quinta-feira, 22 de março de 2007

AMARCORD


"Amarcord", próximo filme que será exibido pelo Cineclube AZouganda, é dirigido pelo famigerado cineasta italiano Federico Fellini. O filme é uma comédia em tom memorialístico que também fala sobre a repressão do fascismo na Itália. Vale a pena redundar e lembrar que Fellini também é diretor dos "marcos" no cinema: "A Doce Vida", "Oito e Meio" e "La Strada".

FILME: "Amarcord"
DIREÇÃO: Federico Fellini
ORIGEM: Itália
ANO: 1973

Exibição:
DIA: 27 de março de 2007, terça-feira
LOCAL: Quadra da FFPNM
HORA: 19h30

sexta-feira, 16 de março de 2007

Durma com uma bronca dessa!

Aquela década, 80, que estamos laborando para que o retorno a sacralize, sendo ela mesma dessacralizadora, foi um saco de gato. Saco de gato vira-lata. Porque o exagero, a ressaca(?), tecnologia, locadoras de VHS, Almodóvar, Madonna, toda a espécie de originalidade e também previsibilidade pro “fake”, está na 80. E nós, 2000, estamos numa de ressacralidade. Digo saco de gato vira-lata por causa do vale-tudo, diferentemente de hoje, pois estamos vivendo sob a regência do “fake” monocromático. Não sendo o “fake” uma característica essencialmente negativa, pois não falo disso assim com desprezo total, monolítico. Falo só dessa nossa tendência a retomar alguns acontecimentos (a maioria inverossímeis) com um exacerbado romantismo piegas. Há uns cinco anos, criou-se a ditadura da nostalgia “paz e amor”. Chegamos a usar novamente, mas diferentemente, a calça boca-sino. Agora estamos mais coloridos. Voltamos à inconseqüência inconseqüente da 80. Estampas, sobreposições nas blusas dos rapazes, um “exagero” a mais na roupa das meninas. Só que alguns juram que encontram um filhote de “persa” no meio de um saco de gato vira-lata. Devo dizer que os animais vira-latas são os que mais me fascinam. Mas nem todo vira-lata tem pedigree.
A nossa intenção de exibir A Hora do Pesadelo parte de uma idéia simples: engrossar a discussão sobre um fenômeno atualíssimo que tem a ver com a mercantilização de mapas de referências. Hollywood tá importando roteiro japonês, chinês. Alguns dizem que Hollywood “não engana”, que estamos passando por essa revolução cultural e que um dos pontos nevrálgicos desse acontecimento é o fim de Hollywood. Das gravadoras de música e tal. É verdade. Mas não acredito nesse “fim”. Acredito numa transformação.
A Hora do Pesadelo é um filme dirigido por Wes Craven, mesmo diretor da trilogia “Pânico” a qual fez tanto sucesso que boa parte dos filmes de terror de uns dois anos atrás eram cópias do modelo “Pânico”. Que é um modelo criado lá pelas bandas da floresta de Jason Voorhees, o “galã” da série de dez filmes Sexta-feira 13. A trilogia Pânico também fez o sucesso da “trilogia de quatro filmes” Todo Mundo em Pânico. E isso é bem representativo quando observamos as nossas reações, pois primeiro nos assustamos com o filme “original” e depois rimos dos nossos sustos com o filme-pastiche. Isso quer dizer que cinema não é pra ser visto com os mesmos óculos que usamos para ler uma dissertação acadêmica ou um jornal, esse cacoete totalizante. A Hora do Pesadelo nos ensina isso. Além de ter um roteiro genial com o genial Freddy Krueger. Só uma pergunta: A Hora do Pesadelo seria o filme de terror mais importante da história do cinema?
P.S.: Cardinot é Freddy Krueger do mangue? Carnenot... yes!

Artur Rogério, coordenação do AZouganda, 15 de março de 2007.

quarta-feira, 14 de março de 2007

"A HORA DO PESADELO"


Como todos devem estar sabendo, na próxima quinta-feira, 15 de março de 2007, o Cineclube AZouganda exibe "A Hora do Pesadelo", filme do diretor da trilogia "Pânico", Wes Craven. Seria esse o filme de terror mais importante na história do cinema? Esperamos um bom debate.
Filme: "A Hora do Pesadelo"
Origem: EUA
Ano: 1984
Direção: Wes Craven
Dia da exibição: 15 de março de 2007, quinta-feira
Local: Quadra da FFPNM-UPE
Hora: 19h30