segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Dia Internacional da Animação - Filmes - Mostra Estrangeira

Mostra Estrangeira

(Recomendada para maiores de 16 anos)



Animal Instinct

Australia, 2007, 4”07’
Dir. Cameron Edser, Michael Richards

Sinopse: a batalha entre uma vaca e uma ovelha pela supremacia do pátio da fazenda, nesta embalada comédia
de ação de proporções épicas.



Multfilm

Rússia, 2007, 03”32’, 720х576, cor, animação computadorizada
Diretor – Andrei Bakhurin
Produção – Paul Mountian

Sinopse: um flashmob em que os animadores de dezoito anos tomam conta. A música é escrita e executada por The Opa Novy God Band. A animação se tornou apreciada por nativos e pelo público estrangeiro.



História Trágica com final feliz | Tragic Story with Happy Ending

Animação, 2005, 7”46’, Portugal
Diretor: Regina Pessoa
Técnica: grafite em papel

Sinopse: algumas pessoas são diferentes. Tudo o que elas desejam é ser como as outras, deliciosamente misturadas com a multidão. Há pessoas gastando o resto de suas vidas lutandoThere are people spending the rest of their lives fighting to realizar este desejo, negando ou escondendo suas diferenças. Algumas outras assumem isso, alcançando o seu lugar perto dos outros… Nos seus corações…



Global Warming

Sheldon Lieberman, Igor Coric / Bigfish.TV / Austrália - 2007 / 1’’52’, 2D, flash

Sinopse: eu não acredito em aquecimento global, venha e cante comigo, Oooooo!! Sr. Pipik não está convencido.



História de um Caramelo | A Caramel Tale

Animação, 2007, 10’’, Portugal
Diretor: Pedro Mota Teixeira
Técnica: Animação 2D e 3D

Sinopse: baseado na história de Rita Serra, chamada “O Caramelo”. A triste vida de um caramelo que mora em um posto de gasolina abandonado, no meio de Alentejo, nos anos sessenta.



E2-Е

Rússia, 2007, 01”59’, 720х576, cor, animação computadorizada
Diretor – Eduard Sidoruk
Produção – Paul Mountian

Sinopse: um filme filosófico sobre a guerra e jogar xadrez de verdade, com pessoas reais. O tema não é novo, porém, um filme, sendo um local muito peculiar de trabalho, atrai a atenção do espectador e dá uma dupla impressão.



The 13th Round

Produção 2007
Direção: Lee, Yun-Seok
Técnica : Animação 2D
Duração : 09” 04’

Sinopse : o ex-pugilista Wang Jo-Jin mudou de campo para a luta final de boxe porque não pode mais chamar a atenção do público. Mas Jo-Jin Wang não pode ajustar às regras do Ultimate Fighting, porque ele se acostumou com as regras de boxe. Ele continua permitindo que o adversário possa atacá-lo. Enquanto ele está sendo atacado pelo adversário, ele enfrenta o seu próprio sentimento amargo de que deveria ajustar-se às novas regras para viver.



«The Shoemaker in Heaven», a fairy-tale Animation

Rússia, 2008, 01”20’, 720х576, cor, animação computadorizada
Diretor – Andrei Bakhurin
Produção – Paul Mountian

Sinopse: contos de fadas folclóricos da Rússia contados por Andrei Bakhurin, um animador de São Petersburgo. A série "Agora escute" se à apreciação da família.



Selva

Rússia, 2007 05’’18’, 720х576, cor, animação computadorizada
Diretor – Artur Merkulov
Produtor – Paul Mountian

Sinopse: o espectador é convidado a uma viagem com uma câmera panorâmica sobre um quadro vivo da natureza humana. "Selva" é uma oportunidade de passar pelo nascimento, pela morte e pela ressurreição em apenas cinco minutos.



Poles Apart

Paul Lalo, Xue Sen Wong, Steven Smith /
Austrália / 2007 / 6’30, 2D computer, 3D, flash

Sinopse: um panda se esforça para adaptar-se a uma sociedade de ursos polares.



Eye to Eye

Dir. Jimmy Andrews
3D – 2”45’ – 2007 – EUA

Sinopse: quando os olhares se cruzam, tudo pode acontecer.

Dia Internacional da Animação - Filmes - Mostra Nacional

Mostra Nacional

(Recomendada para maiores de 16 anos)



A Princesa e o Violinista – Dir. Guto Bozzetti
Recorte / 2D - 10min30seg – 2008 – Porto Alegre-RS

Sinopse: Trata-se de uma fábula sobre o surgimento da tristeza. Pelos olhos de uma menina, descobrimos uma bela história, enquanto ela tenta entender o que sua mãe está sentindo.



Queda Livre – Dir. Marcelo Vidal/Renan de Moraes
3D – 1min10seg – 2009 – Rio de Janeiro – RJ

Sinopse: Terror e pânico. Plínio um desengonçado Quati, salta de pára-quedas em uma frenética queda livre.





Papercut – Dir. Pedro Eboli
Tradicional 2D - 4min13segs – 2008 – São Paulo – SP

Sinopse: A vida no escritório pode acabar com você. Ainda mais quando um pequeno corte de papel transforma a vida do nosso herói numa caçada surreal. Agora, é todo o escritório contra um, numa luta pela vida e por sua própria identidade. Uma animação de humor e realismo fantástico feita por alguém que nunca agüentou a vida num cubículo



O Jumento Santo e a cidade que se acabou antes de começar – Dir. William Paiva e Leo D.
2D - 11min – 2007 – Olinda – PE

Sinopse: Quando Deus resolve criar o mundo, as coisas acabam não saindo como planejado. O sertão nunca mais será o mesmo, depois que o jumento Limoeiro vem a terra pra dar um jeito na humanidade, que depois de sucumbir à tentação do capeta, acaba botando o mundo em desordem.



O Quarto do Jobi – Boca Aberta - Dir. Andrés Lieban
2D Digital – 1min06seg – 2008/2009 – Rio de Janeiro- RJ

Sinopse: Como qualquer criança de sua idade, Jobi adora chegar em casa e fechar a porta do seu quarto. Afinal, qual é o menino de 9 anos que não curte esse primeiro gostinho de privacidade? O que descobrirmos ao espiar Jobi é que, dentro do quarto, ele e seu melhor amigo o sapo Oscar, encontram um atalho para o mundo.




Silêncio e Sombras – Dir. Murilo Hauser
3D - 8min33seg – 2008 – Curitiba – PR

Sinopse: Quem cavalga tão tarde pela noite e pelo vento?






O Anão que virou Gigante – Dir. Marão
2D tradicional (lápis no papel) - 10min – 2008 – Rio de Janeiro- RJ

Sinopse: A improvável – todavia autêntica – história do anão que virou gigante.




Linhas e Espirais – Dir. Diego Akel
Pintura digital - 2min16seg – 2009 – Fortaleza – CE

Sinopse: Sentimentos e expressões misturam-se numa harmonia conflitante, em forma de pintura animada.




Dossiê Rê Bordosa - Dir. César Cabral
Stop Motion - 16min – 2008 – Santo André - SP

Sinopse: Fama? Ego Inflado? Espírito de Porco? Quais os reais motivos que levaram Angeli a matar Rê Bordosa, sua mais famosa criação? Este documentário em animação stop motion investiga este vil crime.

Próxima Exibição: Dia Internacional da Animação

28 de outubro, quarta-feira
Quadra da FFPNM-UPE, às 19h30
ENTRADA GRATUITA


O Cineclube AZouganda orgulhosamente apresenta:


Dia Internacional da Animação - Mostra de Curtas Nacionais e Estrangeiros


O Dia Internacional da Animação chega pela primeira vez a Nazaré da Mata para tentar suprir a carência de atividades audiovisuais no município, já que o mesmo não dispõe de salas de cinema há décadas. A mostra de animação enriquecerá ainda mais o conteúdo disponibilizado para todo o público do cineclube, que continuará cumprindo sua função de formar platéias no meio universitário e da região.

O evento, na cidade, é realizado pelo Cineclube AZouganda, que conta com o apoio da Faculdade de Formação de Professores de Nazaré da Mata - FFPNM, Universidade de Pernambuco - UPE, Diretório Acadêmico Gregório Bezerra - DAGB, Centro Acadêmico de História - CAHis/FFPNM e Diretório Central dos Estudantes - DCE/UPE.



Programação (recomendada para maiores de 16 anos)


Mostra Nacional

- A Princesa e o Violinista - Queda Livre

- Papercut

- O Jumento Santo e a cidade que se acabou antes de começar

- O Quarto do Jobi – Boca Aberta

- Silêncio e Sombras

- O Anão que virou Gigante

- Linhas e Espirais

- Dossiê Rê Bordosa


Mostra Internacional


- Animal Instinct

- Multfilm

- História Trágica com final feliz | Tragic Story with Happy Ending

- Global Warming

- História de um Caramelo | A Caramel Tale

- E2-Е

- The 13th Round

- «The Shoemaker in Heaven», a fairy-tale Animation

- Selva

- Poles Apart

- Eye to Eye


Contatos - Cineclube AZouganda

Orkut: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=70383397
E-mail:
cineclubeazouganda@yahoo.com.br
Blog:
http://www.cineclubeazouganda.blogspot.com
Fotolog:
http://www.fotolog.com/cine_azouganda
Grupo de Discussão:
http://br.groups.yahoo.com/group/cineclube_azouganda/



FFPNM - UPE

Rua Professor Américo Brandão, nº 43 - Centro
Nazaré da Mata - Pernambuco


* Este cineclube é filiado à Federação Pernambucana de Cineclubes - FEPEC e ao Conselho Nacional de Cineclubes - CNC.


Sobre o DIA

Pelo sexto ano consecutivo, o Dia Internacional da Animação é celebrado no Brasil com uma mostra, simultânea e gratuita, de curtas-metragens nacionais e internacionais. No dia 28 de outubro, às 19h30, haverá exibições em mais de 400 cidades do país, organizadas pela Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA). Este é o maior evento simultâneo do gênero do mundo, que tem como principal objetivo difundir o cinema de animação, atraindo novos públicos e proporcionando aos espectadores o acesso a essa arte cinematográfica. O “Dia Internacional da Animação” também acontece em 30 países, como França, Estados Unidos, África do Sul, China e Austrália, que fazem intercâmbio de suas mostras.

A mostra foi criada em 2002 pela Associação Internacional do Filme de Animação (ASIFA) para comemorar o Dia Internacional da Animação. Foi nesta data que Émile Reynaud, em 1892, realizou a primeira projeção do seu teatro óptico no Museu Grevin, em Paris. Essa projeção foi à primeira exibição pública de imagens animadas (desenhos animados) do mundo. A organização nacional do evento contará novamente com o apoio, na divulgação, da Globo Filmes, TV Rá-Tim-Bum, TV Brasil, TV Cultura, Canal Futura, Espaço Z, Rain, Movie Mobz, Sesc TV, MTV, HSBC Belas Artes e Cine Brasil TV, Cinemateca Brasileira, com o apoio do CTAV – Centro Técnico do Audiovisual , do Conselho Nacional de Cineclubes e do Fórum dos Festivais

O DIA tem patrocínio do Fundo Nacional de Cultura, da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, e da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Cultural. No Estado de São Paulo, o DIA tem o apoio do ProAC 08 – Concurso de Apoio a Projetos de Festivais de Arte do Estado de São Paulo, da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Além da parceria da ASIFA, para que a mostra brasileira também esteja presente na comemoração do DIA em diversos países no mundo.


http://www.diadanimacao.com.br


quarta-feira, 21 de outubro de 2009

CINENAZA - A praça vira Cinema em Nazaré da Mata

Por Aluísio Gomes


Sair dos muros da universidade e abrir um diálogo com a população local é um dos objetivos do CINENAZA, projeto do Cineclube AZouganda que vai exibir na Praça Papa João XXIII, em Nazaré da Mata, o filme pernambucano Baile Perfumado seguido da apresentação da banda Ticuqueiros na próxima sexta-feira, 23 de outubro às 19 horas.

O Cineclube AZouganda está em atividade há 4 anos, dentro da FFPNM/UPE (Faculdade de Formação de Professores de Nazaré da Mata), e nesse período já exibiu filmes diversos, de Truffaut a Zé do Caixão. Apesar de ter, desde o princípio, o objetivo de integrar a comunidade e a universidade, o cineclube notou que a presença dos moradores da cidade nas exibições era diminuta, “talvez por timidez os nazarenos não tem o hábito de vir a Universidade”, opina a coordenadora do cineclube, Marília Meireles.

Para solucionar esse problema o cineclube resolveu ir até o público local, exibindo na principal praça da cidade. “Esse é um sonho antigo que temos desde o início, mas só agora podemos realizar”, conta Artur Rogério, idealizador do cineclube. A partir do CINENAZA, o AZouganda pretende intensificar a participação dos moradores de Nazaré da Mata nas exibições ordinárias do cineclube que ocorrem na quadra da FFPNM a cada quinze dias, durante o período letivo desta instituição de ensino. “Um dos nossos objetivos com esse projeto é o de aumentar o diálogo com a população nazarena, permitindo assim a formação de uma platéia crítica e conhecedora de culturas diversificadas, com ênfase na cultura nacional”, relata a coordenadora Amanda Ramos.

O projeto não se restringe a exibição. Durante o filme e o show será filmado um documentário, a ser lançado no mês de novembro, quando também se realizará debates em três escolas públicas de Nazaré da Mata. Os organizadores pretendem realizar essa extensão do Cineclube todo semestre, trabalhando sempre com a integração de linguagens.

O CINENAZA é mais um exemplo do crescimento do cineclubismo em Pernambuco nos últimos anos. Os cineclubes vêm se fortalecendo e ocupando um espaço que estava vazio no estado, desde o fechamento dos cinemas de bairro e do interior. Por meio dos cineclubes, diferentes visões cinematográficas têm sido apresentadas a platéias acostumadas a uma dieta de filmes de ação de Hollywood e comédias globais. Na próxima sexta-feira, Nazaré da Mata vai dar mais um passo na luta pela democratização do acesso ao cinema de qualidade, garantindo assim os direitos culturais de todos os cidadãos.

Este projeto tem o apoio da Associação de Docentes da UPE, Coletivo Negobom, Diretório Acadêmico Gregório Bezerra, Faculdade de Formação de Professores de Nazaré da Mata, O 4º Ciclo Produtora, Prefeitura de Nazaré da Mata e Universidade de Pernambuco.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Morango e Chocolate

Por Patrícia Alves

Edição: Amanda Ramos


Há décadas, Cuba desperta o interesse do mundo, seja entre simpatizantes ou não. A verdade é que Cuba ainda impressiona por ser não apenas o único país latino-americano comunista, mas, principalmente, por ter engendrado uma revolução socialista, às "barbas" da maior potência capitalista mundial de então, os Estados Unidos. Porém, por mais curiosos que sejamos em relação à Cuba, conhecemos muito superficialmente sua realidade, salvo os especialistas e algumas raras exceções.

Assim, o filme Morango e Chocolate pode com certeza trazer à tona discussões e reflexões acerca da complexidade histórica da realidade cubana. A Havana de 1979 não é tão diferente da de hoje. Com certeza, atualmente, a situação cubana agravou-se, não apenas em conseqüência da queda do comunismo na URSS, em 1989, mas, principalmente, da perda acelerada dos recursos que provinham deste país.

Historicamente, o filme é bastante fiel às dificuldades da vida do cubano, à religiosidade (mostrando as fortes influências africanas, em oposição ao ateísmo instituído pelo materialismo histórico e seguido à risca pelo regime) e às desigualdades sociais que começam a aparecer. Um tema bem enfocado pelo filme é o da discriminação sofrida pelos homossexuais cubanos que, nas décadas de 1960 e 1970, eram enviados aos chamados "campos de reeducação" com o objetivo de serem "regenerados" para o "benefício" da sociedade cubana.

A relação conflituosa dos dois personagens, que permeia todo o enredo do filme, vai, aos poucos, com maestria, guiando o espectador para o interior de Cuba: uma Cuba alegre, espirituosa, religiosa, política, humana, mas repleta de contradições. Gutierrez consegue, com bastante sutileza, nos apresentar uma Cuba muito especial, com um passado revolucionário glorioso e que tenta, mesmo ilhada econômica e militarmente, manter suas conquistas e sua soberania.

Morango e chocolate vem lembrar, segundo seu diretor, que, "acima das questões políticas suscitadas pelo governo de Fidel Castro, há um país chamado Cuba e uma forte cultura nacional".



Saiba Mais:

Tomás Gutiérrez Alea: http://cineclubeybitukatu.blogspot.com/2009/04/ tomas-gutierrez-alea.html

Glauber Rocha e o Cinema Cubano: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-01882002000200011&script=sci_arttext




Comunidade no Orkut: Cineclube AZouganda
E-mail: cineclubeazouganda@yahoo.com.br
Tel: (81) 9950-0166 (Amanda Ramos) ou (81) 8705-3346 (Fernando Luiz)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Próxima Exibição: Morango e Chocolate

14 de outubro, quarta-feira
Quadra da FFPNM-UPE, às 19h30
ENTRADA GRATUITA



O Cineclube AZouganda orgulhosamente apresenta:


Morango e Chocolate - Fresa y Chocolate

Em parceria com Juan Carlos Tabío, o mestre Tomás Gutiérrez Alea aborda, com talento e sensibilidade, temas como tolerância e discriminação. Traz à tona discussões e reflexões acerca da complexidade histórica da realidade cubana.

"Morango e Chocolate" é um filme cubano, baseado no conto "El bosque, el lobo y el hombre nuevo", do roteirista Senal Paz, que nos remete à Havana de 1979, apresentando uma Cuba repleta de contradições em sua realidade econômica, política, social e cultural.

David, um estudante universitário e militante comunista acreditando nos ideais da revolução, conhece Diego, um artista e professor homossexual, lutando pela liberdade de expressão e desiludido com o despotismo do governo. Defendendo pontos de vista opostos, estes dois homens acabam por se ligar numa forte amizade que enfrentará os preconceitos da sociedade e do regime cubano.



Gênero: Drama
Duração: 105 min
Origem/Ano: Cuba-México-Espanha / 1994
Direção: Tomás Gutiérrez Alea e Juan Carlos Tabió


Contatos - Cineclube AZouganda

Orkut: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=70383397
E-mail:
cineclubeazouganda@yahoo.com.br
Blog:
http://www.cineclubeazouganda.blogspot.com
Fotolog:
http://www.fotolog.com/cine_azouganda
Grupo de Discussão:
http://br.groups.yahoo.com/group/cineclube_azouganda/



FFPNM - UPE

Rua Professor Américo Brandão, nº 43 - Centro
Nazaré da Mata - Pernambuco


*
Este cineclube é filiado à Federação Pernambucana de Cineclubes - FEPEC e ao Conselho Nacional de Cineclubes - CNC.
Tem o apoio da Faculdade de Formação de Professores de Nazaré da Mata - FFPNM, Universidade de Pernambuco - UPE, Diretório Acadêmico Gregório Bezerra - DAGB/FFPNM, Centro Acadêmico de História - CAHis/FFPNM e do Diretório Central dos Estudantes - DCE/UPE.

domingo, 11 de outubro de 2009

Quando o cinema vai à guerra

Por Lilia Diniz em 7/10/2009


Ditadores e democratas exploraram o potencial mobilizador das telas de cinema desde o seu surgimento, mas durante a Segunda Guerra Mundial, a sétima arte uniu-se aos aparelhos de Estado e foi à luta. O Observatório da Imprensa veiculado terça-feira (06/10) pela TV Brasil exibiu o segundo episódio da série de quatro programas especiais sobre os 70 anos do início do conflito, intitulado "Hollywood de Uniforme".

Desde a ascensão dos regimes fascistas ao poder até o último disparo, centenas de filmes foram produzidos tanto pelos países Aliados, quanto pelas potências do Eixo. De todos os centros de produção cinematográfica, Hollywood foi o mais emblemático. Abrigou imigrantes e refugiados e foi o responsável clássicos, como "Casablanca". E mesmo após os tratados de paz, a guerra continuou presente e foi tema de filmes inesquecíveis, como "A lista de Schindler".

No editorial que abriu o programa, Alberto Dines explicou que o cinema de Hollywood enfrentou o nazismo antes mesmo do início da guerra. Desde a chegada de Hitler ao poder, em 1933, artistas e intelectuais deixaram em massa a Alemanha e se refugiaram em diversos países. "A Alemanha enxotou os seus escritores e artistas. Hollywood, a capital da fantasia, a fábrica do sonho americano, os acolheu de braços abertos e com eles construiu um formidável auditório mundial", disse.

Dines explicou que este centro de produção cinematográfica foi construído por imigrantes que logo perceberam o perigo do nazismo. "A 2ª guerra mundial foi uma guerra total e graças ao cinema, principalmente graças a Hollywood, a retaguarda não ficou distante das frentes de combate. Todos eram soldados", avaliou.


O fascínio das massas


O cinema foi intensamente usado como arma de propaganda política pelo regime nazista. Na década de 1930, Leni Riefenstahl foi escolhida para realizar uma série de filmes para exaltar a superioridade ariana. As imponentes cenas dos documentários "Triunfo da Vontade" e "Olympia", que retratam uma Alemanha organizada e próspera dos anos antes da guerra, foram exibidas repetidamente pelo regime totalitário. "Ela queria ser atriz em Hollywood. Não conseguiu, mas tornou-se a cineasta de Hitler, subordinada diretamente ao Führer", explicou. Leni Riefenstahl não era nazista, mas era "fascinada pela estética das massas". Neste mesmo período, o Reich produziu alguns filmes antisemitas como "Judeu Süss" e "O Judeu Errante".

Mesmo antes do início oficial da guerra, com a invasão da Polônia pela Alemanha em setembro de 1939, Hollywood já voltava-se contra o nazismo. Desde 1937, a Warner Bros. produzia filmes abertamente anti-hitleristas. Luiz Carlos Merten destacou que por força da depressão, outros estúdios preferiam fazer comédias escapistas e musicais, mas a Warner sempre teve uma acentuada preocupação social. "Eles produziam filmes de gângster, eles produziam um ciclo de prisões, um ciclo de filmes sociais, de diretores como Marvin Leroy, Michael Curtiz. E foi a Warner o estúdio que primeiro começou a se preocupar com essa coisa". Outro centro de produção que desde cedo alertou o mundo para o perigo do nazismo foi a United Artists, um estúdio de artistas do qual Charles Cha plin era um dos fundadores.


Alerta ainda antes da guerra


Uma produção deste período deixou o Fürer especialmente furioso: "Confissões de um Espião Nazista". Dines destacou que mesmo com os protestos de Hitler, o filme foi exibido porque "nos Estados Unidos o cinema não era censurado pelo governo". Houve grande polêmica durante o processo de aprovação do roteiro. O crítico de cinema Ely Azeredo explicou que o sistema de censura interna dos estúdios de Hollywood dificultou a exibição dão filme.

"Joseph Brin que era o manda-chuva desse código de produção, procurou aconselhar a Warner de que eles poderiam perder o mercado na Europa com um filme dessa natureza e ponderava que Hitler criou um bem estar para o povo alemão. Enfim, colocando a Alemanha a ombrear com outras nações industriais. E que seria um erro comercial para a própria Warner. Ele falou, falou, mas os irmãos Warner bateram na mesa e disseram: ‘o filme vai’". Já em 1939, a Warner produziu "Sargento York", ambientado na Primeira Guerra Mundial. O personagem principal, interpretado por Garry Cooper, era um pacifista. "Ele tinha aquela decisão de não usar armas, de não combater. Sendo pacifista, ele acaba durante a guerra usando a arma, matando alguns semelhantes, e se convencendo de que em certas ocasiões, para salvar, outras vidas, é preciso matar", disse Ely Azeredo.

Na linha de frente da guerra aberta de Hollywood contra a suástica, estavam refugiados alemães e austríacos, como Fritz Lang, Otto Preminger, Robert Siodmak, Douglas Sirk, Michael Curtiz e Fred Zinneman. "Outro grande nome deste período é Billy Wilder", disse Dines. Seu filme "Cinco Covas para o Egito" tinha como tema a guerra no deserto. "Os aliados acabavam de desembarcar no norte da África. Era preciso comemorar as primeiras vitórias contra os nazistas desde a queda da França. O marechal Rommel havia sido abatido pelos ingleses e Billy Wilder escolhe para personificá-lo um dos maiores cineastas alemães, Erich von Stroheim",explicou Dines. De tanto interpretar nazistas, o ator acabou se transformando em um protótipo do militar alemão.


A contribuição dos refugiados


"Houve um momento em que toda aquela gente, todos aqueles refugiados, que tinham ido da Alemanha, da França todos aqueles diretores, roteiristas, fotógrafos etc, todos em Holywood começaram um trabalho de conscientização, que estava ocorrendo realmente, uma coisa incrível, horrível na Europa. E essa consciência foi se acentuando. O papel desses imigrantes europeus, foi determinante, foi muito forte", explicou Luiz Carlos Merten. Grandes diretores de Holywood fizeram documentários sobre o conflito, John Ford, por exemplo, que fez um filme registrando a batalha de Midlleway.

E entre os refugiados franceses, o preferido de Ely Azeredo é Jean Renoir, que fez um filme sobre a resistência da Noruega. "Em relação aos alemães, em filme pequeno de poucas ambições. Mas ele fez nos Estados Unidos em filme maravilhoso chamado ‘Amor à terra’. Um filme passado entre agricultores sobre o sul dos Estados Unidos, extremamente realista", avaliou o crítico de cinema. Para Azeredo, o cinema americano é um cinema de emigração, nunca é um cinema "All American".


O riso contra a barbárie


Impressionado com a Noite dos Cristais, quando em 1938 uma série de ataques destruiu sinagogas e lojas de judeus na Alemanha, Charles Chaplin decidiu produzir um filme ridicularizando Hitler. Em 1940, estreou "O Grande Ditador". O filme foi censurado em diversos países, inclusive no Brasil. Chaplin vive dois personagens no longa-metragem: um barbeiro judeu e o ditador Hynkel. Dines destacou que a semelhanças entre os bigodes de Chaplin e Hitler não foi casual. "No inicio da carreira como agente provocador, Hitler queria no rosto algo que o tornasse imediatamente reconhecido. Escolheu o bigodinho de Charlie Chaplin, o comediante mais famoso no mundo", disse.

O jornalista destacou que Hitler viu o filme duas vezes e ficou furioso, pois os Estados Unidos e a Alemanha ainda mantinham relações diplomáticas. "O ditador considerou o filme como uma agressão, as alusões eram diretas demais: Hitler era Adenoid Hynkel, Göring era Herring, arenque, Goebbels era Garbish (em inglês, lixo). Ao contrário de "Tempos Modernos", Chaplin usou e abusou do som e da palavra falada. Há dois discursos: um deles do ditador Hynkel, uma sátira em alemão caricatural imitando as falas delirantes e histéricas do Führer. O outro (naturalmente em inglês) é pronunciado através do rádio pelo barbeiro judeu, fingindo que é o ditador. Dirigido à sua amada Hannah que, na realidade, era a então mulher de Chaplin, a rebelde Paulette Goddard. Um dos textos mais bonitos do cinema, seis minutos de amor à humanidade, de fé e esperança num mundo sem guerras", avaliou.


You must remember this

Em 1942, estreou aquele que seria considerado como o filme mais emblemático da Segunda Guerra Mundial: "Casablanca". Protagonizado por Ingrid Bergman e Humphrey Bogart, o clássico da Warner Passado na cidade marroquina em poder dos franceses colaboracionistas mostra o dilema da personagem de Bergman dividida entre duas paixões. "A Suécia era neutra, mas a sueca Ingrid Bergman jamais vacilou em apoiar a causa anti-nazista", disse Dines. A produção do filme foi conturbada.

O roteiro era aprovado apenas na noite anterior às filmagens. "A história é toda implausível, escrita diariamente, a produção do filme inteiramente louca", comentou o crítico de cinema Sérgio Augusto. O final foi decidido pelo diretor Michael Curtiz durante a filmagem da última cena. Inesperadamente, o casal de protagonistas não termina junto. "Só o fato de o casal não ficar unido, haver uma renúncia isso já era uma grande novidade em Hollywood na época", disse Luiz Carlos Merten. O crítico de cinema explicou que o filme é carregado de códigos.

A produção de Hollywood não atingia apenas aos adultos. Ainda crianças no período da guerra, os escritores Luis Fernando Veríssimo e Moacyr Scliar contaram suas impressões para Dines. "Eu fiquei tão entusiasmado com aquilo que, nos meus brinquedos solitários, comecei a matar japoneses e alemães. Tanto, que até chegaram a me levar ao médico porque eu estava excitado demais com a guerra". Um filme que marcou Scliar foi "Passagem para Marselha", protagonizado por Humphrey Bogart, sobre a resistência dos franceses contra o nazismo. "Tem uma cena em que um jovem adolescente atingido por balas alemães morre gritando ‘vive la France e que a gente chorava. Aqueles filmes tinham uma grande capacidade de mobilizar o nosso sentimento, que era um sentimento na cionalista", relembrou.


A mobilização dos artistas

Artistas foram convocados para participar do esforço de guerra. Grandes nomes pegaram em armas e lutaram nos campos de batalha, como Clark Gable. Outro, fizeram parte do esforço de guerra holywoodiano, como Marlene Dietrich e Carmem Miranda. John Wayne, por exemplo, virou herói de guerra na memória dos espectadores, sem ter dado um único disparo durante a guerra, como contou o escritor Ruy Castro. Sérgio Augusto comentou a idéia das Cantinas de Holywood, que uniam oficiais, soldados e artistas em uma cavalariça alugada por Bete Davis. A iniciativa virou um filme: "Um sonho de Holywood". Os atores lavavam pratos e serviam os soldados para transmitir a idéia de união. Em uma cena do filme, ao saber que estava dançando com a atriz Joan Crawford, um soldado desmaia.


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Publicado no Observatório da Imprensa – 8/10/2009

http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=558JDB005

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

É tudo marginal, entendeu bem? [ E O CINEMA BRASILEIRO? ]








“É tudo marginal, entendeu bem?!” É com irreverência, deboche e ácida ironia que Paulo César Peréio define o atual cinema brasileiro. Às vésperas de completar 69 anos, o ator garante que o “sistema” engoliu a chamada “vanguarda da arte”. “O cinema marginal não existe mais. Todo o cinema brasileiro é marginal, estamos à margem do mundial”, dispara.

Peréio esbanja críticas às recentes produções que adotam a linguagem televisiva. “Pegam atores de novela e fazem um ‘filmeco’, com toda aquela linguagem televisiva de merda”, diz o ator que estreou na tela grande em 1964 com Os fuzis, filme de Ruy Guerra. A partir daí, tornou-se ícone do cinema marginal e da pornochanchada, correntes iniciadas na década de 1960, que retratavam a situação cultural e social do país de forma irreverente e debochada. Para ele, a televisão é o reduto do ‘sim’. “O único lugar que sobrou para o ‘não’ foi o teatro que, de tão miserável, pode ser seu próprio dono. Por isso não morreu.”

E é no palco que Peréio comemora seus 50 anos de carreira artística. Ao lado do filho, João Velho, estreia, em outubro, uma adaptação livre da peça Escute, Zé-Ninguém!, do austríaco Wilhelm Reich (1897-1957), que aqui leva o nome de Escuta, Zé Mané.

A estratégia de exportação dos blockbusters nacionais também é criticada pelo ator. “Temos paixão por tudo o que é estrangeiro. Pô, pensa um pouco! O povo é colonizado, xenófilo e espera-se que o cinema brasileiro vá fazer frente ao americano ou europeu? Deus do céu! Tem cinco distribuidoras americanas no Brasil que dominam o mercado, para uma distribuidora nacional.”

Espelho dos seus próprios personagens e proprietário de um estiloso óculos à moda James Dean, Peréio oscila entre a ficção e a realidade. “Não sei exatamente a fronteira entre um e outro. Por isso amo o jornalismo e adoro documentários.” ©






Fonte: http://www2.livrariacultura.com.br/culturanews

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

The Wall

Por Jimii


O Pink Floyd acabou em 1982, como sabe todo mundo que ama o rock. Depois do álbum Final Cut, o líder Roger Waters abandonou de maneira tempestuosa a banda, que conseguiu, na justiça, o direito de continuar existindo com o mesmo nome. Mas perdeu a essência que lhe dava a personalidade paranóica e egocêntrica de Waters, um sobrevivente dos anos 60, que já vira ser levado para as trevas da loucura um outro fundador da banda, o seu amigo, Syd Barrett. Onde a amargura de Waters se manifestou de maneira mais brilhante foi no álbum duplo The Wall, um disco conceitual, cujas canções giram em torno da história de um rockstar que entrou em um beco sem saída existencial.

Este personagem, na realidade, era o próprio Waters, que chora toda a tristeza de não ter conhecido o pai, morto na guerra e a fascistização da política inglesa com Tatcher. Aliado a isto, há a influência do punk, que levou a banda a sujar um pouco seu som, tão “sinfônico” nos álbuns anteriores. Resultou em uma obra forte, densa, destinada a marcar para sempre a cena pop. Toda a estética de The Wall desembocava, naturalmente, na possibilidade de ser explorada cinematograficamente. Convidaram Alan Parker para dirigir o projeto. O próprio Waters escreveu o roteiro e queria atuar no papel principal. Porém, como ele era muito feio para estrelar qualquer coisa no cinema, chamaram Bob Geldof, na época ainda desconhecido do público.

Alan Parker é um mestre das imagens, e assim, sua associação com o disco do Pink Floyd só poderia resultar em um de seus melhores filmes. Parker declarou certa vez que detestou ter feito The Wall em função da quantidade de problemas que teve que enfrentar para realizá-lo. Grande parte deles, com certeza, deve ter sido por causa do relacionamento com Roger Waters, pessoa de temperamento difícil, que chegou a declarar não gostar do filme. “Provavelmente porque não é um filme dele”, respondeu Parker em entrevista posterior.

Mas o filme, em si, era de realização difícil, porque diferente de tudo o que fora feito até então. Não se sabe se é um musical, um drama ou um grande vídeoclip. O clima é totalmente sem alegria. Mistura desenhos animados e cenas surrealistas. A história do é um grande mergulho na miséria pessoal do personagem. Um processo de degradação. Quem busca motivos para sonhar e sorrir deve passar longe deste filme, incrivelmente pessimista.

Antes de um show, o cantor Pink está sozinho em seu apartamento, catatônico. Uma faxineira tenta abrir a porta para fazer a limpeza. De repente, na batida poderosa de Nick Mason – um dos melhores bateristas de rock de todos os tempos – em In The Flesh, passa-se para uma rebelião de estudantes, com coquetéis molotov voando e explodindo viaturas policiais. A polícia chegando e descendo o cacete em todo mundo.

A seqüência de cenas segue a temática do álbum. Na canção “Mother”, por exemplo, vemos como a influencia de uma mãe superprotetora afeta negativamente o desenvolvimento emocional do menino. Já adulto, ele negligencia de tal forma a esposa que ela não vê outra saída a não ser traí-lo, o que acaba por agravar ainda mais seu estado mental. Na famosíssima “Another Brick In The Wall” Parker/ Waters faz uma crítica feroz ao sistema educacional inglês, ao mostrar estudantes caindo dentro de uma máquina de moer carne.

Pink quer morrer, mas ele é “salvo” do suicídio por seu empresário, pois precisa fazer um show, e há uma platéia o esperando. O poder que ele tem perante o público o deixa enlouquecido e ele se torna um líder fascista, mandando massacrar tudo o que fosse diferente, negros, judeus comunistas, homossexuais. Tudo na batida ensurdecedora de “Run Like Hell”. Há uma crítica evidente à intolerância da sociedade inglesa, simbolizada pelo despedaçamento da bandeira inglesa, sendo que a única coisa que sobra da Union Jack é uma cruz vermelha sangrando.

No final, o personagem, já totalmente destruído, pretende abandonar este papel e voltar a ser ele mesmo. Quer saber se o que aconteceu consigo foi por culpa dos outros ou de si próprio. Segue-se um julgamento, todo realizado em animação, onde ele é acusado de querer mostrar “sentimentos humanos”. As pessoas que passaram por sua vida aparecem, todas, para acusá-lo, exceto, é claro, sua mãe. Por fim, ele acaba condenado a ter o muro que o envolvia derrubado, para ficar exposto perante seus pares.

Não há um final feliz. O que se vê é apenas um dia claro e crianças pobres brincando em meio ao entulho. The Wall é um filme sem esperança. Não há saída para os sonhos humanos. Na verdade, ele é uma crítica ao capitalismo monopolista que sucedeu, no início do século XX, o capitalismo concorrencial, fenômeno já previsto por Marx e desenvolvido pela Escola de Frankfurt. O advento do nazifascismo não foi algo isolado, mas a chegada ao poder de uma mentalidade que está aí, não foi derrotada como nos disseram os filmes de Hollywood. Para um tempo em que qualquer ética que respeite o ser humano perde seu sentido, só resta o desespero e a violência.


Fonte: http://recantodasletras.uol.com.br/resenhasdefilmes/



Saiba mais:


Filmes: Pink Floyd:
http://arapongasrockmotor.blogspot.com/search/label/Filmes%3A%20Pink%20Floyd

Outra visão:
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