sexta-feira, 24 de abril de 2009

Próxima Reunião: 26/04/09

Domingo (26/04/09) haverá reunião Ordinária do Cineclube AZouganda na casa de Nando às 14h.

P.S.: A reunião é aberta a todos. Traga sua idéia!

A casa de Nando fica no bairro do Cabanga. Maiores informações: 8705-3346 (Nando) ou 9950-0166 (Amanda)


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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Exibição ADIADA para hoje, 23 de abril

Por falha técnica e estrutural do Apoio Técnico da FFPNM, a exibição do filme Zelig que era pra ter acontecido ontem será hoje (23/04/09), às 19h30, na quadra da FFPNM.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Zelig - O Homem Camaleão

Zelig – O Homem Camaleão

Por João Luís de Almeida Machado

Edição: Amanda Ramos


Camaleão [...] 3. Fig. Indivíduo que assume o caráter conveniente aos seus interesses. 4. Indivíduo que adapta sua opinião ao interesse do momento. (definição extraída do Dicionário Aurélio).


A definição apresentada acima é extremamente representativa para que possamos entender com clareza a idéia do filme "Zelig", do incensado e polêmico cineasta norte-americano Woody Allen. Zelig é, afinal de contas, o nome do personagem principal, interpretado pelo próprio Woody Allen, apresentado a todos como o verdadeiro camaleão-humano, capaz de alternar sua personalidade e sua aparência de acordo com o ambiente em que se encontra inserido.

A figura do homem-camaleão – Leonard Zelig - surge em meio ao ritmo alucinante da década de 1920, na efervescência do American Way of Life, quando a imprensa vive de escândalos e novidades escabrosas e chocantes que permitam a venda de tiragens cada vez maiores de seus jornais. E para que tudo tenha um aspecto de maior fidedignidade, Zelig é apresentado em vários momentos ao lado de figuras destacadas da sociedade norte-americana da época, como o presidente Woodrow Wilson, o jogador de baseball Babe Ruth, o ator Charles Chaplin ou o escritor F. Scott Fitzgerald.

É óbvio que o filme extrapola a noção de múltiplas personalidades a ponto de fazer com que o personagem de Allen seja capaz de se transformar em um chinês, em um negro ou mesmo numa pessoa obesa ao mesmo tempo em que incorpora características culturais próprias de pessoas que apresentem esses tipos étnicos ou físicos. Se não fosse dessa forma, certamente não estaríamos diante de uma comédia de Woody Allen, que sempre aborda um tema diferenciado, explorado de forma cômica, apresentado ao público dentro de padrões fílmicos pouco convencionais e que leva, necessariamente as pessoas a refletir e a rir.

Mas, de que forma podemos pensar a respeito do caso de Leonard Zelig, esse intrigante personagem que encarna a sina do homem-camaleão. Será ele fruto de uma sociedade complexa, em mutação? Resultará sua anomalia das doenças da modernidade, onde as pessoas correm com grande intensidade para cumprir com suas rotinas de vida e tem que se adaptar constantemente a novos ambientes, situações e pessoas? De que forma a psicologia analisa casos de múltipla personalidade? O que existe de Zelig dentro de cada um de nós?


Endereço deste artigo: http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=105

Conversas com Woody Allen: http://www.cosacnaify.com.br/noticias/extra/woody/woody.html
Transtornos Dissociativos: http://www.psicosite.com.br/tra/sod/dissociativo.htm


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terça-feira, 14 de abril de 2009

Festa "Cinema, Cachaça e Pólvora"

No dia 11 de abril de 2006 acontecia a estréia do Cineclube AZouganda na FFPNM com a exibição do filme “Má Educação”, do diretor espanhol Almodóvar.

Passados quatro anos, resolvemos comemorar com uma festa de mistura explosiva.
Como dia 11 caiu no sábado e a sexta anterior foi santa, comemoraremos na próxima sexta-feira, dia 17 de abril.

O lugar não poderia ser diferente: bar de Flavinha, das 19h30 às 21h40. O tema energético é: “Cinema, Cachaça e Pólvora”.


SERVIÇO:

É O QUÊ? FESTA CINEMA, CACHAÇA E PÓLVORA
E VAI TER O QUÊ? EXIBIÇÃO DE FILME + COLETÂNEA MUSICAL
ONDE? BAR DE FLAVINHA – NAZARÉ DA MATA
QUANDO? 17/04/09 – SEXTA-FEIRA!
HORÁRIO? A PARTIR DAS 19H30
E PAGA? PAGA TUA BEBIDA, TUA COMIDA E TRAZ UM PRESENTE PRA GENTE!


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sexta-feira, 10 de abril de 2009

Próxima Exibição: Zelig - 22 de abril


22 de abril, quarta-feira
Quadra da FFPNM, às 19h30
ENTRADA GRATUITA


O Cineclube AZouganda orgulhosamente apresenta:

Zelig


O filme Zelig nos dá a oportunidade de refletir e discutir sobre o tema filosófico da identidade pessoal, isto é, da persistência e unidade das pessoas ao longo do tempo.
O personagem principal do filme é Leonard Zelig, um sujeito que torna-se semelhante àqueles de quem se aproxima porque assim sente-se seguro.
A partir da situação desse personagem, veremos a tese de Jean-Paul Sartre (1905-1980) que a existência humana precede sua essência, isto é, que o homem primeiro existe, depois define-se.
Além disso, veremos a tese relacionada de Ian Hacking (1936-) sobre a invenção histórica de tipos de pessoas, pois a mesma desenvolve pontos latentes na tese de Sartre e permite mostrar que, de certa forma, o modo camaleônico de ser de Zelig é mais comum do que parece à primeira vista. "


Gênero: Comédia
Duração: 79 min.
Direção: Woody Allen
Origem/Ano: EUA / 1983

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=fsjt-lNtSfg


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quinta-feira, 9 de abril de 2009

Cineclube AZouganda no Programa Plano Aberto: 11 de abril

Povus, a matéria que foi gravada com o Cineclube AZouganda em setembro do ano passado irá ao ar no próximo sábado, 11 de abril de 2009, às 11h através do Programa Plano Aberto, TV Clube, Canal 9.

O Plano Aberto é um programa que abre espaço para o audiovisual pernambucano em suas mais diversas formas. Vai ao ar todo sábado às 11h pela TV Clube - Canal 9.

Assista a matéria: http://www.youtube.com/watch?v=Kk3Oa-L_xb4

Ver fotos da gravação: http://www.orkut.com.br/Main#Album.aspx?uid=6247849042377615834&aid=1222151285

Saiba mais: http://www.planoaberto.com.br/ ; www.cineclubeazouganda.blogspot.com

sábado, 4 de abril de 2009

A gente não quer só comida?

A gente não quer só comida?

O Vale-cultura, uma das propostas que compõem a reformulação da Lei Rouanet, em consulta pública, fará com que pelo menos 12 milhões de trabalhadores disponham de R$ 50 mensais para consumir cultura. Quanto isso pode ajudar na valorização da cultura?

Por Anna Carolina Raposo

Entre as propostas apresentadas pelo Ministério da Cultura na reformulação da Lei Rouanet, em consulta pública na internet até meados de maio, uma iniciativa anima o mercado cultural: o Vale-Cultura. O novo subsídio integrará a cesta de benefícios da qual usufruem trabalhadores registrados, funcionários das empresas de lucro real, ou tributável. Eles receberão, além dos vales refeição e transporte, o montante extra de R$50 para ser gasto exclusivamente com alimento para a mente. Se sair do papel, o Vale-Cultura poderá gerar um aumento estimado em 12 milhões de pessoas entre consumidores de livros, teatro, cinema, exposições.

O ministro Juca Ferreira, quando apresentou o projeto, comparou seu funcionamento ao do "tíquete-refeiçã o". No salário do trabalhador, a dedução será de R$10, ou 20% do valor estabelecido para o benefício. O governo arcaria com 30%, e os outros 50% seriam assumidos pelas empresas. A expectativa do MinC é que de o mercado cultural seja impactado de forma similar ao setor alimentar depois de instituído o vale-alimentaçã o. Se for aprovado pelo Congresso, o vale-cultura representará uma preocupação, até então inédita, com o investimento no consumo, e não apenas na produção cultural, dizem os especialistas consultados.

Mais que comida

"Existe um aspecto muito positivo, que é ajudar na formação de um público para cultura. Não é só o aumento do público que consome cultura, mas o incentivo a uma mentalidade de procura pela cultura, proporcionar o acesso a pessoas que antes não tinham", afirma Fábio Fabio Maciel, presidente do Instituto Pensarte, organização cultural de interesse público que promove debates e ações sobre os avanços das políticas culturais no Brasil.

Para Maciel, o benefício auxilia na conscientizaçã o sobre a relevância da cultura para a formação individual, intelectual. "É um primeiro passo para uma revisão de valores. Mas será necessária a divulgação da importância em participar da cultura. O trabalhador tem que ver que aquilo vale a pena, afinal, ele também está pagando por isso". Segundo o MinC, apenas 14% da população brasileira vai ao cinema ao menos uma vez por mês, 92% não frequenta museus, 93% nunca vai à exposições de arte, e 78% nunca assiste a espetáculos de dança.

João Leiva, presidente da J. Leiva Cultura e Esporte, consultoria especializada no desenvolvimento de políticas culturais e esportivas para empresas, acredita que, independentemente da aprovação, uma proposta como a do Vale-Cultura gera uma discussão positiva sobre a importância dada à cultura. "É uma boa iniciativa e pode ter sucesso. Existe o benefício econômico direto de aumentar bilheteria, mas há um benefício maior, o de aumentar o acesso do trabalhador à cultura e a educação. As grandes dificuldades, no entanto, são um reconhecimento interno na empresa sobre o valor disso, e o sentimento do trabalhador de que o benefício realmente agrega".

Fábio Maciel crê que não haverá resistência por parte dos empregadores em aderir ao Vale-Cultura. "No que diz respeito à imagem, pode 'pegar muito bem'. Por conta disso, várias empresas vão aderir", acredita.

Democratização

O presidente do Pensarte prevê ainda mudanças na abordagem dos produtores de cultura com relação à divulgação de seus eventos e conteúdos. "Deve haver uma propaganda mais dirigida, em contato com as empregadoras. Vão ser criadas parcerias com essas empresas para fazer a divulgação de uma maneira direta para os próprios funcionários", considera.

Para Maciel, o Vale-Cultura é a parte inicial de um longo processo de democratização da cultura. "No princípio, os R$50 não vão garantir acesso às produções culturais mais caras, mas vai possibilitar uma difusão maior da produção artística. A possibilidade de escolha aumenta. E, se pensarmos em ações conjuntas atreladas ao fomento à produção, espetáculos caros podem se tornar bastante acessíveis ao público. As pessoas às quais o vale beneficia já têm suas necessidades básicas atendidas. Depois que garante-se a sobrevivência, valoriza-se o humano. E investir em cultura é valorizar o Humano".--

Próxima Reunião: 05/04/09

Amanhã (05/04/09) haverá reunião Ordinária do Cineclube AZouganda na casa de Nando às 14h.

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Em Paris

EM PARIS

Por Geo Euzebio


Pode parecer incoerente de minha parte dizer isso aqui, mas, assistir Em Paris sem nenhuma informação sobre a trama me trouxe a grata surpresa de gostar de um filme do qual eu não sabia o que esperar. Sutilmente, inclusive, só se pode estabelecer uma opinião sobre ele quando os créditos sobem, já que durante o desenrolar da trama se pode tentar prever várias soluções que resolveriam as questões propostas ao longo da uma hora e meia de filme. Não que ele fuja completamente de alguns clichês. Digamos que de forma elegante ele nos mostre novas formas de utilizá-los.

E isso foi o que mais me chamou a atenção, por isso chamei de elegante a maneira como o roteiro e a direção encontraram novas formas de escapar de obviedades que facilmente encontramos em filmes recentes. É muito comum se ouvir como resposta a esse tipo de crítica que a culpa vem do esgotamento de possibilidades diante da enorme quantidade de filmes produzidos ao longo da história do cinema. E falando ainda sobre o cinema francês – que sabemos, produziu alguns ótimos cineastas e mesmo escolas cinematográficas já repetidamente citadas e reproduzidas -, Christophe Honoré teria liberdade para apoiar-se nessa desculpa do esgotamento e preguiçosamente se deixar levar pelo mais fácil.

Mas é aí que ele nos presenteia com uma história que, apesar de parecer não querer para si o título de clássico ou o adjetivo de genial, tampouco pode ser taxada de comum: Logo no início, Jonathan (Louis Garrel) encontra um lugar reservado no apartamento de seu pai (Guy Marchand) para falar ao espectador sobre a história que veremos a seguir, e lá da varanda vai ligando o passado e o presente àquele futuro em que ele se encontra. Essa solução que eu chamaria de desmistificação da ficção (e sobre a qual deve existir um termo técnico, que desconheço agora), quando é criado um interlocutor que dialoga, digamos, francamente com o espectador tornando óbvio o caráter fictício daquilo que estamos prestes a assistir.

Logo em seguida somos apresentados à conturbada relação que levará Paul (Romain Duris) ao estado em que o encontraremos no futuro, em que ele voltou a dividir a vida com seu pai e seu irmão Jonathan. Após essa apresentação, outros pequenos truques legais: numa floresta não-verdejante o casal caminha numa espécie de passos marcados, onde somem atrás de uma árvore para reaparecer em frente à câmera, conversando sobre como se sentem diante daquele amor que parece – naquele momento – estar em seu começo, para logo depois o vermos fechados em um carro, numa floresta que pode ser a mesma, travando uma conversa silenciosa de gestos que denotam o desgaste daquela mesma relação, sempre exagerando no melodrama.

Abrindo um parêntese, não deixem de notar a cena em que Jonathan pára em frente a um cinema e o vemos em meio a dois cartazes: um é de Marcas da Violência (que na França foi distribuído através da mesma distribuidora de Em Paris) e o outro é de Last Days, filme de Gus Van Sant e cujo protagonista, Michael Pitt, foi companheiro de cena de Garrel no filme que o apresentou ao mundo, Os Sonhadores. Enfim, o cinema como auto-referência de si mesmo.

As cenas finais também guardam algum lirismo: naquela intimidade de irmãos que sempre dividiram tudo, Jonathan conta a Paul como foi seu dia cujos pensamentos e ações estavam voltados em honra dele e pede, como em retribuição, que Paul leia de novo a historinha de Tom e Loulou, o coelho e o lobo que eram amigos e ensinaram um ao outro o medo-do-coelho e o medo-do-lobo, e assistindo ao filme vocês entenderão melhor. Daí a história segue para seu começo, que também é o fim e que também é o início, assim, circularmente...


Adaptado do: http://www.cineplayers.com/critica.php?id=1268


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