propriedade Intelectual); Isabela Cribari (Produtora e Diretora do Instituto de Cultura da FUNDAJ); Hermano Figueiredo (Coordenador da Rede Olhar Brasil / MinC e idealizador do projeto Acenda uma Vela); Eduardo Ades (Coordenador do Circuito em Construção e da Associação Cultural Tela Brasilis); Antonio Claudino de Jesus (Presidente do Conselho Nacional de Cineclubes)

MEDIAÇÃO: Andréa Mota – Produtora Cultural

12h às 14h – ALMOÇO

14h às 17h30min – 2° Encontro de Cineclubes de Pernambuco
Debater: Ações em andamento, idéias para fomentar o movimento e discutir a importância do cineclubismo na formação de público e profissionais no Brasil.

DEBATEDORES: Carla Francine (Coordenadora de Cinema e Vídeo da Fundarpe); Gê Carvalho (Presidente da Federação de Cineclubes de Pernambuco, cineclube Amoeda Digital); Hermano Figueirêdo (Coordenador da Rede Olhar Brasil / MinC e idealizador do projeto Acenda uma Vela); Eduardo Ades (Coordenador do Circuito em Construção e da Associação Cultural Tela Brasilis); Antonio Claudino de Jesus – (presidente do Conselho Nacional do Cineclubes)

MEDIAÇÃO: Cátia Oliveira - Coordenadora de Audiovisual do MinC-N/NE

17h30min – INTERVALO

18h às 20h30min – MESA-DEBATE: Organização da Fepec e filiados
Exclusivo para representantes dos cineclubes filiados à FEPEC

22h – CONFRATERNIZAÇÃO
Local a definir coletivamente – com VJ’s e CJ’s


Fonte: www.fundarpe.pe.gov.br

domingo, 10 de maio de 2009

Cineclube AZouganda participa da IX Semana de História e II Semana de Letras da FFPNM

Cineclube AZouganda participa da IX Semana de História e II Semana de Letras da FFPNM


Pelo terceiro ano consecutivo o Cineclube AZouganda foi convidado a participar da Semana de História da FFPNM/UPE exibindo filmes abordando questões que serão discutidas no evento. Durante a mesma semana, o AZ fará sua primeira participação na Semana de Letras.

A IX Semana de História da FFPNM terá como tema "Do Cais ao Sertão: Pesquisa Histórica em Pernambuco". Já a II Semana de Letras traz a tona discussões em torno do "Fazer não falar". As duas semanas acadêmicas acontecerão de 11 a 15 de maio em Nazaré da Mata, PE.

Os filmes serão exibidos na quadra da FFPNM, de 11 a 14 de maio, às 17h.


Filmes por ordem de exibição:


- Diários de Motocicleta (2004)

A história é baseada nos livros de Ernesto "Che" Guevara de La Serna (Notas de viaje) e Alberto Granado (Con el Che por America), e conta a aventura destes dois argentinos em 1952, na travessia do continente sul-americano com uma motocicleta Norton 500, chamada de La Poderosa, de Buenos Aires a Caracas. O sexto longa-metragem do diretor Walter Salles é uma produção multinacional (EUA, Peru, Chile, Inglaterra, Argentina e Brasil) e disputou a Palma de Ouro, prêmio máximo do Festival de Cinema de Cannes.


- Baixio das Bestas (2007)

Auxiliadora é uma jovem de 16 anos explorada e mantida dentro de casa pelo avô Heitor em um pequeno povoado na Zona da Mata pernambucana. Durante algumas noites, o avô leva a garota ao posto de gasolina para expô-la nua a troco de alguns reais. Na cidade, Everardo e Cícero promovem orgias violentas na casa de Dona Margarida, onde moram algumas prostitutas. As vidas de todos se entrelaçam em um drama sobre a condição da mulher naquela região.


- Árido Movie (2006)

Jonas é o repórter do tempo de uma grande rede de TV, que mora em São Paulo mas está rumo à sua cidade-natal, localizada no interior do nordeste. O motivo é a morte de seu pai, com quem teve pouquíssimo contato e que foi assassinado inesperadamente. Ao chegar a cidadezinha ele encontra uma parte da família a qual não conhecia até então, que lhe cobra que se vingue da morte do pai. O filme foi todo filmado em Pernambuco.


- Mostra de Vídeos dos Estudantes de História e Letras da FFPNM (Vários)

A Definir.




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Próxima Reunião: 11/05/09

Amanhã, segunda-feira (11/05/09) haverá reunião Ordinária do Cineclube AZouganda no Espaço Paulo Freire - FFPNM/UPE às 19h30.

P.S.: A reunião é aberta a todos. Traga sua idéia!

Maiores informações: 9950-0166 (Amanda Ramos) ou (81) 8638-8205 (Artur Rogério)


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Wood & Stock - Sexo, Orégano e Rock`n`Roll

Wood & Stock – Sexo, Orégano e Rock’n’roll

Por Luis Pires


No início dos anos 80, depois de quase vinte anos de um duro regime militar, o país voltava a respirar os ares da abertura, com o ressurgimento dos partidos políticos pluralistas. O povo retomava o direito de escolher seus governantes, seus parlamentares e as discussões políticas ganhavam novamente as ruas.

Foi nesse clima que diversas revistas de quadrinhos nacionais chegaram às bancas. Geralmente elas tinham como principal característica a crítica de costumes, com personagens como Geraldão (Glauco), Os Piratas do Tietê (Laerte), Níquel Náusea (Fernando Gonzalez), que até hoje podem ser vistos nas tiras dos principais jornais do país. Dentre essas revistas, a de maior destaque foi Chiclete com Banana, na qual puderam desfilar uma infinidade de tipos criados pelo humor anárquico e urbano de Angeli: Rê Bordosa, Meiaoito, Nanico, Os Skrotinhos, Bibelô, Wood & Stock, Rhalah Ricota, entre outros.

A maioria desses tipos pode ser vista agora na tela. Wood & Stock – Sexo, Orégano e Rock’n’roll, é a mais nova criação da Otto Desenhos, dirigida por Otto Guerra, que já havia se aventurado num longa de animação em 1994, com Rock & Hudson: Os Caubóis Gays, outros personagens de tirinhas de jornais.

A produção de Wood & Stock traz algumas curiosidades. Entre layouts, cenários e animações foram feitos aproximadamente 40 mil desenhos, que consumiram cinco anos de trabalho da equipe. Algumas cenas foram construídas em cima de músicas dos Mutantes e traz alguns grandes nomes do cinema e da música interpretando as vozes dos personagens. Entre eles, temos Tom Zé, Julio Andrade, Zé Victor Castiel, e Rita Lee.

Inicialmente, o longa havia recebido indicação do Ministério da Justiça como impróprio para menores de 18 anos, por tratar de assuntos como drogas e sexo. Isso fez dele a primeira animação brasileira proibida para menores. Mas a Justiça acatou um pedido dos produtores e posteriormente o reclassificou para 16 anos.

Wood & Stock evoca um tempo em que, para bem ou para mal, se vivia sem rede de segurança. Por isso é politicamente incorreto. E tão interessante.


Saiba Mais:

Angeli: http://www2.uol.com.br/angeli/
Entrevista com Angeli: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u62884.shtmlv
Otto Desenhos Animados: http://www.ottodesenhos.com.br/

sábado, 2 de maio de 2009

ATENÇÃO ESTUDANTES DOS CURSOS DE LETRAS E HISTÓRIA

Até o dia 7 de maio, o Cineclube AZouganda receberá vídeos para exibição no espaço "Arte em Toda Parte", dentro da programação da IX Semana de História e II Semana de Letras da FFPNM-UPE. A mostra de vídeos será realizada dia 14 de maio, na quadra da FFPNM-UPE, a partir das 17h.

O tema é livre, com foco na pluralidade da produção cinematográfica, abrindo espaço para diferentes trabalhos, de todos os gêneros. Os vídeos devem estar em formato DVD.

Para participar da Mostra de Vídeos, os interessados devem entrar em contato com a Coordenação do Cineclube AZouganda:

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Fones: (81) 9950-0166 (Amanda Ramos) ou (81) 8638-8205 (Artur Rogério)


SERVIÇO:

Evento: Mostra de Vídeos dos Estudantes de História e Letras da FFPNM
Data: 14 de Maio de 2009
Local: Quadra da FFPNM-UPE, Nazaré da Mata
Hora: 17h às 19h
Entrada: Gratuita

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Próxima Exibição: Wood & Stock - 07 de maio

07 de maio, quinta-feira
Quadra da FFPNM, às 19h30
ENTRADA GRATUITA


O Cineclube AZouganda orgulhosamente apresenta:

Wood & Stock - Sexo, Orégano e Rock`n`Roll

Em uma festa na virada para 1972, na casa de Cosmo, estão os jovens Wood, Stock, Lady Jane, Rê Bordosa, Rampal, Nanico e Meiaoito, que vivem intensamente o barato do flower power ao explodir dos fogos de ano novo. Trinta anos se passam e nossos heróis, agora carecas e barrigudos, enfrentam as dificuldades de um mundo cada vez mais individual e consumista. Família, filhos, trabalho, contas a pagar e solidão são conceitos que não combinam com o universo inconseqüente desses "bichos-grilos'' perdidos no tempo. O jeito é dar ouvidos à voz sábia de Raulzito e ressuscitar a velha banda de rock'n'roll. Baseado nos personagens dos quadrinhos de Angeli.


Gênero: Animação
Duração: 81 min.
Direção: Otto Guerra
Origem/Ano: Brasil / 2006

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=fzRJuGm5vUM


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